Auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 14 (Honrai vosso pai e vossa mãe), itens 5 ao 7 (Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?)
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Maiores esclarecimentos pelo whatsapp do Sérgio (21) 99247-5631
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 171 – Palavras de mãe
(Livro “Caminho, verdade e vida”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“Sua
mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto Ele vos disser.” - (João, 2:5)
O Evangelho
é roteiro iluminado do qual Jesus é o centro divino. Nessa Carta da Redenção (salvação), rodeando-lhe a figura celeste, existem
palavras, lembranças, dádivas (presentes) e
indicações muito amadas dos que lhe foram legítimos colaboradores no mundo.
Recebemos aí
recordações amigas de Paulo, de João, de Pedro, de companheiros outros do
Senhor, e que não poderemos esquecer.
Temos
igualmente, no Documento Sagrado, reminiscências (memórias,
lembranças, recordações) de Maria. Examinemos suas preciosas palavras em
Caná, cheias de sabedoria e amor materno.
Geralmente,
quando os filhos procuram a carinhosa intervenção de mãe é que se sentem órfãos
de ânimo ou necessitados de alegria. Por isso mesmo, em todos os lugares do
mundo, é comum observarmos filhos discutindo com os pais e chorando ante
corações maternos.
Interpretada
com justiça por anjo tutelar (que cuida) do
Cristianismo, às vezes é com imensas aflições que recorremos a Maria.
Em verdade,
o versículo do apóstolo João não se refere a paisagens dolorosas. O episódio
ocorre numa festa de bodas, mas podemos aproveitar-lhe a sublime expressão
simbólica.
Também nós
estamos na festa de noivado do Evangelho com a Terra. Apesar dos quase vinte
séculos decorridos, o júbilo (alegria) ainda é
de noivado, porquanto não se verificou até agora a perfeita união. Nesse grande
concerto da idéia renovadora, somos serventes humildes. Em muitas ocasiões,
esgota-se o vinho da esperança. Sentimo-nos extenuados (exaustos,
cansados), desiludidos... Imploramos ternura maternal e eis que Maria
nos responde: Fazei tudo quanto Ele vos disser.
O conselho é
sábio e profundo e foi colocado no princípio dos trabalhos de salvação.
Escutando
semelhante advertência de Mãe, meditemos se realmente estaremos fazendo tudo
quanto o Mestre nos disse.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 14 (Honrai vosso pai e vossa mãe),
itens 5 ao 7 (Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?)
5. E,
tendo vindo para casa, reuniu-se aí tão grande multidão de gente, que eles nem
sequer podiam fazer sua refeição. - Sabendo disso, vieram seus parentes para se
apoderarem dele, pois diziam que perdera o espírito.
Entretanto,
tendo vindo sua mãe e seus irmãos e conservando-se do lado de fora, mandaram
chamá-lo. - Ora, o povo se assentara em torno dele e lhe disseram: Tua mãe e
teus irmãos estão lá fora e te chamam. - Ele lhes respondeu: Quem é minha
mãe e quem são meus irmãos? E, perpassando o olhar pelos que estavam
assentados ao seu derredor, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos; - pois,
todo aquele que faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha
mãe. (S. MARCOS. cap. III, vv. 20, 21 e 31 a 35 - S. MATEUS, cap. XII, vv. 46 a
50.)
6.
Singulares parecem algumas palavras de Jesus, por contrastarem com a sua
bondade e a sua inalterável benevolência (bondade, boa
vontade) para com todos. Os incrédulos não deixaram de tirar daí uma
arma, pretendendo que ele se contradizia. Fato, porém, irrecusável é que sua
doutrina tem por base principal, por pedra angular, a lei de amor e de
caridade. Ora, não é possível que ele destruísse de um lado o que do outro
estabelecia, donde esta consequência rigorosa: Se certas proposições suas se
acham em contradição com aquele princípio básico, é que as palavras que se lhe
atribuem foram ou mal reproduzidas, ou mal compreendidas, ou não são suas.
7.
Causa admiração, e com fundamento, que, neste passo, mostrasse Jesus tanta
indiferença para com seus parentes e, de certo modo, renegasse sua mãe.
Pelo
que concerne (diz respeito) a seus irmãos,
sabe-se que não o estimavam. Espíritos pouco adiantados, não lhe compreendiam a
missão: tinham por excêntrico (esquisito, extravagante)
o seu proceder e seus ensinamentos não os tocavam, tanto que nenhum deles o
seguiu como discípulo. Dir-se-ia mesmo que partilhavam, até certo ponto, das
prevenções de seus inimigos. O que é fato, em suma, é que o acolhiam mais como
um estranho do que como um irmão, quando aparecia à família. S. João diz,
positivamente (cap. VII, v. 5), "que eles não lhe davam crédito".
Quanto
à sua mãe, ninguém ousaria contestar a ternura que lhe dedicava. Deve-se,
entretanto, convir igualmente em que também ela não fazia idéia muito exata da
missão do filho, pois não se vê que lhe tenha nunca seguido os ensinos, nem
dado testemunho dele, como fez João Batista. O que nela predominava era a
solicitude maternal. Supor que Ele haja renegado sua mãe fora desconhecer-lhe o
caráter. Semelhante idéia não poderia encontrar guarida naquele que disse: Honrai
a vosso pai e a vossa mãe. Necessário, pois, se faz procurar outro sentido
para suas palavras, quase sempre envoltas no véu da forma alegórica.
Ele
nenhuma ocasião desprezava de dar um ensino; aproveitou, portanto, a que se lhe
deparou, com a chegada de sua família, para precisar a diferença que existe
entre a parentela corporal e a parentela espiritual.
4ª parte: Prece
pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento:
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