sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Novo Evangelho no lar Nº 155: Capítulo 19 (A fé transporta montanhas) , itens 11 e 12 (INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS - A fé: mãe da esperança e da caridade / A fé humana e a divina)


Nova temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 19 (A fé transporta montanhas) , itens 11 e 12 (INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS - A fé: mãe da esperança e da caridade / A fé humana e a divina)



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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.

1ª parte: Prece de abertura:

2ª parte: Leitura da página de preparo:

Página de preparo: Cap 40 - Fé (Livro “Vinha de luz”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)

"Mas os cuidados deste mundo, os enganos das riquezas e as ambições doutras coisas, entrando, sufocam a palavra, que fica infrutífera (que não dá frutos)." - Jesus (Marcos, 4:19).

A árvore da fé viva não cresce no coração, miraculosamente (por milagre).
Qual acontece na vida comum, o Criador dá tudo, mas não prescinde (não abre mão, não dispensa) do esforço da criatura.
Qualquer planta útil reclama (necessita) especial atenção no desenvolvimento.
Indispensável cogitar-se do trabalho de proteção, auxílio e defesa. Estacadas (pau que se finca no solo para servir de suporte), adubos, vigilância, todos os fatores de preservação devem ser postos em movimento, a fim de que o vegetal precioso atinja os fins a que se destina.
A conquista da crença edificante (construtiva) não é serviço de menor esforço.
A maioria das pessoas admite que a fé constitua milagrosa auréola (aquele anel dourado que fica sobre a cabeça dos anjos. Aqui neste contexto entendemos como prestígio, privilégio) doada a alguns espíritos privilegiados pelo favor divino.
Isso, contudo, é um equívoco de lamentáveis conseqüências.
A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
Não se faz possível a realização, quando excessivas ansiedades terrestres, de parceria com enganos e ambições inferiores, torturam o campo íntimo, à maneira de vermes e malfeitores, atacando a obra.
A lição do Evangelho é semente viva.
O coração humano é receptivo, tanto quanto a terra.
É imprescindível tratar a planta divina com desvelada (atenciosa, carinhosa, cuidadosa) ternura e instinto enérgico de defesa.
Há muitos perigos sutis contra ela, quais sejam os tóxicos dos maus livros, as opiniões ociosas, as discussões excitantes, o hábito de analisar os outros antes do auto exame.
Ninguém pode, pois, em sã consciência, transferir, de modo integral, a vibração da fé ao espírito alheio (dos outros), porque, realmente, isso é tarefa que compete a cada um.

3ª parte: Estudo do Evangelho:

Capítulo 19 (A fé transporta montanhas) , itens 11 e 12 (INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS - A fé: mãe da esperança e da caridade / A fé humana e a divina)

A fé: mãe da esperança e da caridade

11. Para ser proveitosa, a fé tem de ser ativa; não deve entorpecer-se (perder o vigor, perder a energia). Mãe de todas as virtudes que conduzem a Deus, cumpre-lhe velar (vigiar, cuidar) atentamente pelo desenvolvimento dos filhos que gerou.

A esperança e a caridade são corolários (consequências, efeitos) da fé e formam com esta uma trindade (trio, trinca) inseparável. Não é a fé que faculta (permite) a esperança na realização das promessas do Senhor? Se não tiverdes fé, que esperareis? Não é a fé que dá o amor? Se não tendes fé, qual será o vosso reconhecimento e, portanto, o vosso amor?

Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. Preciso é, pois, que essa base seja forte e durável, porquanto, se a mais ligeira dúvida a abalar que será do edifício que sobre ela construirdes? Levantai, conseguintemente, esse edifício sobre alicerces inamovíveis (firmes, que não se movem). Seja mais forte a vossa fé do que os sofismas (artimanhas, armadilhas, artifícios) e as zombarias dos incrédulos, visto que a fé que não afronta o ridículo dos homens não é fé verdadeira.

A fé sincera é empolgante e contagiosa; comunica-se aos que não a tinham, ou, mesmo, não desejariam tê-la. Encontra palavras persuasivas (convincentes) que vão à alma. ao passo que a fé aparente usa de palavras sonoras que deixam frio e indiferente quem as escuta. Pregai pelo exemplo da vossa fé, para a incutirdes (inspirar) nos homens. Pregai pelo exemplo das vossas obras para lhes demonstrardes o merecimento da fé. Pregai pela vossa esperança firme, para lhes dardes a ver a confiança que fortifica e põe a criatura em condições de enfrentar todas as vicissitudes (contratempos, dificuldades) da vida.

Tende, pois, a fé, com o que ela contém de belo e de bom, com a sua pureza, com a sua racionalidade. Não admitais a fé sem comprovação, cega filha da cegueira. Amai a Deus, mas sabendo porque o amais; crede nas suas promessas, mas sabendo porque acreditais nelas; segui os nossos conselhos, mas compenetrados do um que vos apontamos e dos meios que vos trazemos para o atingirdes. Crede e esperai sem desfalecimento (desânimo): os milagres são obras da fé. - José, Espírito protetor. (Bordéus, 1862.)

A fé humana e a divina

12. No homem, a fé é o sentimento inato (natural) de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente (adormecido), e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.

Até ao presente, a fé não foi compreendida senão pelo lado religioso, porque o Cristo a exalçou (mostrou, demonstrou, ensinou, celebrou) como poderosa alavanca e porque o têm considerado apenas como chefe de uma religião. Entretanto, o Cristo, que operou milagres materiais, mostrou, por esses milagres mesmos, o que pode o homem, quando tem fé, isto é, a vontade de querer e a certeza de que essa vontade pode obter satisfação. Também os apóstolos não operaram milagres, seguindo-lhe o exemplo? Ora, que eram esses milagres, senão efeitos naturais, cujas causas os homens de então desconheciam, mas que, hoje, em grande parte se explicam e que pelo estudo do Espiritismo e do Magnetismo se tornarão completamente compreensíveis?

A fé é humana ou divina, conforme o homem aplica suas faculdades à satisfação das necessidades terrenas, ou das suas aspirações celestiais e futuras. O homem de gênio, que se lança à realização de algum grande empreendimento, triunfa, se tem fé, porque sente em si que pode e há de chegar ao fim colimado (desejado), certeza que lhe faculta imensa força. O homem de bem que, crente em seu futuro celeste, deseja encher de belas e nobres ações a sua existência, haure (consome, põe pra fora) na sua fé, na certeza da felicidade que o espera, a força necessária, e ainda aí se operam milagres de caridade, de devotamento e de abnegação (renúncia, altruísmo, desapego). Enfim, com a fé, não há maus pendures que se não chegue a vencer.

O Magnetismo é uma das maiores provas do poder da fé posta em ação. É pela fé que ele cura e produz esses fenômenos singulares, qualificados outrora (em outros tempos) de milagres.

Repito: a fé é humana e divina. Se todos os encarnados se achassem bem persuadidos (convencidos, convictos) da força que em si trazem, e se quisessem pôr a vontade a serviço dessa força, seriam capazes de realizar o a que, até hoje, eles chamaram prodígios e que, no entanto, não passa de um desenvolvimento das faculdades humanas. Um Espírito Protetor. (Paris, 1863.)

4ª parte: Prece pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:

5ª parte: Fluidificação da água:

6ª parte: Prece de encerramento:

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Novo Evangelho no lar Nº 154: Capítulo 19 (A fé transporta montanhas) , itens 8 ao 10 (Parábola da figueira que secou)

Nova temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 19 (A fé transporta montanhas) , itens 8 ao 10 (Parábola da figueira que secou)


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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.

1ª parte: Prece de abertura:

2ª parte: Leitura da página de preparo:

Página de preparo: Cap 92 - Objetivo da fé (Livro “Vinha de luz”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)

"Alcançando o fim da vossa fé, que é a salvação das vossas almas." - Pedro (I Pedro, 1:9).

"Qual a finalidade do esforço religioso em minha vida?" Esta é a interrogação que todos os crentes deveriam formular a si mesmos, frequentemente.
O trabalho de auto-esclarecimento abriria novos caminhos à visão espiritual.
Raramente se entrega o homem aos exercícios da fé, sem espírito de comercialismo inferior. Comumente, busca-se o templo religioso com a preocupação de ganhar alguma coisa para o dia que passa.
Raciocínios elementares, contudo, conduziriam o pensamento a mais vastas (grandes) ilações (deduções, suposições).
Seria a crença tão somente recurso para facilitar certas operações mecânicas ou rudimentares da vida humana? Os irracionais, porventura, não as realizam sem maior esforço? Nutrir-se, repousar, dilatar a espécie (ter filhos, procriar), são característicos dos próprios seres embrionários (iniciantes, pequeninos).
O objetivo da fé constitui realização mais profunda. É a "salvação" a que se reporta a Boa Nova, por excelência. E como Deus não nos criou para a perdição, salvar, segundo o Evangelho, significa elevar, purificar e sublimar, intensificando-se a iluminação do espírito para a Vida Eterna.
Não há vitória da claridade sem expulsão das sombras, nem elevação sem suor da subida.
A fé representa a bússola, a lâmpada acesa a orientar-nos os passos através dos obstáculos; localizá-la em ângulos inferiores do caminho é um engano de consequências desastrosas, porque, muito longe de ser uma alavanca de impulsão para baixo, é asa libertadora a conduzir para cima.

3ª parte: Estudo do Evangelho:

Capítulo 19 (A fé transporta montanhas) , itens 8 ao 10 (Parábola da figueira que secou)

Parábola da figueira que secou

8. Quando saiam de Betânia, ele teve fome; e, vendo ao longe uma figueira, para ela encaminhou-se, a ver se acharia alguma coisa; tendo-se, porém, aproximado, só achou folhas, visto não ser tempo de figos. Então, disse Jesus à figueira: Que ninguém coma de ti fruto algum, o que seus discípulos ouviram. - No dia seguinte, ao passarem pela figueira, viram que secara até a raiz. - Pedro, lembrando-se do que dissera Jesus, disse: Mestre, olha como secou a figueira que tu amaldiçoaste. - Jesus, tomando a palavra, lhes disse: Tende fé em Deus. - Digo-vos, em verdade, que aquele que disser a esta montanha: Tira-te daí e lança-te ao mar, mas sem hesitar no seu coração, crente, ao contrário, firmemente, de que tudo o que houver dito acontecerá, verá que, com efeito, acontece. (S. MARCOS, cap. Xl, vv. 12 a 14 e 20 a 23.)

9. A figueira que secou é o símbolo dos que apenas aparentam propensão para o bem, mas que, em realidade, nada de bom produzem; dos oradores que mais brilho têm do que solidez, cujas palavras trazem superficial verniz, de sorte que agradam aos ouvidos, sem que, entretanto, revelem, quando perscrutadas (investigadas, analisadas), algo de substancial para os corações. E de perguntar-se que proveito tiraram delas os que as escutaram.
Simboliza também todos aqueles que, tendo meios de ser úteis, não o são; todas as utopias (ilusões), todos os sistemas ocos, todas as doutrinas carentes de base sólida. O que as mais das vezes falta é a verdadeira fé, a fé produtiva, a fé que abala as fibras do coração, a fé, numa palavra. que transporta montanhas. São árvores cobertas de folhas porém, baldas (carente, fraca) de frutos. Por isso é que Jesus as condena à esterilidade, porquanto dia virá em que se acharão secas até à raiz. Quer dizer que todos os sistemas, todas as doutrinas que nenhum bem para a Humanidade houverem produzido, cairão reduzidas a nada; que todos os homens deliberadamente inúteis, por não terem posto em ação os recursos que traziam consigo, serão tratados como a figueira que secou.

10. Os médiuns são os intérpretes dos Espíritos; suprem, nestes últimos, a falta de órgãos materiais pelos quais transmitam suas instruções. Daí vem o serem dotados de faculdades para esse efeito. Nos tempos atuais, de renovação social, cabe-lhes uma missão especialíssima; são árvores destinadas a fornecer alimento espiritual a seus irmãos; multiplicam-se em número, para que abunde (tenha mais) o alimento; há-os por toda a parte, em todos os países em todas as classes da sociedade, entre os ricos e os pobres, entre os grandes e os pequenos, a fim de que em nenhum ponto faltem e a fim de ficar demonstrado aos homens que todos são chamados. Se porém, eles desviam do objetivo providencial a preciosa faculdade que lhes foi concedida, se a empregam em coisas fúteis (tolas, inúteis) ou prejudiciais, se a põem a serviço dos interesses mundanos, se em vez de frutos sazonados (maduros) dão maus frutos se se recusam a utilizá-la em benefício dos outros, se nenhum proveito tiram dela para si mesmos, melhorando-se, são quais a figueira estéril. Deus lhes retirará um dom que se tornou inútil neles: a semente que não sabem fazer que frutifique, e consentirá (permitirá) que se tornem presas dos Espíritos maus.

4ª parte: Prece pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:

5ª parte: Fluidificação da água:

6ª parte: Prece de encerramento:

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Novo Evangelho no lar Nº 153: Capítulo 19 (A fé transporta montanhas) , itens 6 e 7 (A fé religiosa. Condição da fé inabalável)


Nova temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 19 (A fé transporta montanhas) , itens 6 e 7 (A fé religiosa. Condição da fé inabalável)



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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.


1ª parte: Prece de abertura:

2ª parte: Leitura da página de preparo:

Página de preparo: Cap 3 - Na grande romagem (viagem, caminho, romaria, peregrinação). (Livro “Fonte viva”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)

Pela fé, Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia". - Paulo (Hebreus, 11:8)

Pela fé, o aprendiz do Evangelho é chamado, como Abraão, à sublime (grandiosa, elevada) herança que lhe é destinada.
A conscrição (convocação, engajamento) atinge a todos.
O grande patriarca hebreu saiu sem saber para onde ia...
E nós, por nossa vez, devemos erguer o coração e partir igualmente.
Ignoramos as estações de contato na caminhada enorme, mas estamos informados de que o nosso objetivo é Cristo Jesus.
Quantas vezes seremos constrangidos a pisar sobre espinheiros da calúnia? Quantas vezes transitaremos pelo trilho escabroso (sombrio, difícil) da incompreensão? Quantos aguaceiros de lágrimas nos alcançarão o espírito? Quantas nuvens estarão interpostas (no meio), entre o nosso pensamento e o Céu, em largos trechos da senda (estrada, caminho)?
Insolúvel (sem solução) a resposta.
Importa, contudo, marchar sempre, no caminho interior da própria redenção (salvação), sem esmorecimento (abatimento, desânimo).
Hoje, é o suor intensivo; amanhã, é a responsabilidade; depois, é o sofrimento e, em seguida, é a solidão...
Ainda assim, é indispensável seguir sem desânimo.
Quando não seja possível avançar dois passos por dia, desloquemo-nos para diante, pelo menos, alguns milímetros...
Abre-se a vanguarda (frente, dianteira) em horizontes novos de entendimento e bondade, iluminação espiritual e progresso na virtude.
Subamos, sem repouso, pela montanha escarpada (difícil, íngreme, inclinada):
Vencendo desertos...
Superando dificuldades...
Varando nevoeiros...
Eliminando obstáculos...
Abraão obedeceu, sem saber para onde ia, e encontrou a realização da sua felicidade.
Obedeçamos, por nossa vez, conscientes de nossa destinação e convictos (certos, convencidos) de que o Senhor nos espera, além da nossa cruz, nos cimos (cume, alto) resplandecentes (luminosa, brilhante) da eterna ressurreição.

3ª parte: Estudo do Evangelho:

Capítulo 19 (A fé transporta montanhas) , itens 6 e 7 (A fé religiosa. Condição da fé inabalável)

A fé religiosa. Condição da fé inabalável

6. Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas (verdades indiscutíveis) especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando (construindo, trabalhando) no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade (escuridão), também o é à luz meridiana (luz do dia). Cada religião pretende ter a posse exclusiva da verdade; preconizar (avisar, alertar, advertir) alguém a fé cega sobre um ponto de crença é confessar-se impotente para demonstrar que está com a razão.

7. Diz-se vulgarmente que a fé não se prescreve (impõe, obriga), donde resulta alegar muita gente que não lhe cabe a culpa de não ter fé. Sem dúvida, a fé não se prescreve, nem, o que ainda é mais certo, se impõe. Não; ela se adquire e ninguém há que esteja impedido de possuí-la, mesmo entre os mais refratários (rebeldes, desobedientes). Falamos das verdades espirituais básicas e não de tal ou qual crença particular. Não é à fé que compete procurá-los; a eles é que cumpre ir-lhe, ao encontro e, se a buscarem sinceramente, não deixarão de achá-la. Tende, pois, como certo que os que dizem: "Nada de melhor desejamos do que crer, mas não o podemos", apenas de lábios o dizem e não do íntimo, porquanto, ao dizerem isso, tapam os ouvidos. As provas, no entanto, chovem-lhes ao derredor; por que fogem de observá-las? Da parte de uns, há descaso; da de outros, o temor de serem forçados a mudar de hábitos; da parte da maioria, há o orgulho, negando-se a reconhecer a existência de uma força superior, porque teria de curvar-se diante dela.
Em certas pessoas, a fé parece de algum modo inata (que já vem na pessoa, de nascença); uma centelha basta para desenvolvê-la. Essa facilidade de assimilar as verdades espirituais é sinal evidente de anterior progresso. Em outras pessoas, ao contrário, elas dificilmente penetram, sinal não menos evidente de naturezas retardatárias. As primeiras já creram e compreenderam; trazem, ao renascerem, a intuição do que souberam: estão com a educação feita; as segundas tudo têm de aprender: estão com a educação por fazer. Ela, entretanto, se fará e, se não ficar concluída nesta existência, ficará em outra.
A resistência do incrédulo, devemos convir, muitas vezes provém menos dele do que da maneira por que lhe apresentam as coisas. A fé necessita de uma base, base que é a inteligência perfeita daquilo em que se deve crer. E, para crer, não basta ver; é preciso, sobretudo, compreender. A fé cega já não é deste século (1), tanto assim que precisamente o dogma da fé cega é que produz hoje o maior número dos incrédulos, porque ela pretende impor-se, exigindo a abdicação (abrir mão) de uma das mais preciosas prerrogativas (vantagens, privilégios) do homem: o raciocínio e o livre-arbítrio. É principalmente contra essa fé que se levanta o incrédulo, e dela é que se pode, com verdade, dizer que não se prescreve. Não admitindo provas, ela deixa no espírito alguma coisa de vago, que dá nascimento à dúvida. A fé raciocinada, por se apoiar nos fatos e na lógica, nenhuma obscuridade deixa. A criatura então crê, porque tem certeza, e ninguém tem certeza senão porque compreendeu. Eis por que não se dobra. Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
A esse resultado conduz o Espiritismo, pelo que triunfa da incredulidade, sempre que não encontra oposição sistemática e interessada.

(1) Kardec escreveu essa palavras no século XIX. Hoje, o espírito humano tornou-se ainda mais exigente: a fé cega está abandonada; reina descrença nas Igrejas que a impunham. As massas humanas vivem sem ideal, sem esperança em outra vida e tentam transformar o mundo pela violência. As lutas econômicas engendraram (criaram) as mais exóticas (estranhas) doutrinas de ação e reação. Duas guerras mundiais assolaram o planeta,numa ânsia furiosa de predomínio econômico. Toda a esperança da Humanidade hoje se apóia no Espiritismo, na restauração do Cristianismo, baseada em fatos que demonstram os princípios básicos da Doutrina cristã: eternidade da vida, responsabilidade ilimitada de pensamentos, palavras e atos. Sem a Terceira Revelação o mundo estaria irremediavelmente perdido pelo choque das mais desencontradas ideologias materialistas e violentistas. - A Editora da FEB, em 1948.

4ª parte: Prece pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:

5ª parte: Fluidificação da água:

6ª parte: Prece de encerramento:

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Novo Evangelho no lar Nº 152: Capítulo 19 (A fé transporta montanhas) , itens 1 ao 5 (Poder da fé)


Nova temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 19 (A fé transporta montanhas) , itens 1 ao 5 (Poder da fé)



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1ª parte: Prece de abertura:

2ª parte: Leitura da página de preparo:

Página de preparo: Cap 124 - Firmeza de fé. (Livro “Caminho verdade e vida”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)

“E os que estão sobre a pedra, estes são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria; mas, como não têm raiz, apenas crêem por algum tempo, e, na época da tentação, se desviam.” - Jesus. (Lucas, 8:13)

A palavra “pedra”, entre nós, costuma simbolizar rigidez e impedimento; no entanto, convém não esquecer que Jesus, de vez em quando, a ela recorria para significar a firmeza. Pedro foi chamado pelo Mestre, certa vez, a “rocha viva da fé”.
O Evangelho de Lucas fala-nos daqueles que estão sobre pedra, os quais receberão a palavra com alegria, mas que, por ausência de raiz, caem, fatalmente, na época das tentações.
Não são poucos os que estranham essa promessa de tentações, que, aliás, devem ser consideradas como experiências imprescindíveis (necessárias).
Na organização doméstica, os pais cuidarão excessivamente dos filhos, em pequeninos, mas a demasia (excesso, exagero) de ternura é imprópria no tempo em que necessitam demonstrar o esforço de si mesmos.
O chefe de serviço ensinará os auxiliares novos com paciência e, depois, exigirá, com justiça, expressões de trabalho próprio.
Reconhecemos, assim, pelo apontamento de Lucas, que nas experiências religiosas não é aconselhável repousar alguém sobre a firmeza espiritual dos outros; enquanto o imprevidente (descuidado) descansa em bases estranhas, provavelmente estará tranquilo, mas, se não possui raízes de segurança em si mesmo, desviar-se-á nas épocas difíceis, com a finalidade de procurar alicerces (suportes, apoios) alheios.
Tudo convida o homem ao trabalho de seu aperfeiçoamento e iluminação.
Respeitemos a firmeza de fé, onde ela existir, mas não olvidemos (esqueçamos) a edificação (construção, desenvolvimento) da nossa, para a vitória estável.

3ª parte: Estudo do Evangelho:

Capítulo 19 (A fé transporta montanhas) , itens 1 ao 5 (Poder da fé)

Poder da fé

1. Quando ele veio ao encontro do povo, um homem se lhe aproximou e, lançando-se de joelhos a seus pés, disse: Senhor, tem piedade do meu filho, que é lunático (maluco, alinenado) e sofre muito, pois cai muitas vezes no fogo e muitas vezes na água. Apresentei-o aos teus discípulos, mas eles não o puderam curar. Jesus respondeu. dizendo: Ó raça incrédula e depravada (corrompida, estragada), até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei? Trazei-me aqui esse menino. - E tendo Jesus ameaçado o demônio, este saiu do menino, que no mesmo instante ficou são (bom, curado). Os discípulos vieram então ter com Jesus em particular e lhe perguntaram: Por que não pudemos nós outros expulsar esse demônio? - Respondeu-lhes Jesus: Por causa da vossa incredulidade (descrença, dúvida). Pois em verdade vos digo, se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: Transporta-te daí para ali e ela se transportaria, e nada vos seria impossível. (S. MATEUS, cap. XVII, vv. 14 a 20.)

2. No sentido próprio, é certo que a confiança nas suas próprias forças torna o homem capaz de executar coisas materiais, que não consegue fazer quem duvida de si. Aqui porém unicamente no sentido moral se devem entender essas palavras. As montanhas que a fé desloca são as dificuldades, as resistências, a má vontade, em suma, com que se depara da parte dos homens, ainda quando se trate das melhores coisas. Os preconceitos da rotina, o interesse material, o egoísmo, a cegueira do fanatismo e as paixões orgulhosas são outras tantas montanhas que barram o caminho a quem trabalha pelo progresso da Humanidade. A fé robusta (firme, forte) dá a perseverança, a energia e os recursos que fazem se vençam os obstáculos, assim nas pequenas coisas, que nas grandes. Da fé vacilante (insegura) resultam a incerteza e a hesitação (dúvida, insegurança) de que se aproveitam os adversários que se têm de combater; essa fé não procura os meios de vencer, porque não acredita que possa vencer.

3. Noutra acepção (tradução, análise, significado), entende-se como fé a confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. Ela dá uma espécie de lucidez que permite se veja, em pensamento, a meta que se quer alcançar e os meios de chegar lá, de sorte que aquele que a possui caminha, por assim dizer, com absoluta segurança. Num como noutro caso, pode ela dar lugar a que se executem grandes coisas.
A fé sincera e verdadeira é sempre calma; faculta a paciência que sabe esperar, porque, tendo seu ponto de apoio na inteligência e na compreensão das coisas, tem a certeza de chegar ao objetivo visado. A fé vacilante sente a sua própria fraqueza; quando a estimula o interesse, toma-se furibunda (nervosa, furiosa) e julga suprir, com a violência, a força que lhe falece. A calma na luta é sempre um sinal de força e de confiança; a violência, ao contrário, denota (indica) fraqueza e dúvida de si mesmo.

4. Cumpre não confundir a fé com a presunção (fingimento, arrogância, ato de presumir um fato futuro por adivinhação). A verdadeira fé se conjuga à humildade; aquele que a possui deposita mais confiança em Deus do que em si próprio, por saber que, simples instrumento da vontade divina, nada pode sem Deus. Por essa razão é que os bons Espíritos lhe vêm em auxílio. A presunção é menos fé do que orgulho, e o orgulho é sempre castigado, cedo ou tarde, pela decepção e pelos malogros (desastres, frustrações) que lhe são infligidos (punidos, castigados).

5. O poder da fé se demonstra, de modo direto e especial, na ação magnética; por seu intermédio, o homem atua sobre o fluido, agente universal, modifica-lhe as qualidades e lhe dá uma impulsão por assim dizer irresistível. Daí decorre que aquele que a um grande poder fluídico normal junta ardente fé, pode, só pela força da sua vontade dirigida para o bem, operar esses singulares fenômenos de cura e outros, tidos antigamente por prodígios, mas que não passam de efeito de uma lei natural. Tal o motivo por que Jesus disse a seus apóstolos: se não o curastes, foi porque não tínheis fé.

4ª parte: Prece pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:

5ª parte: Fluidificação da água:

6ª parte: Prece de encerramento:

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Novo Evangelho no lar Nº 151: Capítulo 18 (Muitos os chamados, poucos os escolhidos), item 16 (Pelas suas obras é que se reconhece o cristão)

Nova temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 18 (Muitos os chamados, poucos os escolhidos), item 16 (Pelas suas obras é que se reconhece o cristão)


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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.

1ª parte: Prece de abertura:

2ª parte: Leitura da página de preparo:

Página de preparo: Cap 180 - Depois... (Livro “Vinha de luz”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)

"Depois, sobrevindo (acontecendo, chegando) tribulação (adversidade, aflição) ou perseguição..." - Jesus (Marcos, 4:17)

Toda a gente conhece a ciência de começar as boas obras.
Aceita-se o braço de um benfeitor, com exclamações de júbilo (louvor, contentamento), todavia, depois... quando desaparece a necessidade, cultiva-se a queixa descabida (sem sentido), no rumo da ingratidão declarada, afirmando-se - "ele não é tão bom quanto parece".
Inicia-se a missão de caridade, com entusiasmo santo, contudo, depois... ao surgirem os primeiros espinhos, proclama-se a falência da fé, gritando-se com toda força - "não vale a pena".
Empreende-se a jornada da virtude e aproveita-se o estímulo que o Senhor concede à alma, através de mil recursos diferentes, entretanto, depois... quando a disciplina e o sacrifício cobram o justo imposto devido à iluminação espiritual, clama-se (protesta-se) com enfado (tédio, aborrecimento) - "assim também, não".
Ajuda-se a um companheiro da estrada, com extremado carinho, adornando-se-lhe (enfeitando, embelezando) o coração de flores encomiásticas (de louvor), no entanto, depois... se a nossa sementeira não corresponde à ternura exigente, abandonamo-lo aos azares da senda (caminho, percurso), asseverando (afirmando) com ênfase - "não posso mais".
Todos sabem principiar o ministério do bem, poucos prosseguem na lide (ação, causa) salvadora, raríssimos terminam a tarefa edificante (construtiva, exemplar).
Entretanto, por outro lado, as perigosas realizações da perturbação e da sombra se concretizam com rapidez.
Um companheiro começa a trair os seus compromissos divinos e efetua, sem demora, o que deseja.
Outro enceta (ataca) a plantação do desânimo e, lesto (rapidamente), alcança os fins a que se propõe.
Outro, ainda, inicia a discórdia e, sem detença (demora), cria a desarmonia geral.
Realmente, é muito difícil perseverar (insistir) no bem e sempre fácil atingir o mal.
Todavia, depois...

3ª parte: Estudo do Evangelho:

Capítulo 18 (Muitos os chamados, poucos os escolhidos), item 16 (Pelas suas obras é que se reconhece o cristão)

INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS

Pelas suas obras é que se reconhece o cristão

16. "Nem todos os que me dizem: Senhor! Senhor! entrarão no reino dos céus, mas somente aqueles que fazem a vontade de meu Pai que está nos céus."
Escutai essa palavra do Mestre, todos vós que repelis a Doutrina Espírita como obra do demônio. Abri os ouvidos, que é chegado o momento de ouvir.
Será bastante trazer a libré (vestimenta, aparência) do Senhor, para ser-se fiel servidor seu? Bastará dizer: "Sou cristão", para que alguém seja um seguidor do Cristo? Procurai os verdadeiros cristãos e os reconhecereis pelas suas obras. "Uma árvore boa não pode dar maus frutos, nem uma árvore má pode dar frutos bons." - "Toda árvore que não dá bons frutos é cortada e lançada ao fogo." São do Mestre essas palavras. Discípulos do Cristo, compreendei-as bem! Que frutos deve dar a árvore do Cristianismo, árvore possante, cujos ramos frondosos (com muitas folhas) cobrem com sua sombra uma parte do mundo, mas que ainda não abrigam todos os que se hão de grupar em torno dela? Os da árvore da vida são frutos de vida, de esperança e de fé. O Cristianismo, qual o fizeram há muitos séculos, continua a pregar essas virtudes divinas; esforça-se por espalhar seus frutos, mas quão poucos os colhem! A árvore é boa sempre, porém maus são os jardineiros. Entenderam de moldá-la pelas suas idéias; de talhá-la (cortá-la) de acordo com as suas necessidades; cortaram-na, diminuíram-na, mutilaram-na; tomados estéreis (improdutivos), seus ramos não dão maus frutos, porque nenhuns mais produzem. O viajor sedento (com sede, ansioso), que se detém sob seus galhos à procura do fruto da esperança, capaz de lhe restabelecer a força e a coragem, somente vê uma ramaria (folhagem) árida (seca), prenunciando tempestade. Em vão pede ele o fruto de vida à árvore da vida; caem-lhe secas as folhas; tanto as remexeu a mão do homem, que as crestou (destruiu, desfalcou).
Abri, pois, os ouvidos e os corações, meus bem-amados! Cultivai essa árvore da vida, cujos frutos dão a vida eterna. Aquele que a plantou vos concita (incentiva, estimula, propõe) a tratá-la com amor, que ainda a vereis dar com abundância seus frutos divinos. Conservai-a tal como o Cristo vo-la entregou: não a mutileis; ela quer estender a sua sombra imensa sobre o Universo: não lhe corteis os galhos. Seus frutos benfazejos (do bem) caem abundantes para alimentar o viajor (viajante) faminto que deseja chegar ao termo (fim) da jornada; não amontoeis esses frutos, para os armazenar e deixar apodrecer, a fim de que a ninguém sirvam. "Muitos são os chamados e poucos os escolhidos." É que há açambarcadores (gananciosos, monopolizadores, que querem apenas para si) do pão da vida, como os há do pão material. Não sejais do número deles; a árvore que dá bons frutos tem que os dar para todos. Ide, pois, procurar os que estão famintos; levai-os para debaixo da fronde (sombra) da árvore e partilhai com eles do abrigo que ela oferece. - "Não se colhem uvas nos espinheiros." Meus irmãos, afastai-vos dos que vos chamam para vos apresentar as sarças (arbustos) do caminho, segui os que vos conduzem à sombra da árvore da vida.
O divino Salvador, o justo por excelência, disse, e suas palavras não passarão: "Nem todos os que dizem: Senhor! Senhor! entrarão no reino dos céus; entrarão somente os que fazem a vontade de meu Pai que está nos céus."
Que o Senhor de bênçãos vos abençoe; que o Deus de luz vos ilumine; que a árvore da vida vos ofereça abundantemente seus frutos! Crede e orai. - Simeão. (Bordéus, 1863.)

4ª parte: Prece pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:

5ª parte: Fluidificação da água:

6ª parte: Prece de encerram