Nova temporada do auxílio ao Evangelho no
lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 23 (Estranha
moral) , itens 1 ao 3 (Odiar os pais)
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1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 58 - Discípulos (Livro
“Fonte viva”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"E qualquer que não levar a sua
cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo." - Jesus (Lucas,
14:27).
Os
círculos cristãos de todos os matizes (origens, tipos)
permanecem repletos de estudantes que se classificam no discipulado de Jesus,
com inexcedível (maior de todos) entusiasmo
verbal, como se a ligação legítima com o Mestre estivesse circunscrita a problema de palavras.
Na
realidade, porém, o Evangelho não deixa dúvidas a esse respeito.
A vida de
cada criatura consciente é um conjunto de deveres para consigo mesma, para com
a família de corações que se agrupam em torno dos seus sentimentos e para com a
Humanidade inteira.
E não é
tão fácil desempenhar todas essas obrigações com aprovação plena das diretrizes
evangélicas.
Imprescindível
se faz eliminar as arestas do próprio temperamento, garantindo o equilíbrio que
nos é particular, contribuir com eficiência em favor de quantos nos cercam o
caminho, dando a cada um o que lhe pertence, e servir à comunidade, de cujo
quadro fazemos parte.
Sem que
nos retifiquemos (corrijamos), não corrigiremos
o roteiro em que marchamos.
Árvores
tortas não projetam imagens irrepreensíveis.
Se
buscamos a sublimação (purificação) com o
Cristo, ouçamos os ensinamentos divinos. Para sermos discípulos dele é
necessário nos disponhamos com firmeza a conduzir a cruz de nossos testemunhos
de assimilação (entendimento) do bem,
acompanhando-lhe os passos.
Aprendizes
existem que levam consigo o madeiro (tronco, carga,
peso) das provas salvadoras, mas não seguem o Senhor por se confiarem à
revolta através do endurecimento e da fuga.
Outros
aparecem, seguindo o Mestre nas frases bem feitas, mas não carregam a cruz que
lhes toca, abandonando-a à porta de vizinhos e companheiros.
Dever e
renovação.
Serviço e
aprimoramento.
Ação e
progresso.
Responsabilidade
e crescimento espiritual.
Aceitação
dos impositivos do bem e obediência aos padrões do Senhor.
Somente
depois de semelhantes aquisições é que atingiremos a verdadeira comunhão com o
Divino Mestre.
3ª parte:
Estudo do Evangelho:
Capítulo 23 (Estranha moral) , itens 1 ao 3
(Odiar os pais)
Odiar
os pais
1. Como
nas suas pegadas caminhasse grande massa de povo, Jesus, voltando-se,
disse-lhes: - Se alguém vem a mim e não odeia a seu pai e a sua mãe, a sua
mulher e a seus filhos, a seus irmãos e irmãs, mesmo a sua própria vida, não
pode ser meu discípulo. -E quem quer que não carregue a sua cruz e me siga, não
pode ser meu discípulo. - Assim, aquele dentre vós que não renunciar a tudo o
que tem não pode ser meu discípulo. (S. LUCAS, cap. XIV, vv. 25 a 27 e 33.)
2. Aquele
que ama a seu pai ou a sua mãe, mais do que a mim, de mim não é digno; aquele
que ama a seu filho ou a sua filha, mais do que a mim, de mim não é digno. (S.
MATEUS, cap. X, v. 37.)
3.
Certas palavras, aliás muito raras, atribuídas ao Cristo, fazem tão singular
contraste com o seu modo habitual de falar que, instintivamente, se lhes repele
o sentido literal, sem que a sublimidade (pureza)
da sua doutrina sofra qualquer dano. Escritas depois de sua morte, pois que
nenhum dos Evangelhos foi redigido enquanto ele vivia, lícito (válido) é acreditar-se que, em casos como este, o
fundo do seu pensamento não foi bem expresso, ou, o que não é menos provável, o
sentido primitivo, passando de uma língua para outra, há de ter experimentado
alguma alteração. Basta que um erro se haja cometido uma vez, para que os
copiadores o tenham repetido, como se dá frequentemente com relação aos fatos
históricos.
O termo
odiar, nesta frase de S. Lucas: Se alguém vem a mim e não
odeia a seu pai e a sua mãe, está compreendido nessa
hipótese. A ninguém acudirá (caberá) atribuí-la
a Jesus. Será então supérfluo discuti-la e, ainda menos, tentar justificá-la.
Importaria, primeiro, saber se ele a pronunciou e, em caso afirmativo, se, na
língua em que se exprimia, a palavra em questão tinha o mesmo valor que na
nossa. Nesta passagem de S. João: "Aquele que odeia sua vida, neste
mundo, a conserva para a vida eterna", é indubitável (sem dúvida alguma) que ela não exprime a idéia que
lhe atribuímos.
A
língua hebraica não era rica e continha muitas palavras com várias
significações. Tal, por exemplo, a que no Gênese, designa as fases da
criação: servia, simultaneamente, para exprimir um período qualquer de tempo e
a revolução diurna. Daí, mais tarde, a sua tradução pelo termo dia e a
crença de que o mundo foi obra de seis vezes vinte e quatro horas. Tal, também,
a palavra com que se designava um camelo e um cabo, uma vez que
os cabos eram feitos de pêlos de camelo. Daí o haverem-na traduzido pelo termo camelo,
na alegoria do buraco de uma agulha. (Ver capítulo XVI, nº 2.) (1)
(1) Non odit, em latim: Kaï ou miseï em grego, não
quer dizer odiar, porém, amar menos. O que o verbo grego miseïn exprime, ainda
melhor o expressa o verbo hebreu, de que Jesus se há de ter servido. Esse verbo
não significa apenas odiar, mas, também amar menos, não amar igualmente, tanto
quanto a um outro. No dialeto siríaco, do qual, dizem, Jesus usava com mais
frequência, ainda melhor acentuada é essa significação. Nesse sentido é que o
Gênese (capítulo XXIX, vv. 30 e 31) diz: "E Jacob amou também mais a
Raquel do que a Lia, e Jeová, vendo que Lia era odiada..." É evidente que
o verdadeiro sentido aqui é: menos amada. Assim se deve traduzir. Em muitas
outras passagens hebraicas e, sobretudo, siríacas, o mesmo verbo é empregado no
sentido de não amar tanto quanto a outro, de sorte que fora contra-senso
traduzi-lo por odiar, que tem outra acepção bem determinada. O texto de S.
Mateus, aliás, afasta toda a dificuldade. - ( Nota do Sr. Pezzani.).
Cumpre,
ao demais, se atenda aos costumes e ao caráter dos povos, pelo muito que
influem sobre o gênio particular de seus idiomas. Sem esse conhecimento, escapa
amiúde (repetidas vezes) o sentido verdadeiro de
certas palavras. De uma língua para outra, o mesmo termo se reveste de maior ou
menor energia. Pode, numa, envolver injúria (ofensas)
ou blasfêmia (absurdos), e carecer de
importância noutra, conforme a idéia que suscite (venha
a originar). Na mesma língua, algumas palavras perdem seu valor com o
correr dos séculos. Por isso é que uma tradução rigorosamente literal nem
sempre exprime perfeitamente o pensamento e que, para manter a exatidão, se tem
às vezes de empregar, não termos correspondentes, mas outros equivalentes, ou
perífrases (expressar por muitas palavras o que poderia
ser dito em poucos termos).
Estas notas encontram aplicação especial na interpretação
das Santas Escrituras e, em particular, dos Evangelhos. Se se não tiver em
conta o meio em que Jesus vivia, fica-se exposto a equívocos sobre o valor de
certas expressões e de certos fatos, em consequência do hábito em que se está
de assimilar os outros a si próprio. Em todo caso, cumpre despojar (abrir mão) o termo odiar da sua acepção (sentido) moderna, como contrária ao espírito do
ensino de Jesus. (Veja-se também o cap. XIV, nº 5 e seguintes.)
4ª parte: Prece pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação da água:
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