Nova temporada do auxílio ao Evangelho no
lar, com estudo do Evangelho segundo o espiritismo - Capítulo 7 - Bem
aventurados os pobres de espírito - item 12 (Instruções dos Espíritos – O
orgulho e a humildade)
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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página de preparo: Cap 12 – A senda (caminho)
estreita (Livro "Ceifa de Luz" - Emmanuel - Psicografia de Chico
Xavier)
“Porfiai (teime, insista) por entrar pela porta estreita... JESUS
(Lucas, 13:24.)
Não te aconselhes com a facilidade humana para a solução dos
problemas que te
inquietam a alma.
Realização pede trabalho.
Vitória exige luta.
Muitos jornadeiam (seguem sua
jornada) no mundo na larga avenida dos prazeres efêmeros (curtos, passageiros, breves) e esbarram no cipoal (dificuldade)
do tédio ou da intemperança (falta
de moderação), quando não sucumbem (cair,
acabar, morrer) sob as farpas do crime.
Muitos preferem a estrada agradável dos caprichos pessoais
atendidos e caem,
desavisados, nos fojos (armadilhas)
de tenebrosos enganos, quando não se despenham (caem)
nos precipícios de tardio arrependimento.
Seja qual for a experiência em que te situas, na terra,
lembra-te de que ninguém recebe um
berço entre homens para acomodar-se com a inércia, no
desprezo deliberado às leis que
regem a vida.
Nosso dever é a nossa escola.
Por isso mesmo, a senda (caminho)
estreita a que se refere Jesus é a fidelidade que nos cabe manter limpa e
constante, no culto às obrigações assumidas diante do Bem Eterno.
Para sustentá-la, é imprescindível sacrificar no santuário
do coração tudo aquilo que
constitua bagagem de sombra no campo de nossas aspirações e
desejos.
Adaptamos-nos à disciplina do próprio espírito na garantia
da felicidade geral é estabelecer
em nós próprios o caminho para o Céu que almejamos.
Não te detenhas no círculo das vantagens que se apagam em
fulguração (brilho) passageira, de vez que a
ociosidade compra, em desfavor de si mesma, as chagas (feridas,
golpes) da penúria (miséria) e as trevas
da ignorância.
Porfia (insista) na renuncia
que eleva e edifica, enobrece e ilumina.
Não desdenhas a provação e o trabalho, a abnegação e o suor.
E, em todas as circunstâncias, recorda sempre que a
"porta larga" é a paixão desregrada
do "eu" e a "porta
estreita" é sempre o amor intraduzível e incomensurável de Deus.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 7 - Bem aventurados os pobres de
espírito - item 12 (Instruções dos Espíritos – O orgulho
e a humildade)
O orgulho e a humildade
12. Homens, por que vos queixais das calamidades que vós
mesmos amontoastes sobre as vossas cabeças? Desprezastes a santa e divina moral
do Cristo; não vos espanteis, pois, de que a taça da iniquidade haja
transbordado de todos os lados.
Generaliza-se o mal-estar. A quem inculpar, senão a vós que
incessantemente procurais esmagar-vos uns aos outros? Não podeis ser felizes,
sem mútua benevolência; mas, como pode a benevolência coexistir com o orgulho?
O orgulho, eis a fonte de todos os vossos males. Aplicai-vos, portanto, em
destruí-lo, se não lhe quiserdes perpetuar as funestas conseqüências. Um único
meio se vos oferece para isso, mas infalível: tomardes para regra invariável do
vosso proceder a lei do Cristo, lei que tendes repelido ou falseado em sua interpretação.
Por que haveis de ter em maior estima o que brilha e encanta
os olhos, do que o que toca o coração? Por que fazeis do vício na opulência (riqueza) objeto das vossas adulações (bajulação), ao passo que desdenhais do verdadeiro
mérito na obscuridade? Apresente-se em qualquer parte um rico debochado,
perdido de corpo e alma, e todas as portas se lhe abrem, todas as atenções são
para ele, enquanto ao homem de bem, que vive do seu trabalho, mal se dignam
todos de saudá-lo com ar de proteção. Quando a consideração dispensada aos
outros se mede pelo ouro que possuem ou pelo nome de que usam, que interesse
podem eles ter em se corrigirem de seus defeitos?
Dar-se-ia o inverso, se a opinião geral fustigasse (condenasse, castigasse) o vicio dourado, tanto quanto
o vicio em andrajos (trapos); mas, o orgulho se
mostra indulgente para com tudo o que o lisonjeia. Século de cupidez (ambição, cobiça) e de dinheiro, dizeis. Sem dúvida;
mas por que deixastes que as necessidades materiais sobrepujassem o bom senso e
a razão? Por que há de cada um querer elevar-se acima de seu irmão? Desse fato
sofre hoje a sociedade as conseqüências.
Não esqueçais que tal estado de coisas é sempre sinal certo
de decadência moral. Quando o orgulho chega ao extremo, tem-se um indicio de
queda próxima, porquanto Deus nunca deixa de castigar os soberbos. Se por vezes
consente que eles subam, é para lhes dar tempo a reflexão e a que se emendem,
sob os golpes que de quando em quando lhes desfere no orgulho para os advertir.
Mas, em lugar de se humilharem, eles se revoltam. Então, cheia a medida, Deus
os abate completamente e tanto mais horrível lhes é a queda, quanto mais alto
hajam subido.
Pobre raça humana, cujo
egoísmo corrompeu todas as sendas (caminhos),
toma novamente coragem, apesar de tudo. Em sua misericórdia infinita, Deus te
envia poderoso remédio para os teus males, um inesperado socorro à tua miséria.
Abre os olhos à luz: aqui estão as almas dos que já não vivem na Terra e que te
vêm chamar ao cumprimento dos deveres reais. Eles te dirão, com a autoridade da
experiência, quanto as vaidades e as grandezas da vossa passageira existência
são mesquinhas a par da eternidade. Dir-te-ão que, lá, o maior é aquele que
haja sido o mais humilde entre os pequenos deste mundo; que aquele que mais
amou os seus irmãos será também o mais amado no céu; que os poderosos da Terra,
se abusaram da sua autoridade, ver-se-ão reduzidos a obedecer aos seus servos;
que, finalmente, a humildade e a caridade, irmãs que andam sempre de mãos
dadas, são os meios mais eficazes de se obter graça diante do Eterno. - Adolfo,
bispo de Argel. (Marmande, 1862.)
4ª parte: Prece pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos,
encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação
da água:
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