Nova temporada do auxílio ao Evangelho no
lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 17 (Sede
perfeitos), itens 5 e 6 (Parábola do semeador)
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1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 64 – Semeadores (Livro
“Fonte viva”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"Eis que o semeador saiu a semear." - Jesus
(Mateus, 13:3).
Todo
ensinamento do Divino Mestre é profundo e sublime (perfeito)
na menor expressão. Quando se dispõe a contar a parábola do semeador, começa
com ensinamento de inestimável importância que vale relembrar.
Não nos
fala que o semeador deva agir, através do contrato com terceiras pessoas, e sim
que ele mesmo saiu a semear.
Transferindo
a imagem para o solo do espírito, em que tantos imperativos de renovação
convidam os obreiros da boa-vontade à santificante lavoura da elevação, somos
levados a reconhecer que o servidor do Evangelho é compelido (obrigado) a sair de si próprio, a fim de beneficiar
corações alheios.
É
necessário desintegrar (eliminar) o velho
cárcere do "ponto de vista" para nos devotarmos (dedicarmos) ao serviço do próximo.
Aprendendo
a ciência de nos retirarmos da escura cadeia do "eu", excursionaremos
através do grande continente denominado "interesse geral". E, na
infinita extensão dele, encontraremos a "terra das almas", sufocada
de espinheiros, ralada de pobreza, revestida de pedras ou intoxicada de
pântanos, oferecendo-nos a divina oportunidade de agir a benefício de todos.
Foi nesse
roteiro que o Divino Semeador pautou o ministério da luz, iniciando a celeste
missão do auxílio entre humildes tratadores de animais e continuando-a através
dos amigos de Nazaré e dos doutores de Jerusalém, dos fariseus palavrosos e dos
pescadores simples, dos justos e dos injustos, ricos e pobres, doentes do corpo
e da alma, velhos e jovens, mulheres e crianças...
Segundo
observamos, o semeador do Céu ausentou-se da grandeza a que se acolhe e veio
até nós, espalhando as claridades da Revelação e aumentando-nos a visão e o
discernimento. Humilhou-se para que nos exaltássemos e confundiu-se com a
sombra a fim de que a nossa luz pudesse brilhar, embora lhe fosse fácil
fazer-se substituído por milhões de mensageiros, se desejasse.
Afastemo-nos,
pois, das nossas inibições e aprendamos com o Cristo a "sair para
semear".
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 17 (Sede perfeitos), itens 5 e 6
(Parábola do semeador)
Parábola
do semeador
5.
Naquele mesmo dia, tendo saído de casa, Jesus sentou-se à borda do mar; - em
torno dele logo reuniu-se grande multidão de gente; pelo que entrou numa barca,
onde sentou-se, permanecendo na margem todo o povo. - Disse então muitas coisas
por parábolas, falando-lhes assim:
Aquele
que semeia saiu a semear; - e, semeando, uma parte da semente caiu ao longo do
caminho e os pássaros do céu vieram e a comeram. - Outra parte caiu em lugares
pedregosos onde não havia muita terra; as sementes logo brotaram, porque
carecia de profundidade a terra onde haviam caído. - Mas, levantando-se, o sol
as queimou e, como não tinham raízes, secaram. - Outra parte caiu entre
espinheiros e estes, crescendo, as abafaram. Outra, finalmente, caiu em terra
boa e produziu frutos, dando algumas sementes cem por um, outras sessenta e
outras trinta. - Ouça quem tem ouvidos de ouvir. (S. MATEUS, cap. XIII, vv. 1 a
9.)
Escutai,
pois, vós outros a parábola do semeador. - Quem quer que escuta a palavra do
reino e não lhe dá atenção, vem o espírito maligno e tira o que lhe fora
semeado no coração. Esse é o que recebeu a semente ao longo do caminho. -
Aquele que recebe a semente em meio das pedras é o que escuta a palavra e que a
recebe com alegria no primeiro momento. - Mas, não tendo nele raízes, dura
apenas algum tempo. Em sobrevindo reveses (contratempos,
dificuldades) e perseguições por causa da palavra, tira ele daí motivo
de escândalo e de queda.
Aquele
que recebe a semente entre espinheiros é o que ouve a palavra; mas, em quem,
logo, os cuidados deste século e a ilusão das riquezas abafam aquela palavra e
a tornam infrutífera. - Aquele, porém, que recebe a semente em boa terra é o
que escuta a palavra, que lhe presta atenção e em quem ela produz frutos, dando
cem ou sessenta, ou trinta por um. (S. MATEUS, cap. XIII. vv. 18 a 23.)
6.
A parábola do semeador exprime perfeitamente os matizes (pequenos detalhes) existentes na maneira de serem utilizados os
ensinos do Evangelho. Quantas pessoas há, com efeito, para as quais não passa
ele de letra morta e que, como a semente caída sobre pedregulhos, nenhum fruto
dá!
Não menos justa aplicação encontra
ela nas diferentes categorias espíritas. Não se acham simbolizados nela os que
apenas atentam nos fenômenos materiais e nenhuma consequência tiram deles,
porque neles mais não vêem do que fatos curiosos? Os que apenas se preocupam
com o lado brilhante das comunicações dos Espíritos, pelas quais só se
interessam quando lhes satisfazem à imaginação, e que, depois de as terem
ouvido, se conservam tão frios e indiferentes quanto eram? Os que reconhecem
muito bons os conselhos e os admiram, mas para serem aplicados aos outros e não
a si próprios? Aqueles, finalmente, para os quais essas instruções são como a
semente que cai em terra boa e dá frutos?
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento:
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