Nova temporada do auxílio ao Evangelho no
lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 17 (Sede
perfeitos), item 3 (O homem de bem)
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1ª parte: Prece de abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 5 – Com amor (Livro
“Vinha de luz”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"E, sobre tudo isto, revesti-vos de caridade, que é o vínculo
da perfeição." – Paulo (Colossenses, 3:14).
Todo
discípulo do Evangelho precisará coragem para atacar os serviços da redenção de
si mesmo.
Nenhum
dispensará as armaduras da fé, a fim de marchar com desassombro sob
tempestades.
O caminho
de resgate e elevação permanece cheio de espinhos.
O trabalho
constituir-se-á de lutas, de sofrimentos, de sacrifícios, de suor, de
testemunhos.
Toda a
preparação é necessária, no capítulo da resistência; entretanto, sobre tudo
isto é indispensável revestir-se nossa alma de caridade, que é amor sublime.
A nobreza
de caráter, a confiança, a benevolência, a fé, a ciência, a penetração, os dons
e as possibilidades são fios preciosos, mas o amor é o tear divino que os
entrelaçará, tecendo a túnica da perfeição espiritual.
A
disciplina e a educação, a escola e a cultura, o esforço e a obra, são flores e
frutos na árvore da vida, todavia, o amor é a raiz eterna.
Mas, como
amaremos no serviço diário?
Renovemo-nos
no espírito do Senhor e compreendamos os nossos semelhantes.
Auxiliemos
em silêncio, entendendo a situação de cada um, temperando a bondade com a
energia, e a fraternidade com a justiça.
Ouçamos a
sugestão do amor, a cada passo, na senda (caminho)
evolutiva.
Quem ama,
compreende; e quem compreende, trabalha pelo mundo melhor.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 17 (Sede perfeitos), item 3 (O homem
de bem)
O
homem de bem
3.
O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de
caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios
atos, a si mesmo perguntará se violou (descumpriu)
essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou
voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa
dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.
Deposita
fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a
Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.
Tem
fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.
Sabe
que todas as vicissitudes (mudanças, contratempos)
da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações (dores, sofrimentos) e as aceita sem murmurar.
Possuído
do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar
paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e
sacrifica sempre seus interesses à justiça.
Encontra
satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer
ditosos (felizes) os outros, nas lágrimas
que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é
para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos
outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os
proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.
O
homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de
raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.
Respeita
nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema (antipatia, maldição) aos que como ele não pensam.
Em
todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele
que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o
seu desprezo a suscetibilidade (consciência) de
alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda
que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não
merece a demência (insensatez) do Senhor.
Não
alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e
esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe
será conforme houver perdoado.
É
indulgente (perdoa com facilidade) para as
fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem
presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que
se achar sem pecado."
Nunca
se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a
isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.
Estuda
suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os
esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si
de melhor do que na véspera.
Não
procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas (custas) de outrem; aproveita, ao revés, todas as
ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.
Não
se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo
o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.
Usa,
mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de
que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é
o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.
Se
a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e
benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para
lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo
quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.
O
subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se
empenha em cumpri-los conscienciosamente. (Cap. XVII, nº 9.)
Finalmente,
o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis
da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.
Não ficam
assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele
que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que
a todas as demais conduz.
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento:
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