sexta-feira, 25 de julho de 2014

Evangelho no Lar Nº 92 - Cap XI (Amar o próximo como a si mesmo) , item 13



Auxílio para o evangelho no lar com o estudo do Capítulo 11 (Amar o próximo como a si mesmo) , item 13 (Instruções dos espíritos: A fé e a caridade )  

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Página de preparo:


Cap 163 – O irmão (Livro “Vinha de luz”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)

 “A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa, não trata com leviandade (imprudência, insensatez, arrogância), não se ensoberbece (envaidece, orgulha).” - Paulo. (I Coríntios, 13:4.)

Quem dá para mostrar-se é vaidoso.
Quem dá para torcer o pensamento dos outros, dobrando-o aos pontos de vista que lhe são peculiares (de seu próprio interesse), é tirano.
Quem dá para livrar-se do sofredor é displicente.
Quem dá para exibir títulos efêmeros (momentâneos, passageiros) é tolo.
Quem dá para receber com vantagens é ambicioso.
Quem dá para humilhar é companheiro das obras malignas.
Quem dá para sondar a extensão do mal é desconfiado.
Quem dá para afrontar a posição dos outros é soberbo.
Quem dá para situar o nome na galeria dos benfeitores e dos santos é invejoso.
Quem dá para prender o próximo e explorá-lo é delinqüente potencial.
Em todas essas situações, na maioria dos casos, quem dá se revela um tanto melhor que todo aquele que não dá, de mente cristalizada na indiferença ou na secura; todavia, para aquele que dá, irradiando o amor silencioso, sem propósitos de recompensa e sem mescla de personalismo inferior, reserva o Plano Maior o título de Irmão.
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Capítulo 11 (Amar o próximo como a si mesmo) , item 13

INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS

A fé e a caridade

13. Disse-vos, não há muito, meus caros filhos, que a caridade, sem a fé, não basta para manter entre os homens uma ordem social capaz de os tornar felizes. Pudera ter dito que a caridade é impossível sem a fé. Na verdade, impulsos generosos se vos depararão, mesmo entre os que nenhuma religião têm; porém, essa caridade austera (firme, rígida), que só com abnegação (renúncia, altruísmo) se pratica, com um constante sacrifício de todo interesse egoístico, somente a fé pode inspirá-la, porquanto só ela dá se possa carregar com coragem e perseverança a cruz da vida terrena.
Sim, meus filhos, é inútil que o homem ávido (com ambição) de gozos procure iludir-se sobre o seu destino nesse mundo, pretendendo ser-lhe licito (correto, justo) ocupar-se unicamente com a sua felicidade.Sem dúvida, Deus nos criou para sermos felizes na eternidade; entretanto, a vida terrestre tem que servir exclusivamente ao aperfeiçoamento moral, que mais facilmente se adquire com o auxílio dos órgãos físicos e do mundo material. Sem levar em conta as vicissitudes (mudanças, reviravoltas, revéses) ordinárias da vida, a diversidade dos gostos, dos pendores (tendências) e das necessidades, é esse também um meio de vos aperfeiçoardes, exercitando-vos na caridade. Com efeito, só a poder de concessões e sacrifícios mútuos (de uns com os outros) podeis conservar a harmonia entre elementos tão diversos.
Tereis, contudo, razão, se afirmardes que a felicidade se acha destinada ao homem nesse mundo, desde que ele a procure, não nos gozos (prazeres) materiais, sim no bem. A história da cristandade fala de mártires (heróis) que se encaminhavam alegres para o suplício. Hoje, na vossa sociedade, para serdes cristãos, não se vos faz mister (necessário) nem o holocausto do martírio (dor, sofrimento), nem o sacrifício da vida, mas única e exclusivamente o sacrifício do vosso egoísmo, do vosso orgulho e da vossa vaidade. Triunfareis, se a caridade vos inspirar e vos sustentar a fé. -Espírito protetor. (Cracóvia, 1861.)
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sexta-feira, 18 de julho de 2014

Evangelho no Lar Nº 91 - Cap XI (Amar o próximo como a si mesmo) , itens 11 e 12


Auxílio para o evangelho no lar com o estudo do Capítulo 11 (Amar o próximo como a si mesmo) , itens 11 e 12 (Instruções dos espíritos: O egoísmo ) 



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Cap 154 – Ninguém vive para si (Livro “Fonte Viva”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)

“Porque nenhum de nós vive para si…” — PAULO (Romanos, 14.7)

A árvore que plantas produzirá não somente para a tua fome, mas para socorrer as necessidades de muitos.
A luz que acendes clareará o caminho não apenas para os teus pés, mas igualmente para os viajores que seguem ao teu lado.
Assim como o fio d’água influencia a terra por onde passa, as tuas decisões inspiram as decisões alheias.
Milhares de olhos observam-te os passos, milhares de ouvidos escutam-te a voz e milhares de corações recebem-te os estímulos para o bem ou para o mal.
“Ninguém vive para si…” — assevera-nos a Divina Mensagem.
Queiramos ou não, é da Lei que nossa existência pertença às existências que nos rodeiam.
Vivemos para nossos familiares, nossos amigos, nossos ideais…
Ainda mesmo o usurário exclusivista, que se julga sem ninguém, está vivendo para o outro ou para as utilidades que restituirá a outras vidas superiores ou inferiores para as quais a morte lhe arrebatará o tesouro.
Compreendendo semelhante realidade, observa o teu próprio caminho.
Sentindo, pensas. Pensando, realizas.
E tudo aquilo que constitui tuas obras, através das intenções, das palavras e dos atos, representará influência de tua alma, auxiliando-te a libertação para a glória da luz ou agravando-te o cativeiro para o sofrimento nas sombras.
Vigia, pois, o teu mundo íntimo e faze o bem que puderes, ainda hoje, porquanto, segundo a sábia conceituação do Apóstolo Paulo, “ninguém vive para si”.
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Capítulo 11 (Amar o próximo como a si mesmo) , itens 11 e 12

INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS

O egoísmo

11. O egoísmo, chaga (mal) da Humanidade, tem que desaparecer da Terra, a cujo progresso moral obsta (torna-se obstáculo). Ao Espiritismo está reservada a tarefa de fazê-la ascender (crescer) na hierarquia dos mundos. O egoísmo é, pois, o alvo para o qual todos os verdadeiros crentes devem apontar suas armas, dirigir suas forças, sua coragem. Digo: coragem, porque dela muito mais necessita cada um para vencer-se a si mesmo, do que para vencer os outros. Que cada um, portanto, empregue todos os esforços a combatê-lo em si, certo de que esse monstro devorador de todas as inteligências, esse filho do orgulho é o causador de todas as misérias do mundo terreno. E a negação da caridade e, por conseguinte, o maior obstáculo à felicidade dos homens.
Jesus vos deu o exemplo da caridade e Pôncio Pilatos o do egoísmo, pois, quando o primeiro, o Justo, vai percorrer as santas estações do seu martírio, o outro lava as mãos, dizendo: Que me importa! Animou-se a dizer aos judeus: Este homem é justo, por que o quereis crucificar? E, entretanto, deixa que o conduzam ao suplício (dor, sofrimento).
É a esse antagonismo (conflito) entre a caridade e o egoísmo, à invasão do coração humano por essa lepra (doença) que se deve atribuir o fato de não haver ainda o Cristianismo desempenhado por completo a sua missão. Cabem-vos a vós, novos apóstolos da fé, que os Espíritos superiores esclarecem, o encargo e o dever de extirpar (excluir, eliminar) esse mal, a fim de dar ao Cristianismo toda a sua força e desobstruir o caminho dos pedrouços (monte de pedras) que lhe embaraçam (dificultam) a marcha. Expulsai da Terra o egoísmo para que ela possa subir na escala dos mundos, porquanto já é tempo de a Humanidade envergar sua veste viril (forte), para o que cumpre que primeiramente o expilais (subtraia, elimine) dos vossos corações. - Emmanuel. (Paris, 1861.)
12. Se os homens se amassem com mútuo (uns com os outros) amor, mais bem praticada seria a caridade; mas, para isso, mister (fundamental, essencial) fora vos esforçásseis por largar essa couraça (armadura) que vos cobre os corações, a fim de se tornarem eles mais sensíveis aos sofrimentos alheios. A rigidez mata os bons sentimentos; o Cristo jamais se escusava (escondia); não repelia aquele que o buscava, fosse quem fosse: socorria assim a mulher adúltera, como o criminoso; nunca temeu que a sua reputação sofresse por isso. Quando o tomareis por modelo de todas as vossas ações? Se na Terra a caridade reinasse, o mau não imperaria nela; fugiria envergonhado; ocultar--se-ia, visto que em toda parte se acharia deslocado. O mal então desapareceria, ficai bem certos.
Começai vós por dar o exemplo; sede caridosos para com todos indistintamente; esforçai-vos por não atentar nos que vos olham com desdém e deixai a Deus o encargo de fazer toda a justiça, a Deus que todos os dias separa, no seu reino, o joio do trigo.
O egoísmo é a negação da caridade. Ora, sem a caridade não haverá descanso para a sociedade humana. Digo mais: não haverá segurança. Com o egoísmo e o orgulho, que andam de mãos dadas, a vida será sempre uma carreira em que vencerá o mais esperto, uma luta de interesses, em que se calcarão aos pés as mais santas afeições, em que nem sequer os sagrados laços da família merecerão respeito. Pascal. (Sens, 1862.)


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