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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página
de preparo: Cap 54 - Procuremos com zelo (Livro “Fonte viva”, de Emmanuel,
psicografado por Chico Xavier)
“Procurai com zelo os melhores dons e eu
vos mostrarei um caminho ainda mais excelente." - Paulo. (I Corintios,
12:31.)
A idéia de que ninguém deve procurar aprender e melhorar-se
para ser mais útil à Revelação Divina é muito mais uma tentativa de consagração
(dedicação) à ociosidade (preguiça) que um ensaio de humildade incipiente (principiante).
A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço
e da luta, e se a própria pedra deve sofrer o burilamento (aprimoramento) para refletir a luz, que dizer de nós
mesmos, chamados, desde agora, a exteriorizar os recursos divinos?
Ninguém interrompa o serviço abençoado da sua educação, a
pretexto de cooperar com o Céu, porque o progresso é um comboio de rodas
infatigáveis (incansáveis) que relega (rejeita, deixa de lado) para trás os que se rebelam
contra os imperativos (ordens, leis) da frente.
É indispensável avançar com a melhoria consequente de tudo o
que nos rodeia.
E o Evangelho não endossa (determina,
define) qualquer atitude de expectativa displicente.
A palavra de Paulo é demasiado (muito)
significativa.
Dirigindo-se aos coríntios, o apóstolo da gentilidade
exorta-os (incentiva, motiva) a procurarem com
fervor os melhores dons. (Paulo , o apóstolo dos gentios, das multidões, o apóstolo escolhido para levar
o Evangelho (a Boa Nova) às multidões)
É imprescindível nos disponhamos a adquirir as qualidades
mais nobres de inteligência e coração, sublimando (engrandecendo,
valorizando) a individualidade imperecível.
Cultura e santificação, através do trabalho e da
fraternidade, constituem dever para todas as criaturas.
Auto-aperfeiçoamento é obrigação comum.
Busquemos, zelosos, a elevação de nós mesmos, assinalando a
nossa presença, seja onde for, com as bênçãos do serviço a todos, e tão logo
estejamos integrados no esforço digno, dentro da ação pessoal e incessante no
bem, o Alto nos descortinará mais iluminados caminhos para a ascensão.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 7 - Bem aventurados os pobres de
espírito - itens 7 ao 10 (Mistérios ocultos aos doutos (sábios, extremamente
inteligentes) e aos prudentes)
Mistérios ocultos aos doutos (sábios, extremamente inteligentes) e aos prudentes
7. Disse, então, Jesus estas palavras:
"Graças te rendo, meu Pai, Senhor do céu e da Terra, por haveres ocultado
estas coisas aos doutos e aos prudentes e por as teres revelado aos simples e
aos pequenos." (S. MATEUS, cap. XI, v. 25.)
8. Pode parecer singular que Jesus renda graças a
Deus, por haver revelado estas coisas aos simples e aos pequenos, que
são os pobres de espírito, e por as ter ocultado aos doutos e aos prudentes,
mais aptos, na aparência, a compreendê-las. E que cumpre se entenda que os
primeiros são os humildes, são os que se humilham diante de Deus e não
se consideram superiores a toda a gente. Os segundos são os orgulhosos, envaidecidos
do seu saber mundano, os quais se julgam prudentes porque negam e tratam a Deus
de igual para igual, quando não se recusam a admiti-lo, porquanto, na
antigüidade, douto era sinônimo de sábio. Por isso é que Deus
lhes deixa a pesquisa dos segredos da Terra e revela os do céu aos simples e
aos humildes que diante dEle se prostram (curvam).
9. O mesmo se dá hoje com as grandes verdades que
o Espiritismo revelou, Alguns incrédulos se admiram de que os Espíritos tão
poucos esforços façam para os convencer. A razão está em que estes últimos
cuidam preferentemente dos que procuram, de boa fé e com humildade, a luz, do
que daqueles que se supõem na posse de toda a luz e imaginam, talvez, que Deus
deveria dar-se por muito feliz em atraí-los a si, provando-lhes a sua
existência.
O poder de Deus se manifesta nas mais pequeninas
coisas, como nas maiores. Ele não põe a luz debaixo do alqueire, por isso que a
derrama em ondas por toda a parte, de tal sorte que só cegos não a vêem. A
esses não quer Deus abrir à força os olhos, dado que lhes apraz (agrada) tê-los fechados. A vez deles chegará, mas
é preciso que, antes, sintam as angústias das trevas e reconheçam que é a
Divindade e não o acaso quem lhes fere o orgulho. Para vencer a
incredulidade, Deus emprega os meios mais convenientes, conforme os indivíduos.
Não é à incredulidade que compete prescrever-lhe o que deva fazer, nem lhe cabe
dizer: "Se me queres convencer, tens de proceder dessa ou daquela maneira,
em tal ocasião e não em tal outra, porque essa ocasião é a que mais me
convém."
Não se espantem, pois, os incrédulos de que nem
Deus, nem os Espíritos, que são os executores da sua vontade, se lhes submetam
às exigências. Inquiram (indaguem, perguntem) de
si mesmos o que diriam, se o último de seus servidores se lembrasse de lhes
prescrever fosse o que fosse. Deus impõe condições e não aceita as que lhe
queiram impor. Escuta, bondoso, os que a Ele se dirigem humildemente e não os
que se julgam mais do que Ele.
10. Perguntar-se-á: não poderia Deus
tocá-los pessoalmente, por meio de manifestações retumbantes (ruidosa, que ressoa), diante das quais se inclinassem
os mais obstinados incrédulos? E fora de toda dúvida que o poderia; mas, então,
que mérito teriam eles e, ao demais, de que serviria? Não se vêem todos os dias
criaturas que não cedem nem à evidência, chegando até a dizer: "Ainda que
eu visse, não acreditaria, porque sei que é impossível?" Esses, se
se negam assim a reconhecer a verdade, é que ainda não trazem maduro o espírito
para compreendê-la, nem o coração para senti-la. O orgulho é a catarata que
lhes tolda (cobre, turva) a visão. De que
vale apresentar a luz a um cego? Necessário é que, antes, se lhe destrua a
causa do mal. Daí vem que, médico hábil, Deus primeiramente corrige o orgulho.
Ele não deixa ao abandono aqueles de seus filhos que se acham perdidos,
porquanto sabe que cedo ou tarde os olhos se lhes abrirão. Quer, porém, que
isso se dê de moto-próprio, quando, vencidos pelos tormentos da incredulidade,
eles venham de si mesmos lançar-se-lhe nos braços e pedir-lhe perdão, quais
filhos pródigos.
5ª parte: Fluidificação
da água:
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