Auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 14 (Honrai vosso pai e vossa mãe), itens 1 ao 4 (Piedade filial)
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Maiores esclarecimentos pelo whatsapp do Sérgio (21) 99247-5631
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 136 – Filhos (Livro
“Vinha de luz”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"Vós,
filhos, sede obedientes a vossos pais, no Senhor, porque isto é justo." -
Paulo (Efésios, 6:1)
Se o direito é campo de elevação, aberto a todos os espíritos, o dever é zona de serviço peculiar a todos os seres da Criação.
Não somente
os pais humanos estão cercados de obrigações, mas igualmente os filhos, que
necessitam vigiar a si mesmos, com singular (especial)
atenção.
Quase sempre
a mocidade sofre de estranhável esquecimento. Estima (deseja)
criar rumos caprichosos, desdenhando (desprezando,
ignorando) sagradas experiências de quem a precedeu, no desdobramento
das realizações terrestres, para voltar, mais tarde, em desânimo, ao ponto de
partida, quando o sofrimento ou a madureza dos anos lhe restauram a
compreensão.
Os filhos
estão marcados por divinos deveres, junto daqueles aos quais foram confiados
pelo Supremo Senhor, na senda (caminhada)
humana.
É
indispensável prestar obediência aos progenitores (pais),
dentro do espírito do Cristo, porque semelhante atitude é justa.
Se muitas
vezes os pais se furtam (fogem) à claridade do
progresso espiritual, escolhendo o estacionamento em zonas inferiores, nem
mesmo nas circunstâncias dessa ordem seria razoável relegá-los ao próprio
infortúnio (desgraça). Claro está que os filhos
não devem descer ao sorvedouro (abismo, ruína)
da insensatez ou do crime por atender-lhes aos venenosos caprichos, mas
encontrarão sempre o recurso adequado para retribuírem aos benfeitores os
inestimáveis dons que lhes devem.
Não nos esqueçamos de que o filho
descuidado, ocioso ou perverso é o pai inconsciente de amanhã e o homem
inferior que não fruirá (desfrutará) a
felicidade doméstica.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 14 (Honrai vosso pai e vossa mãe),
itens 1 ao 4 (Piedade filial)
1. Sabeis
os mandamentos: não cometereis adultério; não matareis; não roubareis; não
prestareis falso-testemunho; não fareis agravo a ninguém; honrai a vosso pai e
a vossa mãe. (S. MARCOS, capítulo X, v. 19; S. LUCAS, cap. XVIII, v. 20; S.
MATEUS, cap. XIX, vv. 18 e 19.)
2. Honrai
a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o Senhor
vosso Deus vos dará. (Decálogo: "Êxodo", cap. XX, v. 12.)
Piedade filial (amor aos pais)
3.
O mandamento: "Honrai a vosso pai e a vossa mãe" é um corolário (consequência necessária) da lei geral de caridade e
de amor ao próximo, visto que não pode amar o seu próximo aquele que não ama a
seu pai e a sua mãe; mas, o termo honrai encerra um dever a mais para
com eles: o da piedade filial. Quis Deus mostrar por essa forma que ao amor se
devem juntar o respeito, as atenções, a submissão e a condescendência (tolerância), o que envolve a obrigação de cumprir-se
para com eles, de modo ainda mais rigoroso, tudo o que a caridade ordena
relativamente ao próximo em geral. Esse dever se estende naturalmente às
pessoas que fazem as vezes de pai e de mãe, as quais tanto maior mérito têm,
quanto menos obrigatório é para elas o devotamento (dedicação).
Deus pune sempre com rigor toda violação desse mandamento.
Honrar
a seu pai e a sua mãe, não consiste apenas em respeitá-los; é também assisti-los
na necessidade; é proporcionar-lhes repouso na velhice; é cercá-los de cuidados
como eles fizeram conosco, na infância.
Sobretudo
para com os pais sem recursos é que se demonstra a verdadeira piedade filial.
Obedecem a esse mandamento os que julgam fazer grande coisa porque dão a seus
pais o estritamente necessário para não morrerem de fome, enquanto eles de nada
se privam, atirando-os para os cômodos mais ínfimos da casa, apenas por não os
deixarem na rua, reservando para si o que há de melhor, de mais confortável?
Ainda bem quando não o fazem de má vontade e não os obrigam a comprar caro o
que lhes resta a viver, descarregando sobre eles o peso do governo da casa!
Será então aos pais velhos e fracos que cabe servir a filhos jovens e fortes?
Ter-lhes-á a mãe vendido o leite, quando os amamentava? Contou porventura suas
vigílias, quando eles estavam doentes, os passos que deram para lhes obter o de
que necessitavam? Não, os filhos não devem a seus pais pobres só o estritamente
necessário, devem-lhes também, na medida do que puderem, os pequenos nadas
supérfluos, as solicitudes (atenções), os
cuidados amáveis, que são apenas o juro do que receberam, o pagamento de uma
dívida sagrada. Unicamente essa é a piedade filial grata a Deus.
Ai,
pois, daquele que olvida (esquece) o que deve
aos que o ampararam em sua fraqueza, que com a vida material lhe deram a vida
moral, que muitas vezes se impuseram duras privações para lhe garantir o
bem-estar. Ai do ingrato: Será punido com a ingratidão e o abandono; será
ferido nas suas mais caras afeições, algumas vezes já na existência atual, mas
com certeza noutra, em que sofrerá o que houver feito aos outros.
Alguns
pais, é certo, descuram de seus deveres e não são para os filhos o que deviam
ser; mas, a Deus é que compete puni-los e não a seus filhos. Não compete a
estes censurá-los, porque talvez hajam merecido que aqueles fossem quais se
mostram. Se a lei da caridade manda se pague o mal com o bem, se seja
indulgente para as imperfeições de outrem, se não diga mal do próximo, se lhe
esqueçam e perdoem os agravos, se ame até os inimigos, quão maiores não hão de
ser essas obrigações, em se tratando de filhos para com os pais! Devem, pois,
os filhos tomar como regra de conduta para com seus pais todos os preceitos de
Jesus concernentes ao próximo e ter presente que todo procedimento censurável,
com relação aos estranhos, ainda mais censurável se torna relativamente aos
pais; e que o que talvez não passe de simples falta, no primeiro caso, pode ser
considerado um crime, no segundo, porque, aqui, à falta de caridade se junta a
ingratidão.
4.
Deus disse: "Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo
tempo na terra que o Senhor vosso Deus vos dará." Por que promete ele como
recompensa a vida na Terra e não a vida celeste? A explicação se encontra
nestas palavras: "que Deus vos dará", as quais, suprimidas na moderna
fórmula do Decálogo (os 10 mandamentos), lhe
alteram o sentido. Para compreendermos aqueles dizeres, temos de nos reportar à
situação e às idéias dos hebreus naquela época. Eles ainda nada sabiam da vida
futura, não lhes indo a visão além da vida corpórea. Tinham, pois, de ser
impressionados mais pelo que viam, do que pelo que não viam. Fala-lhes Deus
então numa linguagem que lhes estava mais ao alcance e, como se se dirigisse a
crianças, põe-lhes em perspectiva o que os pode satisfazer. Achavam-se eles
ainda no deserto; a terra que Deus lhes dará e a Terra da Promissão,
objetivo das suas aspirações. Nada mais desejavam do que isso; Deus lhes diz
que viverão nela longo tempo, isto é, que a possuirão por longo tempo, se
observarem seus mandamentos.
Mas, ao
verificar-se o advento de Jesus, já eles tinham mais desenvolvidas suas idéias.
Chegada a ocasião de receberem alimentação menos grosseira, o mesmo Jesus os
inicia na vida espiritual, dizendo: "Meu reino não é deste mundo; lá, e
não na Terra, é que recebereis a recompensa das vossas boas obras." A
estas palavras, a Terra Prometida deixa de ser material, transformando-se numa
pátria celeste. Por isso, quando os chama à observância daquele mandamento:
"Honrai a vosso pai e a vossa mãe", já não é a Terra que lhes promete
e sim o céu. (Caps. II e III.)
4ª parte: Prece
pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento:
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