sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Novo Evangelho no lar Nº 102: Cap 12 (Amai os vossos inimigos), itens 11 e 12 (O duelo)

Nova temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 12 (Amai os vossos inimigos), itens 11 e 12 (O duelo)

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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.


1ª parte: Prece de abertura:

2ª parte: Leitura da página de preparo:

Página de preparo: Cap 137 - Inimigos (Livro “Pão Nosso”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)

“Amai, pois, os vossos inimigos.” – Jesus. (Lucas, 6:35)

A afirmativa do Mestre Divino merece meditação em toda parte. Naturalmente que a recomendação, quanto ao amor aos inimigos, pede análise especial.
A multidão, em geral, não traduz o verbo amar senão pelas atividades cariciosas (de carícias, carinho). Para que um homem demonstre capacidade afetiva, ante os olhos vulgares (comuns), precisará movimentar imenso cabedal (preparo, recursos, argumentos) de palavras e atitudes ternas (suaves, brandas), quando sabemos que o amor pode resplandecer (expressar-se com brilho) no coração das criaturas sem qualquer exteriorização superficial. Porque o Pai nos confira experiências laboriosas (trabalhosas, árduas) e rudes, na terra ou noutros mundos, não lhe podemos atribuir qualquer negação de amor.
No terreno a que se reporta o Amigo Divino, é justo nos detenhamos em legítimas ponderações.
Onde há luta há antagonismo (oposição), revelando a existência de circunstâncias com as quais não seria lícito (admissível) concordar em se tratando de bem comum. Quando o Senhor nos aconselhou amar os inimigos, não exigiu aplausos ao que rouba ou destrói, deliberadamente, nem mandou multiplicarmos as asas da perversidade ou da má fé. Recomendou, realmente, auxiliarmos os mais cruéis; no entanto, não com aprovação indébita (livre de débitos) e sim com a disposição sincera e fraterna de ajudá-los a se reerguerem para a senda (caminho) divina, através da paciência, do recurso construtivo ou do trabalho restaurador. O Mestre, acima de tudo, preocupou-se em preservar-nos contra o veneno do ódio, evitando-nos a queda em disputas inferiores, inúteis ou desastrosas.
Ama, pois, os que se mostram contrários ao teu coração, amparando-os fraternalmente com todas as possibilidades de socorro ao teu alcance, convicto de que semelhante medida te livrará do calamitoso duelo do mal contra o mal.

3ª parte: Estudo do Evangelho:

Capítulo 12 (Amai os vossos inimigos), itens 11 e 12 (O duelo)  

O duelo

11. Só é verdadeiramente grande aquele que, considerando a vida uma viagem que o há de conduzir a determinado ponto, pouco caso faz das asperezas (dificuldades) da jornada e não deixa que seus passos se desviem do caminho reto (certo, objetivo). Com o olhar constantemente dirigido para o termo (objetivo) a alcançar, nada lhe importa que as urzes (Plantas comuns em terrenos pobres de cal) e os espinhos ameacem produzir-lhe arranhaduras; umas e outros lhe roçam a epiderme (pele), sem o ferirem, nem impedirem de prosseguir na caminhada. Expor seus dias para se vingar de uma injúria (ofensa) é recuar diante das provações da vida, é sempre um crime aos olhos de Deus; e, se não fôsseis, como sois, iludidos pelos vossos prejuízos, tal coisa seria ridícula e uma suprema loucura aos olhos dos homens.
Há crime no homicídio em duelo; a vossa própria legislação o reconhece. Ninguém tem o direito, em caso algum, de atentar contra a vida de seu semelhante: é um crime aos olhos de Deus, que vos traçou a linha de conduta que tendes de seguir. Nisso, mais do que em qualquer outra circunstância, sois juízes em causa própria. Lembrai-vos de que somente vos será perdoado, conforme perdoardes; pelo perdão vos acercais da Divindade, pois a clemência (bondade, perdão) é irmã do poder. Enquanto na Terra correr uma gota de sangue humano, vertida pela mão dos homens, o verdadeiro reino de Deus ainda se não terá implantado aí, reino de paz e de amor, que há de banir (acabar, eliminar) para sempre do vosso planeta a animosidade, a discórdia, a guerra. Então, a palavra duelo somente existirá na vossa linguagem como longínqua e vaga recordação de um passado que se foi. Nenhum outro antagonismo existirá entre os homens, afora a nobre rivalidade do bem. - Adolfo, bispo de Argel. (Marmande, 1861.)

12. Em certos casos, sem dúvida, pode o duelo constituir uma prova de coragem física, de desprezo pela vida, mas também é, incontestavelmente, uma prova de covardia moral, como o suicídio. O suicida não tem coragem de enfrentar as vicissitudes (dificuldades, revéses, adversidades, contratempos) da vida; o duelista não tem a de suportar as ofensas, Não vos disse o Cristo que há mais honra e valor em apresentar a face esquerda aquele que bateu na direita, do que em vingar uma injúria? Não disse ele a Pedro, no jardim das Oliveiras: "Mete a tua espada na bainha, porquanto aquele que matar com a espada perecerá (morrerá) pela espada?" Assim falando, não condenou, para sempre, o duelo? Efetivamente, meus filhos, que é essa coragem oriunda de um gênio violento, de um temperamento sanguíneo e colérico (nocivo), que ruge à primeira ofensa? Onde a grandeza dalma (da alma) daquele que, à menor injúria (ofensa), entende que só com sangue a poderá lavar? Ah! que ele trema! No fundo da sua consciência, uma voz lhe bradará sempre: Caim! Caim! Que fizeste de teu irmão? Foi-me necessário derramar sangue para salvar a minha honra, responderá ele a essa voz, Ela, porém, retrucará: Procuraste salvá-la perante os homens, por alguns instantes que te restavam de vida na Terra, e não pensaste em salvá-la perante Deus! Pobre louco! Quanto sangue exigiria de vós o Cristo, por todos os ultrajes (ofensas, calúnias) que recebeu! Não só o feristes com os espinhos e a lança, não só o pregastes num madeiro infamante, como também o fizestes ouvir, em meio de sua agonia atroz (selvagem), as zombarias que lhe prodigalizastes (esbanjastes). Que reparação a tantos insultos vos pediu ele? O último brado do cordeiro foi única súplica em favor dos seus algozes! Oh! como ele, perdoai e orai pelos que vos ofendem.

Amigos, lembrai-vos deste preceito: "Amai-vos uns aos outros" e, então, a um golpe desferido pelo ódio respondereis com um Sorriso, e ao ultraje com o perdão. O mundo, sem dúvida, se levantará furioso e vos tratará de covardes; erguei bem alto a fronte e mostrai que também ela se não temeria de cingir-se (envolver-se) de espinhos, a exemplo do Cristo, mas, que a vossa mão não quer ser cúmplice de um assassínio autorizado por falsos ares de honra, que, entretanto, não passa de orgulho e amor-próprio. Dar-se-á que, ao criar-vos, Deus vos outorgou (concedeu) o direito de vida e de morte, uns sobre os outros? Não, só à Natureza conferiu ele esse direito, para se reformar e reconstruir; quanto a vós, não permite, sequer, que disponhais de vós mesmos. Como o suicida, o duelista se achará marcado com sangue, quando comparecer perante Deus, e a um e outro o Soberano Juiz reserva rudes e longos castigos. Se ele ameaçou com a sua justiça aquele que disser raca  (termo de ofensa) a seu irmão, quão mais severa não será a pena que comine ao que chegar à sua presença com as mãos tintas do sangue de seu irmão! -Santo Agostinho. (Paris, 1862.)

4ª parte: Prece pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:

5ª parte: Fluidificação da água:

6ª parte: Prece de encerramento:

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Novo Evangelho no lar Nº 101: Cap 12 (Amai os vossos inimigos), item 10 (O ódio)


Nova temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 12 (Amai os vossos inimigos), item 10 (O ódio)

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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.


1ª parte: Prece de abertura:

2ª parte: Leitura da página de preparo:

Página de preparo: Cap 62 - Resistência ao mal (Livro “Vinha de luz”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier) 

"Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal." - Jesus (Mateus, 5:39).

Os expoentes da má-fé costumam interpretar falsamente as palavras do Mestre, com relação à resistência ao mal.
Não determinava Jesus que os aprendizes se entregassem, inermes (sem se defenderem), às correntes destruidoras.
Aconselhava a que nenhum discípulo retribuísse violência por violência.
Enfrentar a crueldade com armas semelhantes seria perpetuar (eternizar) o ódio e a desregrada (desenfreada) ambição no mundo.
O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Em razão disso, a atitude requisitada pelo crime jamais será a indiferença e, sim, a do bem ativo, enérgico, renovador, vigilante e operoso.
Em todas as épocas, os homens perpetraram erros graves, tentando reprimir a maldade, filha da ignorância, com a maldade, filha do cálculo. E as medidas infelizes, grande número de vezes, foram concretizadas em nome do próprio Cristo.
Guerras, revoluções, assassínios, perseguições foram movimentados pelo homem, que assim presume cooperar com o Céu. No entanto, os empreendimentos sombrios nada mais fizeram que acentuar a catástrofe da separação e da discórdia. Semelhantes revides sempre constituem pruridos (tentação, atração) de hegemonia indébita do sectarismo pernicioso (nocivo) nos partidos políticos, nas escolas filosóficas e nas seitas religiosas, mas nunca determinação de Jesus.
Reconhecendo, antecipadamente, que a miopia espiritual das criaturas lhe desfiguraria as palavras, o Mestre reforçou a conceituação, asseverando (afirmando): "Eu, porém, vos digo..."
O plano inferior adota padrões de resistência, reclamando "olho por olho, dente por dente"...
Jesus, todavia, nos aconselha a defesa do perdão setenta vezes sete, em cada ofensa, com a bondade diligente (dedicada, cuidadosa, zelosa), transformadora e sem-fim.

3ª parte: Estudo do Evangelho:

Capítulo 12 (Amai os vossos inimigos), item 10 (O ódio)  

O ódio

10. Amai-vos uns aos outros e sereis felizes. Tomai sobretudo a peito amar os que vos inspiram indiferença, ódio ou desprezo. O Cristo, que deveis considerar modelo, deu-vos o exemplo desse devotamento, Missionário do amor, ele amou até dar o sangue e a vida por amor, Penoso vos é o sacrifício de amardes os que vos ultrajam e perseguem; mas, precisamente, esse sacrifício é que vos torna superiores a eles. Se os odiásseis, como vos odeiam, não valeríeis mais do que eles. Amá-los é a hóstia (sacrifício, oferta) imácula (sem defeito, sem desonra) que ofereceis a Deus na ara (no altar, no interior) dos vossos corações, hóstia de agradável aroma e cujo perfume lhe sobe até o seio. Se bem a lei de amor mande que cada um ame indistintamente a todos os seus irmãos, ela não couraça o coração contra os maus procederes; esta é, ao contrário, a prova mais angustiosa, e eu o sei bem, porquanto, durante a minha última existência terrena, experimentei essa tortura. Mas Deus lá está e pune nesta vida e na outra os que violam a lei de amor. Não esqueçais, meus queridos filhos, que o amor aproxima de Deus a criatura e o ódio a distância dele. - Fénelon, (Bordéus, 1861.)

4ª parte: Prece pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:

5ª parte: Fluidificação da água:

6ª parte: Prece de encerramento:

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Novo Evangelho no lar Nº 100: Cap 12 (Amai os vossos inimigos), item 9 (A vingança)


Nova temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 12 (Amai os vossos inimigos), item 9 (A vingança)



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1ª parte: Prece de abertura:

2ª parte: Leitura da página de preparo:

Página de preparo: Cap 71 - Sacudir o pó (Livro “Pão Nosso”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)

“E se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó de vossos pés.” — JESUS (Mateus, 10.14)

Os próprios discípulos materializaram o ensinamento de Jesus, sacudindo a poeira das sandálias, em se retirando desse ou daquele lugar de rebeldia ou impenitência (falta de arrependimento). Todavia, se o símbolo que transparece da lição do Mestre estivesse destinado apenas a gesto mecânico, não teríamos nele senão um conjunto de palavras vazias.
O ensinamento, porém, é mais profundo. Recomenda a extinção do fermento doentio.
Sacudir o pó dos pés é não conservar qualquer mágoa ou qualquer detrito nas bases da vida, em face da ignorância e da perversidade que se manifestam no caminho de nossas experiências comuns.
Natural é o desejo de confiar a outrem as sementes da verdade e do bem, entretanto, se somos recebidos pela hostilidade (inimizade, provocação) do meio a que nos dirigimos, não é razoável nos mantenhamos em longas observações e apontamentos, que, ao invés de conduzir-nos a tarefa a êxito oportuno, estabelecem sombras e dificuldades em torno de nós.
Se alguém te não recebeu a boa-vontade, nem te percebeu a boa intenção, por que a perda de tempo em sentenças acusatórias? Tal atitude não soluciona os problemas espirituais.  Ignoras, acaso, que o negador e o indiferente serão igualmente chamados pela morte do corpo à nossa pátria de origem? Encomenda-os a Jesus com amor e prossegue, em linha reta, buscando os teus sagrados objetivos. Há muito por fazer na edificação espiritual do mundo e de ti mesmo. Sacode, pois, as más impressões e marcha alegremente.

3ª parte: Estudo do Evangelho:

Capítulo 12 (Amai os vossos inimigos), item 9 (A vingança)  

A vingança

9. A vingança é um dos últimos remanescentes dos costumes bárbaros que tendem a desaparecer dentre os homens. E, como o duelo, um dos derradeiros vestígios dos hábitos selvagens sob cujos guantes (luvas de ferro da armadura antiga) se debatia a Humanidade, no começo da era cristã, razão por que a vingança constitui indício certo do estado de atraso dos homens que a ela se dão e dos Espíritos que ainda as inspirem. Portanto, meus amigos, nunca esse sentimento deve fazer vibrar o coração de quem quer que se diga e proclame espírita. Vingar-se é, bem o sabeis, tão contrário àquela prescrição do Cristo: "Perdoai aos vossos inimigos", que aquele que se nega a perdoar não somente não é espírita como também não é cristão. A vingança é uma inspiração tanto mais funesta (maléfica), quanto tem por companheiras assíduas a falsidade e a baixeza. Com efeito, aquele que se entrega a essa fatal e cega paixão quase nunca se vinga a céu aberto. Quando é ele o mais forte, cai qual fera sobre o outro a quem chama seu inimigo, desde que a presença deste último lhe inflame a paixão, a cólera, o ódio. Porém, as mais das vezes assume aparências hipócritas (com fingimentos), ocultando nas profundezas do coração os maus sentimentos que o animam. Toma caminhos escusos (desonestos, imorais), segue na sombra o inimigo, que de nada desconfia, e espera o momento azado (oportuno, conveniente) para sem perigo feri-lo. Esconde-se do outro, espreitando-o de contínuo, prepara-lhe odiosas armadilhas e, em sendo propícia a ocasião, derrama-lhe no copo o veneno, Quando seu ódio não chega a tais extremos, ataca-o então na honra e nas afeições; não recua diante da calúnia, e suas pérfidas (desleais, falsas) insinuações, habilmente espalhadas a todos os ventos, se vão avolumando (crescendo, aumentando) pelo caminho. Em conseqüência, quando o perseguido se apresenta nos lugares por onde passou o sopro do perseguidor, espanta-se de dar com semblantes frios, em vez de fisionomias amigas e benevolentes que outrora o acolhiam. Fica estupefato (perplexo)quando mãos que se lhe estendiam, agora se recusam a apertar as suas. Enfim, sente-se aniquilado (destruído), ao verificar que os seus mais caros amigos e parentes se afastam e o evitam, Ah! o covarde que se vinga assim é cem vezes mais culpado do que o que enfrenta o seu inimigo e o insulta em plena face.
Fora, pois, com esses costumes selvagens! Fora com esses processos de outros tempos! Todo espírita que ainda hoje pretendesse ter o direito de vingar-se seria indigno de figurar por mais tempo na falange que tem como divisa: Sem caridade não há salvação! Mas, não, não posso deter-me a pensar que um membro da grande família espírita ouse jamais, de futuro, ceder ao impulso da vingança, senão para perdoar. - Júlio Olivier. (Paris, 1862.)

4ª parte: Prece pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:

5ª parte: Fluidificação da água:

6ª parte: Prece de encerramento:

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Novo Evangelho no lar Nº 99: Cap 12 (Amai os vossos inimigos), itens 7 e 8 (Se alguém vos bater na face direita, apresentai-lhe também a outra)

Nova temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 12 (Amai os vossos inimigos), itens 7 e 8 (Se alguém vos bater na face direita, apresentai-lhe também a outra)


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1ª parte: Prece de abertura:

2ª parte: Leitura da página de preparo:

Página de preparo: Cap 63 - Atritos físicos (Livro “Vinha de luz”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)

"Mas se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a outra." – Jesus (Mateus, 5:39)

Alguns humoristas pretendem descobrir na advertência do Mestre uma exortação (estímulo) à covardia, sem noção de respeito próprio.
O parecer de Jesus, no entanto, não obedece apenas aos ditames (razões) do amor, essência fundamental de seu Evangelho. É igualmente uma peça de bom senso e lógica rigorosa.
Quando um homem investe contra outro, utilizando a força física, os recursos espirituais de qualquer espécie já foram momentaneamente obliterados (destruídos, eliminados) no atacante.
O murro da cólera somente surge quando a razão foi afastada. E sobrevindo semelhante problema, somente a calma do adversário consegue atenuar (diminuir, reduzir) os desequilíbrios, procedentes da ausência de controle.
 O homem do campo sabe que o animal enfurecido não regressa à naturalidade se tratado com a ira que o possui.
A abelha não ferretoa o apicultor, amigo da brandura e da serenidade.
O único recurso para conter um homem desvairado (desnorteado), compelindo-o a reajustar-se dignamente, é conservar-se o contendor (adversário, rival) ou os circunstantes em posição normal, sem cair no mesmo nível de inferioridade.
A recomendação de Jesus abre-nos abençoado avanço ...
Oferecer a face esquerda, depois que a direita já se encontra dilacerada (destruída) pelo agressor, é chamá-lo à razão enobrecida, reintegrando-o, de imediato, no reconhecimento da perversidade que lhe é própria.
Em qualquer conflito físico, a palavra reveste-se de reduzida função nos círculos do bem. O gesto é a força que se expressará convenientemente.
Segundo reconhecemos, portanto, no conselho do Cristo não há convite à fraqueza, mas apelo à superioridade que as pessoas vulgares ainda desconhecem.

3ª parte: Estudo do Evangelho:

Capítulo 12 (Amai os vossos inimigos), itens 7 e 8 (Se alguém vos bater na face direita, apresentai-lhe também a outra)  

Se alguém vos bater na face direita, apresentai-lhe também a outra

7. Aprendestes que foi dito: olho por olho e dente por dente. - Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal que vos queiram fazer; que se alguém vos bater na face direita, lhe apresenteis também a outra; - e que se alguém quiser pleitear contra vós, para vos tomar a túnica (um tipo de roupa), também lhes entregueis o manto; - e que se alguém vos obrigar a caminhar mil passos com ele, caminheis mais dois mil. - Dai àquele que vos pedir e não repilais (de repelir) aquele que vos queira tomar emprestado. (S. MATEUS, cap. V, vv. 38 a 42.)

8. Os preconceitos do mundo sobre o que se convencionou chamar "ponto de honra" produzem essa suscetibilidade (sensibilidade) sombria, nascida do orgulho e da exaltação da personalidade, que leva o homem a retribuir uma injúria (ofensa) com outra injúria, uma ofensa com outra, o que é tido como justiça por aquele cujo senso moral não se acha acima do nível das paixões terrenas. Por isso é que a lei moisaica (de Moisés) prescrevia: olho por olho, dente por dente, de harmonia com a época em que Moisés vivia. Veio o Cristo e disse: Retribui o mal com o bem. E disse ainda: "Não resistais ao mal que vos queiram fazer; se alguém vos bater numa face, apresentai-lhe a outra." Ao orgulhoso este ensino parecerá uma covardia, porquanto ele não compreende que haja mais coragem em suportar um insulto do que em tomar uma vingança, e não compreende, porque sua visão não pode ultrapassar o presente.
Dever-se-á, entretanto, tomar ao pé da letra aquele preceito? Tampouco quanto o outro que manda se arranque o olho, quando for causa de escândalo. Levado o ensino às suas últimas consequências, importaria ele em condenar toda repressão, mesmo legal, e deixar livre o campo aos maus, isentando-os de todo e qualquer motivo de temor. Se lhes não pusesse um freio as agressões, bem depressa todos os bons seriam suas vítimas. O próprio instinto de conservação, que é uma lei da Natureza, obsta (é obstáculo) a que alguém estenda o pescoço ao assassino. Enunciando, pois, aquela máxima, não pretendeu Jesus interdizer toda defesa, mas condenar a vingança. Dizendo que apresentemos a outra face àquele que nos haja batido numa, disse, sob outra forma, que não se deve pagar o mal com o mal; que o homem deve aceitar com humildade tudo o que seja de molde a lhe abater o orgulho; que maior glória lhe advém de ser ofendido do que de ofender, de suportar pacientemente uma injustiça do que de praticar alguma; que mais vale ser enganado do que enganador, arruinado do que arruinar os outros. E, ao mesmo tempo, a condenação do duelo, que não passa de uma manifestação de orgulho. Somente a fé na vida futura e na justiça de Deus, que jamais deixa impune o mal, pode dar ao homem forças para suportar com paciência os golpes que lhe sejam desferidos nos interesses e no amor-próprio. Daí vem o repetirmos incessantemente: Lançai para diante o olhar; quanto mais vos elevardes pelo pensamento, acima da vida material, tanto menos vos magoarão as coisas da Terra.

4ª parte: Prece pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:

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