Nova temporada do auxílio ao Evangelho no
lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 23 (Estranha
moral) , itens 7 e 8 (Deixar aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos)
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1ª parte: Prece de abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 143 - Acorda e ajuda
(Livro “Fonte Viva”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"Segue-me e deixa aos mortos o
cuidado de enterrar os seus mortos." - Jesus (Mateus, 8:22).
Jesus não
recomendou ao aprendiz deixasse aos cadáveres o cuidado de enterrar os
cadáveres, e sim conferisse "aos mortos o cuidado de enterrar os seus
mortos."
Há, em
verdade, grande diferença.
O cadáver
é carne sem vida, enquanto que um morto é alguém que se ausenta da vida.
Há muita
gente que perambula nas sombras da morte sem morrer.
Trânsfugas
(inimigos, desertores) da evolução, cerram-se (fecham-se) entre as paredes da própria mente,
cristalizados no egoísmo ou na vaidade, negando-se a partilhar a experiência
comum.
Mergulham-se
em sepulcros (túmulos) de ouro, de vício, de
amargura e ilusão. Se vitimados pela tentação da riqueza, moram em túmulos de
cifrões; se derrotados pelos hábitos perniciosos (nocivos,
prejudiciais), encarceram-se (trancam-se)
em grades de sombra; se prostrados (largados,
estendidos, mortos) pelo desalento (desânimo),
dormem no pranto (choro, lágrima) da bancarrota (falência) moral, e, se atormentados pelas mentiras
com que envolvem a si mesmos, residem sob as lápides, dificilmente permeáveis (penetráveis), dos enganos fatais.
Aprende a
participar da luta coletiva.
Sai, cada
dia, de ti mesmo, e busca sentir a dor do vizinho, a necessidade do próximo, as
angústias de teu Irmão e ajuda quanto possas.
Não te
galvanizes (viva) na esfera do próprio
"eu".
Desperta e
vive com todos, por todos e para todos, porque ninguém respira tão somente para
si.
Em
qualquer parte do Universo, somos usufrutuários do esforço e do sacrifício de
milhões de existências.
Cedamos
algo de nós mesmos, em favor dos outros, pelo muito que os outros fazem por
nós.
Recordemos,
desse modo, o ensinamento do Cristo.
Se
encontrares algum cadáver, dá-lhe a bênção da sepultura, na relação das tuas
obras de caridade, mas, em se tratando da jornada espiritual, deixa sempre
"aos mortos o cuidado de enterrar os seus mortos".
3ª parte:
Estudo do Evangelho:
Capítulo 23 (Estranha moral) , itens 7 e 8
(Deixar aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos)
Deixar
aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos
7. Disse
a outro: Segue-me; e o outro respondeu: Senhor, consente (permite) que, primeiro, eu vá enterrar meu pai. -
Jesus lhe retrucou: Deixa aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos; quanto
a ti, vai anunciar o reino de Deus. (S. LUCAS, cap. IX, vv. 59 e 60.)
8.
Que podem significar estas palavras: "Deixa aos mortos o cuidado de
enterrar seus mortos"? As considerações precedentes mostram, em primeiro
lugar, que, nas circunstâncias em que foram proferidas, não podiam conter
censura àquele que considerava um dever de piedade filial ir sepultar seu pai.
Tem, no entanto, um sentido profundo, que só o conhecimento mais completo da
vida espiritual podia tomar perceptível.
A vida espiritual é, com efeito, a
verdadeira vida, é a vida normal do Espírito, sendo-lhe transitória e
passageira a existência terrestre, espécie de morte, se comparada ao esplendor
e à atividade da outra. O corpo não passa de simples vestimenta grosseira que
temporariamente cobre o Espírito, verdadeiro grilhão (corrente,
algema) que o prende à gleba terrena, do qual se sente ele feliz em
libertar-se. O respeito que aos mortos se consagra não é a matéria que o
inspira; é, pela lembrança, o Espírito ausente quem o infunde (penetra, introduz). Ele é análogo (comparável) àquele que se vota (dedica) a+os objetos que lhe pertenceram, que ele
tocou e que as pessoas que lhe são afeiçoadas guardam como relíquias. Era isso
o que aquele homem não podia por si mesmo compreender. Jesus lho ensina,
dizendo: Não te preocupes com o corpo, pensa antes no Espírito; vai ensinar o
reino de Deus; vai dizer aos homens que a pátria deles não é a Terra, mas o
céu, porquanto somente lá transcorre a verdadeira vida.
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento:
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