sábado, 27 de outubro de 2012

Evangelho no Lar Nº 9 - Cap II - Meu reino não é deste mundo - Itens 8 e conclusão





Auxílio para o Evangelho no Lar com o estudo do Capítulo 2 (Meu Reino não é deste mundo) do Evangelho Segundo o Espiritismo, item 8 (Instruções dos Espíritos: Uma realeza Terrestre) e conclusão do capítulo 2 , com Sérgio W. Soares.


Tira-dúvidas sobre como proceder no Culto do Evangelho no Lar (enviadas para o email amorperdaoefe@gmail.com )

1- Como fazer para dar "avisos" ao Plano Espiritual?
Por intermédio da prece, num momento em que você esteja em sintonia com o plano superior, num momento de paz e tranquilidade.

2- O que fazer se no meu trabalho eu for convocado para uma reunião de última hora, ou pegar um engarrafamento e for me atrasar?
Se você faz o Evangelho no lar com mais alguém, avise que se atrasará e peça que eles comecem mesmo sem a sua presença. Caso faça sozinho,  pare por 2 minutos, faça uma prece e informe que se atrasará ou então que não fará o Evangelho no Lar naquele dia.

3- Se faço o Evangelho no Lar sozinho e chegar poucos minutos atrasado, posso fazê-lo assim mesmo?
Desde que seja um pequeno atraso, tudo bem. Porém, se for um atraso de 15 minutos, por exemplo, melhor não fazê-lo.

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Página de Preparo:

168 - Entre o berço e o túmulo  (Livro "Fonte Viva" - Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier)

“Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem, porque as que se vêem são temporais e as que se não vêem são eternas.” – Paulo. (2ª Epístola aos Coríntios, 4:18.)

A flor que vemos passa breve, mas o perfume que nos escapa enriquece a economia do mundo.
O monumento que nos deslumbra sofrerá insultos do tempo, contudo, o ideal invisível que o inspirou brilha, eterno, na alma do artista.
A Acrópole de Atenas, admirada por milhões de olhos, vai desaparecendo, pouco a pouco, entretanto, a cultura grega que a produziu é imortal na glória terrestre.
A cruz que o povo impôs ao Cristo era um instrumento de tortura visto por todos, mas o espírito do Senhor, que ninguém vê, é um sol crescendo cada vez mais na passagem dos séculos.
Não te apegues demasiado à carne transitória.
Amanhã, a infância e a mocidade do corpo serão madureza e velhice da forma.
A terra que hoje reténs será no futuro inevitavelmente dividida. Adornos de que te orgulhas presentemente serão pó e cinza. O dinheiro que agora te serve passará depois a mãos diferentes das tuas.
Usa aquilo que vês para entesourar o que ainda não podes ver.
Entre o berço e o túmulo, o homem detém o usufruto da terra, com o fim de aperfeiçoar-se.
Não te agarres, pois, à enganosa casca dos seres e das coisas. Aprendendo e lutando, trabalhando e servindo com humildade e paciência na construção do bem, acumularás na tua alma as riquezas da vida eterna.

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CAPÍTULO II

Meu Reino não é deste mundo

Estudo de hoje: Item 8 (Instruções dos Espíritos: Uma realeza Terrestre) e conclusão do capítulo 2.

* Requestar: Buscar, solicitar.
* Avidez: Desejo, cobiça, ambição.
* Granjear: Cultivar, obter com o trabalho ou esforço.
* Abnegação: Renúncia, sacrifício, desapego do interesse próprio.
* Vereda: Caminho estreito, atalho, senda.
* Urzes: Plantas comuns em terrenos pobres de cal.
* Compadecer: Ter compaixão.
* Compaixão: Compreender o estado emocional do teu próximo.
 
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
Uma realeza terrestre

8. Quem melhor do que eu pode compreender a verdade destas palavras de Nosso Senhor: "O meu reino não é deste mundo"? O orgulho me perdeu na Terra. Quem, pois, compreenderia o nenhum valor dos reinos da Terra, se eu o não compreendia? Que trouxe eu comigo da minha realeza terrena? Nada, absolutamente nada. E, como que para tornar mais terrível a lição, ela nem sequer me acompanhou até o túmulo! Rainha entre os homens, como rainha julguei que penetrasse no reino dos céus! Que desilusão! Que humilhação, quando, em vez de ser recebida aqui qual soberana, vi acima de mim, mas muito acima, homens que eu julgava insignificantes e aos quais desprezava, por não terem sangue nobre! Oh! como então compreendi a esterilidade das honras e grandezas que com tanta avidez se requestam na Terra!

Para se granjear um lugar neste reino, são necessárias a abnegação, a humildade, a caridade em toda a sua celeste prática, a benevolência para com todos. Não se vos pergunta o que fostes, nem que posição ocupastes, mas que bem fizestes, quantas lágrimas enxugastes.

Oh! Jesus, tu o disseste, teu reino não é deste mundo, porque é preciso sofrer para chegar ao céu, de onde os degraus de um trono a ninguém aproximam. A ele só conduzem as veredas mais penosas da vida. Procurai-lhe, pois, o caminho, através das urzes e dos espinhos, não por entre as flores.

Correm os homens por alcançar os bens terrestres, como se os houvessem de guardar para sempre. Aqui, porém, todas as ilusões se somem. Cedo se apercebem eles de que apenas apanharam uma sombra e desprezaram os únicos bens reais e duradouros, os únicos que lhes aproveitam na morada celeste, os únicos que lhes podem facultar acesso a esta.

Compadecei-vos dos que não ganharam o reino dos céus; ajudai-os com as vossas preces, porquanto a prece aproxima do Altíssimo o homem; é o traço de união entre o céu e a Terra: não o esqueçais. - Uma Rainha de França. (Havre, 1863.)

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Muita paz a todos e bom estudo!

Comentários, dúvidas, sugestões pode ser enviadas para o email amorperdaoefe@gmail.com

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Evangelho no Lar Nº 8 - Cap II - Meu reino não é deste mundo - Itens 4 ao 7





Auxílio para o Evangelho no Lar com o estudo do Capítulo 2 (Meu Reino não é deste mundo) do Evangelho Segundo o Espiritismo, itens 4 ao 7 (A realeza de Jesus - O ponto de vista) , com Sérgio W. Soares.

Tira-dúvidas sobre como proceder no Culto do Evangelho no Lar (enviadas para o email amorperdaoefe@gmail.com )

1- Como fazer com o Evangelho no Lar se me mudar de endereço, cidade, estado ou país?
Com antecedência "avise" ao Plano Espiritual que na próxima semana estará em novo local.

2- Não desejo interromper o Evangelho no Lar, mas possuo casa de praia ou de campo onde vou semanalmente. Posso fazê-lo naquele local?
Até pode, mas verifique se numa situação de férias você conseguirá ter DISCIPLINA para fazê-lo sempre no mesmo dia e hora pré-determinados. Caso contrário, é melhor não fazê-lo.

3- Como fazer se eu resido em mais de um endereço ou periodicamente fico fora, na casa de familiares?
Avise ao plano espiritual com antecedência, definindo os dias e horários em que realizará.

4- Se por um motivo relevante não realizar o Evangelho no Lar no dia ou hora que escolhi, posso fazer no dia seguinte?
Melhor não, deixando para a próxima semana e cuidando-se para que o faça no horário pré-determinado. Caso não possa mais naquele horário, mude-o , informando ao plano espiritual.

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Página de Preparo:

169 - Busquemos a eternidade  (Livro "Fonte Viva" - Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier)

“... ainda que o homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova dia a dia.” Paulo. (2ª Epístola aos Coríntios, 4:16.)

Não te deixes abater, ante as alterações do equipamento físico.
Busquemos a Eternidade.
Moléstias não atingem a alma, quando não se filiam aos remorsos da consciência.
A velhice não alcança o espírito, quando procuramos viver segundo a luz da imortalidade.
Juventude não é um estado da carne.
Há moços que transitam no mundo, trazendo o coração repleto de pavorosas ruínas.
Lembremo-nos de que o homem interior se renova sempre. A luta enriquece-o de experiência, a dor aprimora-lhe as emoções e o sacrifício tempera-lhe o caráter.
O espírito encarnado sofre constantes transformações por fora, a fim de acrisolar-se e engrandecer-se por dentro.
Recorda que o estágio na Terra é simples jornada espiritual.
Assim como o viajante usa sandálias, gastando-as pelo caminho, nossa alma apropria-se das formas, utilizando-as na marcha ascensional para a Grande Luz.
Descerra, pois, o receptor de teu coração à onda sublime dos mais nobres ideais e dos mais belos pensamentos e aprendamos a viver longe do cupim do desânimo, e nosso espírito, ainda mesmo nas mais avançadas provas da enfermidade ou da senectude, será como sol radiante, a exteriorizar-se em cânticos de trabalho e alegria, expulsando a sombra e a amargura, onde estivermos.

* Acrisolar: Depurar, melhorar, purificar.
* Ascensional: De ascender, subir, crescer, evoluir.
* Descerrar: Descobrir
* Senectude: Velhice

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CAPÍTULO II

Meu Reino não é deste mundo

Estudo de hoje: Itens 4 (A realeza de Jesus) ao 7  (O Ponto de Vista)

* Vicissitudes: Dificuldades.
* Pungente: Que causa dor.
* Efêmera: Que passa depressa, algo passageiro.
* Esfalfar: Que se cansa ou desgasta, que se enfraquece pelo excesso de trabalho.
* Desígnios: Planos, projetos, intenções.
* Esteio: Amparo, suporte, apoio, auxílio.
 
A Realeza de Jesus

4 – O reino de Jesus não é deste mundo. Isso todos compreendem. Mas sobre a Terra ele não terá também uma realeza? O título de rei nem sempre exige o exercício do poder temporal. Ele é dado, por consenso unânime, aos que, por seu gênio, se colocam em primeiro lugar em alguma atividade, dominando o seu século e influindo sobre o progresso da humanidade. É nesse sentido que se diz: o rei ou o príncipe dos filósofos, dos artistas, dos poetas, dos escritores, etc. Essa realeza, que nasce do mérito pessoal, consagrada pela posterioridade, não tem muitas vezes maior preponderância que a dos reis coroados? Ela é imperecível, enquanto a outra depende das circunstâncias; ela é sempre abençoada pelas gerações futuras, enquanto a outra é, às vezes, amaldiçoada. A realeza terrena acaba com a vida, mas a realeza moral continua a imperar, sobretudo, depois da morte. Sob esse aspecto, Jesus não é um rei mais poderoso que muitos potentados? Foi com razão, portanto, que ele disse a Pilatos: Eu sou rei, mas o meu reino não é deste mundo.

 O Ponto de Vista

5 – A idéia clara e precisa que se faça da vida futura dá uma fé inabalável no porvir, e essa fé tem conseqüências enormes sobre a moralização dos homens, porque muda completamente o ponto de vista pelo qual eles encaram a vida terrena. Para aquele que se coloca, pelo pensamento, na vida espiritual, que é infinita, a vida corporal não é mais do que rápida passagem, uma breve permanência num país ingrato. As vicissitudes e as tribulações da vida são apenas incidentes que ele enfrenta com paciência, porque sabe que são de curta duração e devem ser seguidos de uma situação mais feliz. A morte nada tem de pavoroso, não é mais a porta do nada, mas a da libertação, que abre para o exilado a morada da felicidade e da paz. Sabendo que se encontra numa condição temporária e não definitiva, ele encara as dificuldades da vida com mais indiferença, do que resulta uma calma de espírito que lhe abranda as amarguras.

                Pelas simples dúvida sobre a vida futura, o homem concentra todos os seus pensamentos na vida terrena. Incerto do porvir, dedica-se inteiramente ao presente. Não entrevendo bens mais preciosos que os da Terra, ele se porta como a criança que nada vê além dos seus brinquedos e tudo faz para os obter. A perda do menor dos seus bens causa-lhe pungente mágoa. Um desengano, uma esperança perdida, uma ambição insatisfeita, uma injustiça de que for vítima, o orgulho ou a vaidade ferida, são tantos outros tormentos, que fazem da sua vida uma angústia perpétua, pois que se entrega voluntariamente a uma verdadeira tortura de todos os instantes.

                Sob o ponto de vista da vida terrena, em cujo centro se coloca, tudo se agiganta ao seu redor. O mal o atinge, como o bem que toca aos outros, tudo adquire aos seus olhos enorme importância. É como o homem que, dentro de uma cidade, vê tudo grande em seu redor: os cidadãos eminentes como os monumentos; mas que, subindo a uma montanha, tudo lhe parece pequeno.

                Assim acontece com aquele que encara a vida terrena do ponto de vista da vida futura: a humanidade, como as estrelas no céu, se perdem na imensidade; ele então se apercebe de que grandes e pequenos se confundem como as formigas num monte de terra; que operários e poderosos são da mesa estatura; e ele lamenta essas criaturas efêmeras, que tanto se esfalfam para conquistar uma posição que os eleva tão pouco e por tão pouco tempo. É assim que  importância atribuída aos bens terrenos está sempre na razão inversa da fé que se tem na vida futura.  

                6 – Se todos pensarem assim, dir-se-á, ninguém mais se ocupando das coisas da Terra, tudo perigará. Mas não, porque o homem procura instintivamente o seu bem estar, e mesmo tendo a certeza de que ficará por pouco tempo em algum lugar, ainda quererá estar o melhor ou o menos mal possível. Não há uma só pessoa que, sentindo um espinho sob a mão, não a retire para não ser picada. Ora, a procura do bem estar força o homem a melhorar todas as coisas, impulsionado como ele é pelo instinto do progresso e da conservação, que decorre das próprias leis da natureza. Ele trabalha, portanto, por necessidade, por gosto e por dever, e com isso cumpre os desígnios da Providência, que o colocou na Terra para esse fim. Só aquele que considera o futuro pode dar ao presente uma importância relativa, consolando-se facilmente de seus revezes, ao pensar no destino que os aguarda.

                Deus não condena, portanto, os gozos terrenos, mas o abuso desses gozos, em prejuízo dos interesses da alma. É contra esse abuso que se previnem os que compreendem estas palavras de Jesus: O meu reino não é deste mundo.

                Aquele que se identifica com a vida futura é semelhante a um homem rico, que perde uma pequena soma sem se perturbar; e aquele que concentra os seus pensamentos na vida terrestre é como o pobre que ao perder tudo o que possui, cai em desespero.

                7 – O Espiritismo dá amplitude ao pensamento e abre-lhe novo horizonte. Em vez dessa visão estreita e mesquinha, que o concentra na vida presente, fazendo do instante que passa sobre a terra o único e frágil esteio do futuro eterno, ele nos mostra que esta vida é um simples elo do conjunto harmonioso e grandioso da obra do Criador, e revela a solidariedade que liga todas as existências de um mesmo ser, todos os seres de um mesmo mundo e os seres de todos o mundos. Oferece, assim, uma base e uma razão de ser à fraternidade universal, enquanto a doutrina da criação da alma, no momento do nascimento de cada corpo, faz que todos os seres sejam estranhos uns aos outros. Essa solidariedade das partes de um mesmo todo explica o que é inexplicável, quando apenas consideramos uma parte. Essa visão de conjuntos, os homens do tempo de Cristo não podiam compreender, e por isso o seu conhecimento foi reservado para mais tarde.

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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Evangelho no Lar Nº 7 -Cap II - Meu reino não é deste mundo - Itens 1 ao 3





Auxílio para o Evangelho no Lar com o estudo do Capítulo 2 (Meu Reino não é deste mundo) do Evangelho Segundo o Espiritismo, itens 1 a 3 (A vida futura) , com Sérgio W. Soares.

Tira-dúvidas sobre como proceder no Culto do Evangelho no Lar (enviadas para o email amorperdaoefe@gmail.com )

1- Até quando devo praticar o Evangelho no Lar?
Sempre, pois uma vez que é algo que fará BEM a você e aos amigos presentes (encarnados e desencarnados), deve sempre ser realizado.

2- O que fazer se por algum motivo relevante tiver que mudar o dia ou a hora ou ambos do Evangelho no Lar?
Com antecedência informe ao plano espiritual que na próxima semana será em outra data ou hora. Mas tenha cuidado para não fazê-lo cada semana num dia e hora diferentes.
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Página de Preparo:

133 - O grande futuro (Livro "Pão Nosso" - Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier)

"Mas agora o meu reino não é daqui.” - Jesus (João, 18:36)"

Desde os primórdios do Cristianismo, observamos aprendizes que se retiram deliberadamente do mundo, alegando que o Reino do Senhor não pertence à Terra.

Ajoelham-se, por tempo indeterminado, nas casas de adoração, e acreditam efetuar na fuga a realização da santidade.

Muitos cruzam os braços à frente dos serviços de regeneração e, quando interrogados, expressam revolta pelos quadros chocantes que a experiência terrena lhes oferece, reportando-se ao Cristo, diante de Pilatos, quando o Mestre asseverou que o seu reino ainda não se instalara nos círculos da luta humana.

No entanto, é justo ponderar que o Cristo não deserdou o planeta. A palavra dEle não afiançou a negação absoluta da felicidade celeste para a Terra, mas apenas definiu a paisagem então existente, sem esquecer a esperança no porvir.

O Mestre esclareceu: - “Mas agora meu reino não é daqui.”

Semelhante afirmativa revela-se a confiança.

Jesus, portanto, não pode endossar a falsa atitude dos operários em desalento, tão-só porque a sombra se fez mais densa em torno de problemas transitórios ou porque as feridas humanas se fazem, por vezes, mais dolorosas. Tais ocorrências, muita vez, obedecem à pura ilusão visual.

A atividade divina jamais cessa e justamente no quadro da luta benéfica é que o discípulo insculpirá a própria vitória.

Não nos cabe, pois, a deserção pela atitude contemplativa e, sim, avançar, confiantemente, para o grande futuro.
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CAPÍTULO II

Meu Reino não é deste mundo

Estudo de hoje: Itens 1 ao 3  ( A Vida Futura)



1. Pilatos, tendo entrado de novo no palácio e feito vir Jesus à sua presença, perguntou-lhe: És o rei dos judeus? - Respondeu-lhe Jesus: Meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, a minha gente houvera combatido para impedir que eu caísse nas mãos dos judeus; mas, o meu reino ainda não é aqui. Disse-lhe então Pilatos: És, pois, rei? - Jesus lhe respondeu: Tu o dizes; sou rei; não nasci e não vim a este mundo senão para dar testemunho da verdade. Aquele que pertence a verdade escuta a minha voz. (S. JOÃO, cap. XVIII, vv. 33, 36 e 37.)

A vida futura

2. Por essas palavras, Jesus claramente se refere à vida futura, que ele apresenta, em todas as circunstâncias, como a meta a que a Humanidade irá ter e como devendo constituir objeto das maiores preocupações do homem na Terra. Todas as suas máximas se reportam a esse grande principio. Com efeito, sem a vida futura, nenhuma razão de ser teria a maior parte dos seus preceitos morais, donde vem que os que não crêem na vida futura, imaginando que ele apenas falava na vida presente, não os compreendem, ou os consideram pueris.
Esse dogma pode, portanto, ser tido como o eixo do ensino do Cristo, pelo que foi colocado num dos primeiros lugares à frente desta obra. E que ele tem de ser o ponto de mira de todos os homens; só ele justifica as anomalias da vida terrena e se mostra de acordo com a justiça de Deus.
3. Apenas idéias muito imprecisas tinham os judeus acerca da vida futura. Acreditavam nos anjos, considerando-os seres privilegiados da Criação; não sabiam, porém, que os homens podem um dia tomar-se anjos e partilhar da felicidade destes. Segundo eles, a observância das leis de Deus era recompensada com os bens terrenos, com a supremacia da nação a que pertenciam, com vitórias sobre os seus inimigos. As calamidades públicas e as derrotas eram o castigo da desobediência àquelas leis. Moisés não pudera dizer mais do que isso a um povo pastor e ignorante, que precisava ser tocado, antes de tudo, pelas coisas deste mundo. Mais tarde, Jesus lhe revelou que há outro mundo, onde a justiça de Deus segue o seu curso. E esse o mundo que ele promete aos que cumprem os mandamentos de Deus e onde os bons acharão sua recompensa. Aí o seu reino; lá é que ele se encontra na sua glória e para onde voltaria quando deixasse a Terra.
Jesus, porém, conformando seu ensino com o estado dos homens de sua época, não julgou conveniente dar-lhes luz completa, percebendo que eles ficariam deslumbrados, visto que não a compreenderiam. Limitou-se a, de certo modo, apresentar a vida futura apenas como um principio, como uma lei da Natureza a cuja ação ninguém pode fugir. Todo cristão, pois, necessariamente crê na vida futura; mas, a idéia que muitos fazem dela é ainda vaga, incompleta e, por isso mesmo, falsa em diversos pontos. Para grande número de pessoas, não há, a tal respeito, mais do que uma crença, balda de certeza absoluta, donde as dúvidas e mesmo a incredulidade.
O Espiritismo veio completar, nesse ponto, como em vários outros, o ensino do Cristo, fazendo-o quando os homens já se mostram maduros bastante para apreender a verdade. Com o Espiritismo, a vida futura deixa de ser simples artigo de fé, mera hipótese; torna-se uma realidade material, que os latos demonstram, porquanto são testemunhas oculares os que a descrevem nas suas fases todas e em todas as suas peripécias, e de tal sorte que, além de impossibilitarem qualquer dúvida a esse propósito, facultam à mais vulgar inteligência a possibilidade de imaginá-la sob seu verdadeiro aspecto, como toda gente imagina um país cuja pormenorizada descrição leia. Ora, a descrição da vida futura é tão circunstanciadamente feita, são tão racionais as condições, ditosas ou infortunadas, da existência dos que lá se encontram, quais eles próprios pintam, que cada um, aqui, a seu mau grado, reconhece e declara a si mesmo que não pode ser de outra forma, porquanto, assim sendo, patente fica a verdadeira justiça de Deus.

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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Evangelho no Lar Nº 6 - Cap I - Não vim destruir a lei - Conclusão





Auxílio para o Evangelho no Lar com a conclusão do estudo do Capítulo 1 do Evangelho Segundo o Espiritismo (não vim destruir a lei), com Sérgio W. Soares.

Tira-dúvidas sobre como proceder no Culto do Evangelho no Lar (enviadas para o email amorperdaoefe@gmail.com )

1- Qual a hora mais indicada para realizar o Evangelho no Lar?
Todas, desde que seja feito com disciplina, ou seja, dia da semana e horários fixos.

2- Após a realização do Evangelho no Lar, tenho que permanecer em casa?
Não há problema algum em sair ou não, entretato Joanna de Ângelis aconselha no livro "SOS Família": "Não demandes a rua nesta noite, senão para os inevitáveis deveres que não possas adiar." 

3- Eu farei o Evangelho no Lar com amigos. Posso, ao término, oferecer um cafezinho a eles?
Sim, mas procurando manter a vibração na qual sua casa foi envolvida. Cuidado para não transformar num evento social, onde se começa com o cafezinho, depois uma cervejinha e finalmente um monte de gente assistindo o futebol e torcendo fervorosamente. Neste caso, toda a egrégora vibratória fica prejudicada.

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Página de Preparo:

71 - Em nosso trabalho (Livro "Vinha de Luz" - Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier)

"Porque toda casa é edificada por alguém, mas o que edificou todas as coisas é Deus."
  Paulo.(HEBREUS, 3:4.)


O Supremo Senhor criou o Universo, entretanto, cada criatura organiza o seu mundo particular.
O Arquiteto Divino é o possuidor de todas as edificações, todavia, cada Espírito constrói a habitação que lhe é própria.
O Doador dos Infinitos Bens espalha valores ilimitados na Criação, contudo, cada um de nós outros deverá criar valores que nos sejam inerentes à personalidade.
A natureza maternal, rica de bênçãos, em toda parte constitui a representação do patrimônio imensurável do Poder Divino e, em todo lugar, onde exista alguém, aí palpita a vontade igualmente criadora do homem, que é o herdeiro de Deus.
O Pai levanta fundamentos e estabelece leis.
Os filhos contribuem na construção das obras e operam interferências.
É compreensível, portanto, que empenhemos todo o cuidado em nosso esforço individualista, nas edificações do mundo, convictos de que responderemos pela nossa atuação pessoal, em todos os quadros da vida.
Colaboremos no bem com o entusiasmo de quem reconhece a utilidade da própria ação, nos círculos do serviço, mas sem paixões destruidoras que nos amarrem às ilhas do isolacionismo.
Apresentemos nosso trabalho ao Senhor, diariamente, e peçamos a Ele destrua as particularidades em desacordo com os seus propósitos soberanos e justos, rogando-Lhe visão e entendimento.
Seremos compelidos a formar o campo mental de nós mesmos, a erguer a casa de nossa elevação e a construir o santuário que nos seja próprio. No desdobramento desse serviço, porém, jamais nos esqueçamos de que todos os patrimônios da vida pertencem a Deus.

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 No estudo de hoje fizemos apenas alguns comentários daquilo de mais importante neste capítulo. Assista o vídeo e comente com os participantes durante o Evangelho no Lar.

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