sexta-feira, 30 de março de 2018

Novo Evangelho no lar Nº 59: Cap 7 - Bem aventurados os pobres de espírito - item 12 (Instruções dos Espíritos – O orgulho e a humildade)

 
Nova temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho segundo o espiritismo - Capítulo 7 - Bem aventurados os pobres de espírito - item 12 (Instruções dos Espíritos – O orgulho e a humildade)

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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.


1ª parte: Prece de abertura:

2ª parte: Leitura da página de preparo:

Página de preparo: Cap 12 – A senda (caminho) estreita (Livro "Ceifa de Luz" - Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier)

“Porfiai (teime, insista) por entrar pela porta estreita... JESUS (Lucas, 13:24.)

Não te aconselhes com a facilidade humana para a solução dos problemas que te
inquietam a alma.
Realização pede trabalho.
Vitória exige luta.
Muitos jornadeiam (seguem sua jornada) no mundo na larga avenida dos prazeres efêmeros (curtos, passageiros, breves) e esbarram no cipoal (dificuldade)
do tédio ou da intemperança (falta de moderação), quando não sucumbem (cair, acabar, morrer) sob as farpas do crime.
Muitos preferem a estrada agradável dos caprichos pessoais atendidos e caem,
desavisados, nos fojos (armadilhas) de tenebrosos enganos, quando não se despenham (caem) nos precipícios de tardio arrependimento.
Seja qual for a experiência em que te situas, na terra, lembra-te de que ninguém recebe um
berço entre homens para acomodar-se com a inércia, no desprezo deliberado às leis que
regem a vida.
Nosso dever é a nossa escola.
Por isso mesmo, a senda (caminho) estreita a que se refere Jesus é a fidelidade que nos cabe manter limpa e constante, no culto às obrigações assumidas diante do Bem Eterno.
Para sustentá-la, é imprescindível sacrificar no santuário do coração tudo aquilo que
constitua bagagem de sombra no campo de nossas aspirações e desejos.
Adaptamos-nos à disciplina do próprio espírito na garantia da felicidade geral é estabelecer
em nós próprios o caminho para o Céu que almejamos.
Não te detenhas no círculo das vantagens que se apagam em fulguração (brilho) passageira, de vez que a ociosidade compra, em desfavor de si mesma, as chagas (feridas, golpes) da penúria (miséria) e as trevas da ignorância.
Porfia (insista) na renuncia que eleva e edifica, enobrece e ilumina.
Não desdenhas a provação e o trabalho, a abnegação e o suor.
E, em todas as circunstâncias, recorda sempre que a "porta larga" é a paixão desregrada
do "eu" e a "porta estreita" é sempre o amor intraduzível e incomensurável de Deus.

3ª parte: Estudo do Evangelho:

Capítulo 7 - Bem aventurados os pobres de espírito - item 12 (Instruções dos Espíritos – O orgulho e a humildade)

O orgulho e a humildade

12. Homens, por que vos queixais das calamidades que vós mesmos amontoastes sobre as vossas cabeças? Desprezastes a santa e divina moral do Cristo; não vos espanteis, pois, de que a taça da iniquidade haja transbordado de todos os lados.
Generaliza-se o mal-estar. A quem inculpar, senão a vós que incessantemente procurais esmagar-vos uns aos outros? Não podeis ser felizes, sem mútua benevolência; mas, como pode a benevolência coexistir com o orgulho? O orgulho, eis a fonte de todos os vossos males. Aplicai-vos, portanto, em destruí-lo, se não lhe quiserdes perpetuar as funestas conseqüências. Um único meio se vos oferece para isso, mas infalível: tomardes para regra invariável do vosso proceder a lei do Cristo, lei que tendes repelido ou falseado em sua interpretação.
Por que haveis de ter em maior estima o que brilha e encanta os olhos, do que o que toca o coração? Por que fazeis do vício na opulência (riqueza) objeto das vossas adulações (bajulação), ao passo que desdenhais do verdadeiro mérito na obscuridade? Apresente-se em qualquer parte um rico debochado, perdido de corpo e alma, e todas as portas se lhe abrem, todas as atenções são para ele, enquanto ao homem de bem, que vive do seu trabalho, mal se dignam todos de saudá-lo com ar de proteção. Quando a consideração dispensada aos outros se mede pelo ouro que possuem ou pelo nome de que usam, que interesse podem eles ter em se corrigirem de seus defeitos?
Dar-se-ia o inverso, se a opinião geral fustigasse (condenasse, castigasse) o vicio dourado, tanto quanto o vicio em andrajos (trapos); mas, o orgulho se mostra indulgente para com tudo o que o lisonjeia. Século de cupidez (ambição, cobiça) e de dinheiro, dizeis. Sem dúvida; mas por que deixastes que as necessidades materiais sobrepujassem o bom senso e a razão? Por que há de cada um querer elevar-se acima de seu irmão? Desse fato sofre hoje a sociedade as conseqüências.
Não esqueçais que tal estado de coisas é sempre sinal certo de decadência moral. Quando o orgulho chega ao extremo, tem-se um indicio de queda próxima, porquanto Deus nunca deixa de castigar os soberbos. Se por vezes consente que eles subam, é para lhes dar tempo a reflexão e a que se emendem, sob os golpes que de quando em quando lhes desfere no orgulho para os advertir. Mas, em lugar de se humilharem, eles se revoltam. Então, cheia a medida, Deus os abate completamente e tanto mais horrível lhes é a queda, quanto mais alto hajam subido.
Pobre raça humana, cujo egoísmo corrompeu todas as sendas (caminhos), toma novamente coragem, apesar de tudo. Em sua misericórdia infinita, Deus te envia poderoso remédio para os teus males, um inesperado socorro à tua miséria. Abre os olhos à luz: aqui estão as almas dos que já não vivem na Terra e que te vêm chamar ao cumprimento dos deveres reais. Eles te dirão, com a autoridade da experiência, quanto as vaidades e as grandezas da vossa passageira existência são mesquinhas a par da eternidade. Dir-te-ão que, lá, o maior é aquele que haja sido o mais humilde entre os pequenos deste mundo; que aquele que mais amou os seus irmãos será também o mais amado no céu; que os poderosos da Terra, se abusaram da sua autoridade, ver-se-ão reduzidos a obedecer aos seus servos; que, finalmente, a humildade e a caridade, irmãs que andam sempre de mãos dadas, são os meios mais eficazes de se obter graça diante do Eterno. - Adolfo, bispo de Argel. (Marmande, 1862.)


 4ª parte: Prece pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:

5ª parte: Fluidificação da água:

6ª parte: Prece de encerramento:






sexta-feira, 23 de março de 2018

Novo Evangelho no lar Nº 58: Cap 7 - Bem aventurados os pobres de espírito - item 11 (Instruções dos Espíritos – O orgulho e a humildade)


Nova temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho segundo o espiritismo - Capítulo 7 - Bem aventurados os pobres de espírito - item 11 (Instruções dos Espíritos – O orgulho e a humildade)




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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.

1ª parte: Prece de abertura:

2ª parte: Leitura da página de preparo:

Página de preparo: Cap 39 – Convite ao bem  (Livro "Pão Nosso" - Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier)

“Mas, quando fores convidado, vai.” – Jesus. (Lucas,14:10.) 

Em todas as épocas, o bem constitui a fonte divina, suscetível (que torna possível) de fornecer-nos valores imortais.
O homem de reflexão terá observado que todo o período infantil é conjunto de apelos ao sublime manancial (origem, princípio).
O convite sagrado é repetido, anos a fio. Vem através dos amorosos pais humanos, dos mentores escolares, da leitura salutar (sadia), do sentimento religioso, dos amigos comuns. Entretanto, raras inteligências atingem a juventude, de atenção fixa no chamamento elevado.
Quase toda gente ouve as requisições da natureza inferior, olvidando (esquecendo) deveres preciosos. Os apelos, todavia, continuam...
Aqui, é um livro amigo, revelando a verdade em silêncio; ali, é um companheiro generoso que insiste em favor das realidades luminosas da vida...
A rebeldia, porém, ainda mesmo em plena madureza do homem, costuma rir inconscientemente, passando, todavia, em marcha compulsória, na direção dos desencantos naturais, que lhe impõem mais equilibrados pensamentos.
No Evangelho de Jesus, o convite ao bem reveste-se de claridades eternas. Atendendo-o, poderemos seguir ao encontro de Nosso Pai, sem hesitações.
Se o clarim cristão já te alcançou os ouvidos, aceita-lhe as clarinadas sem vacilar.
Não esperes pelo aguilhão (dor, espinho) da necessidade.
Sob a tormenta, é cada vez mais difícil a visão do porto.
A maioria dos nossos irmãos na Terra caminha para Deus, sob o ultimato das dores, mas não aguardes pelo açoite (castigo, dores) de sombras, quando podes seguir, calmamente, pelas estradas claras do amor.


3ª parte: Estudo do Evangelho:

Capítulo 7 - Bem aventurados os pobres de espírito - item 11 (Instruções dos Espíritos – O orgulho e a humildade)

O orgulho e a humildade

11. Continuação...
Oh! meu Deus, será preciso que o Cristo volte segunda vez à Terra para ensinar aos homens as tuas leis, que eles olvidam (esquecem)? Terá que de novo expulsar do templo os vendedores que conspurcam (sujam, mancham, corrompem) a tua casa, casa que é unicamente de oração? E, quem sabe? ó homens! se o não renegaríeis como outrora, caso Deus vos concedesse essa graça! Chamar-lhe-íeis blasfemador (quem diz absurdos), porque abateria o orgulho dos modernos fariseus. E bem possível que o fizésseis perlustrar (percorrer) novamente o caminho do Gólgota (calvário, sofrimento).
(Fariseus: grupo de judeus que obedecia a leis religiosas rígidas. Os fariseus viveram na Judéia, Palestina, no tempo de Jesus. Não mantinham relações com os não-crentes ou com os judeus estranhos ao seu próprio grupo. Os fariseus consideravam-se mais justos e santos do que os outros em geral.)
Quando Moisés subiu ao monte Sinai para receber os mandamentos de Deus, o povo de Israel, entregue a si mesmo, abandonou o Deus verdadeiro. Homens e mulheres deram o ouro e as jóias que possuíam, para que se construísse um ídolo que entraram a adorar. Vós outros, homens civilizados, os imitais. O Cristo vos legou a sua doutrina; deu-vos o exemplo de todas as virtudes e tudo abandonastes, exemplos e preceitos. Concorrendo para isso com as vossas paixões, fizestes um Deus a vosso jeito: segundo uns, terrível e sanguinário; segundo outros, alheado (desatento, sem se importar) dos interesses do mundo. O Deus que fabricastes é ainda o bezerro de ouro que cada um adapta aos seus gostos e às suas idéias.
Despertai, meus irmãos, meus amigos. Que a voz dos Espíritos ecoe nos vossos corações. Sede generosos e caridosos, sem ostentação, isto é, fazei o bem com humildade. Que cada um proceda pouco a pouco à demolição dos altares que todos ergueram ao orgulho. Numa palavra: sede verdadeiros cristãos e tereis o reino da verdade. Não continueis a duvidar da bondade de Deus, quando dela vos dá ele tantas provas. Vimos preparar os caminhos para que as profecias se cumpram. Quando o Senhor vos der uma manifestação mais retumbante (intensa, forte) da sua demência, que o enviado celeste já vos encontre formando uma grande família; que os vossos corações, mansos e humildes, sejam dignos de ouvir a palavra divina que ele vos vem trazer; que ao eleito somente se deparem em seu caminho as palmas que aí tenhais deposto, volvendo ao bem, à caridade, à fraternidade. Então, o vosso mundo se tornará o paraíso terrestre. Mas, se permanecerdes insensíveis à voz dos Espíritos enviados para depurar (aprimorar, melhorar) e renovar a vossa sociedade civilizada, rica de ciências, mas, no entanto, tão pobre de bons sentimentos, ah! então não nos restará senão chorar e gemer pela vossa sorte. Mas, não, assim não será. Voltai para Deus, vosso pai, e todos nós que houvermos contribuído para o cumprimento da sua vontade entoaremos o cântico de ação de graças, agradecendo-lhe a inesgotável bondade e glorificando-o por todos os séculos dos séculos. Assim seja. Lacordaire. (Constantina, 1863.)

 4ª parte: Prece pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:

5ª parte: Fluidificação da água:


6ª parte: Prece de encerramento:






sexta-feira, 16 de março de 2018

Novo Evangelho no lar Nº 57: Cap 7 - Bem aventurados os pobres de espírito - item 11 (Instruções dos Espíritos – O orgulho e a humildade)

Nova temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho segundo o espiritismo - Capítulo 7 - Bem aventurados os pobres de espírito - item 11 (Instruções dos Espíritos – O orgulho e a humildade)


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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.

1ª parte: Prece de abertura: 

2ª parte: Leitura da página de preparo: 

Página de preparo: Cap 62 - Devagar, mas sempre  (Livro "Fonte Viva" - Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier) 

“Mas ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova, de dia em dia.” – Paulo. (2ª Epístola aos Coríntios, 4:16.) 

Observa o espírito de seqüência e gradação (crescimento) que prevalece nos mínimos setores da Natureza. 
Nada se realiza aos saltos e, na pauta da Lei Divina, não existe privilégio em parte alguma. 
Enche-se a espiga de grão em grão. 
Desenvolve-se a árvore, milímetro a milímetro. 
Nasce a floresta de sementes insignificantes. 
Levanta-se a construção, peça por peça. 
Começa o tecido nos fios. 
As mais famosas páginas foram produzidas, letra a letra. 
A cidade mais rica é edificada, palmo a palmo. As maiores fortunas de ouro e pedras foram extraídas do solo, fragmento a fragmento. 
A estrada mais longa é pavimentada, metro a metro. 
O grande rio que se despeja no mar é conjunto de filetes líquidos. 
Não abandones o teu grande sonho de conhecer e fazer, nos domínios superiores da inteligência e do sentimento, mas não te esqueças do trabalho pequenino, dia a dia. 
A vida é processo renovador, em toda parte, e, segundo a palavra sublime de Paulo, ainda que a carne se corrompa, a individualidade imperecível se reforma, incessantemente. 
Para que não nos modifiquemos, todavia, em sentido oposto à expectativa do Alto, é indispensável saibamos perseverar com o esforço de auto-aperfeiçoamento, em vigilância constante, na atividade que nos ajude e enobreça. 
Se algum ideal divino te habita o espírito, não olvides (esqueças) o servicinho diário, para que se concretize em momento oportuno. 
Há ensejo (oportunidade) favorável à realização? 
Age com regularidade, de alma voltada para a meta. 
Há percalços e lutas, espinhos e pedrouços na senda (caminho)? 
Prossegue mesmo assim. 
O tempo, implacável dominador de civilizações e homens, marcha apenas com sessenta minutos por hora, mas nunca se detém. 
Guardemos a lição e caminhemos para diante, com a melhoria de nós mesmos. 
Devagar, mas sempre. 

3ª parte: Estudo do Evangelho: 

Capítulo 7 - Bem aventurados os pobres de espírito - item 11 (Instruções dos Espíritos – O orgulho e a humildade) 

O orgulho e a humildade 

11. Continuação... 
Orgulhosos! Que éreis antes de serdes nobres e poderosos? Talvez estivésseis abaixo do último dos vossos criados. Curvai, portanto, as vossas frontes altaneiras (arrogantes, soberbas, orgulhosas), que Deus pode fazer se abaixem, justo no momento em que mais as elevardes. Na balança divina, são iguais todos os homens; só as virtudes os distinguem aos olhos de Deus. São da mesma essência todos os Espíritos e formados de igual massa todos os corpos. Em nada os modificam os vossos títulos e os vossos nomes. Eles permanecerão no túmulo e de modo nenhum contribuirão para que gozeis da ventura (acaso, sorte) dos eleitos. Estes, na caridade e na humildade é que tem seus títulos de nobreza.  
Pobre criatura! és mãe, teus filhos sofrem; sentem frio; tem fome, e tu vais, curvada ao peso da tua cruz, humilhar-te, para lhes conseguires um pedaço de pão! Oh! inclino-me diante de ti. Quão nobremente santa és e quão grande aos meus olhos! Espera e ora; a felicidade ainda não é deste mundo. Aos pobres oprimidos que nele confiam, concede Deus o reino dos céus.  
E tu, donzela, pobre criança lançada ao trabalho, às privações, por que esses tristes pensamentos? Por que choras? Dirige a Deus, piedoso e sereno, o teu olhar: ele dá alimento aos passarinhos; tem-lhe confiança: ele não te abandonará. O ruído das festas, dos prazeres do mundo, faz bater-te o coração; também desejaras adornar (enfeitar) de flores os teus cabelos e misturar-te com os venturosos (ricos, felizes, “abençoados”) da Terra. Dizes de ti para contigo que, como essas mulheres que vês passar, despreocupadas e risonhas, também poderias ser rica. Oh! caia-te, criança! Se soubesses quantas lágrimas e dores inomináveis (inqualificável, sem palavras para mencionar) se ocultam sob esses vestidos recamados, quantos soluços são abafados pelos sons dessa orquestra rumorosa, preferirias o teu humilde retiro e a tua pobreza. Conserva-te pura aos olhos de Deus, se não queres que o teu anjo guardião para o seu seio volte, cobrindo o semblante com as suas brancas asas e deixando-te com os teus remorsos, sem guia, sem amparo, neste mundo, onde ficarias perdida, a aguardar a punição no outro.  
Todos vós que dos homens sofreis injustiças, sede indulgentes (bondosos, caridosos) para as faltas dos vossos irmãos, ponderando que também vós não vos achais isentos de culpas; é isso caridade, mas é igualmente humildade. Se sofreis pelas calúnias, abaixai a cabeça sob essa prova. Que vos importam as calúnias do mundo? Se é puro o vosso proceder, não pode Deus vo-las compensar? Suportar com coragem as humilhações dos homens é ser humilde e reconhecer que somente Deus é grande e poderoso.  

  
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