Auxílio para o evangelho no lar com o
estudo do Capítulo 11 (Amar o próximo como a si mesmo) , itens 1 ao 4 (O
mandamento maior. Fazermos aos outros o que queiramos que os outros nos façam.)
Tira-dúvidas desta semana: Não tivemos dúvidas enviadas nesta semana.
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Pequeno dicionário das palavras contidas
no estudo de hoje:
Atendendo
a pedidos, colocaremos o significado logo após as palavras no próprio texto,
sempre na cor vermelha. Página de preparo:
Cap
41 – A regra áurea (Livro “Caminho verdade e vida”, de Emmanuel, psicografado
por Chico Xavier)
“Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” — Jesus.
(Mateus, capítulo 22, versículo 39.)
Incontestavelmente, muitos séculos
antes da vinda do Cristo já era ensinada no mundo a Regra Áurea, trazida por
embaixadores de sua sabedoria e misericórdia.
Importa esclarecer, todavia, que
semelhante princípio era transmitido com maior ou menor exemplificação de seus
expositores.
Diziam os gregos: “Não façais ao
próximo o que não desejais receber dele.”
Afirmavam os persas: “Fazei como
quereis que se vos faça.”
Declaravam os chineses: “O que não
desejais para vós, não façais a outrem.”
Recomendavam os egípcios: “Deixai
passar aquele que fez aos outros o que desejava para si.”
Doutrinavam os hebreus: “O que não
quiserdes para vós, não desejeis para o próximo.”
Insistiam os romanos: “A lei
gravada nos corações humanos é amar os membros da sociedade como a si mesmo.”
Na antiguidade, todos os povos
receberam a lei de ouro da magnanimidade (grandeza,
bondade, generosidade) do Cristo.
Profetas, administradores, juízes
e filósofos, porém, procederam como instrumentos mais ou menos identificados
com a inspiração dos planos mais altos da vida. Suas figuras apagaram-se no
recinto dos templos iniciáticos ou confundiram-se na tela do tempo em vista de
seus testemunhos fragmentários.
Com o Mestre, todavia, a Regra
Áurea é a novidade divina, porque Jesus a ensinou e exemplificou, não com
virtudes parciais, mas em plenitude de trabalho, abnegação (renúncia sem interesses ou segundas intenções) e
amor, à claridade das praças públicas, revelando-se aos olhos da Humanidade
inteira.
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Capítulo 11 (Amar o
próximo como a si mesmo) , itens 1 ao 4
O mandamento maior. Fazermos aos outros o que queiramos que os outros nos façam. Parábola dos credores e dos devedores
1. Os fariseus, tendo sabido que ele tapara a boca dos saduceus,
reuniram-se; e um deles, que era doutor da lei, para o tentar, propôs-lhe esta
questão: - "Mestre, qual o mandamento maior da lei?" - Jesus
respondeu: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua
alma e de todo o teu espírito; este o maior e o primeiro mandamento. E aqui
tendes o segundo, semelhante a esse: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. -
Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos." (S.
MATEUS, cap. XXII, vv. 34 a 40.)
Os fariseus e saduceus formavam a classe espiritual
dominante de Israel. Há muitas semelhanças entre os dois grupos, assim como
diferenças importantes. Não era raro Jesus contrariá-los com ensinamentos de
cunho moral, que iam contra interesses hipócritas destas classes)
2. Fazei aos homens tudo o que queirais que eles vos façam, pois é
nisto que consistem a lei e os profetas. (Idem, cap. VII, v. 12.)
Tratai todos os homens como quereríeis que eles vos tratassem. (S. LUCAS,
cap. VI, v. 31.)
3. O reino dos céus é comparável a um rei que quis tomar contas aos seus
servidores. - Tendo começado a fazê-lo, apresentaram-lhe um que lhe devia dez
mil talentos. - Mas, como não tinha meios de os pagar, mandou seu senhor que o
vendessem a ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que lhe pertencesse, para
pagamento da dívida. -O servidor, lançando-se-lhe aos pés, o conjurava,
dizendo: "Senhor, tem um pouco de paciência e eu te pagarei tudo." -
Então, o senhor, tocado de compaixão, deixou-o ir e lhe perdoou a dívida. -
Esse servidor, porém, ao sair, encontrando um de seus companheiros, que lhe
devia cem dinheiros, o segurou pela goela e, quase a estrangulá-lo, dizia:
"Paga o que me deves." - O companheiro, lançando-se aos pés, o conjurava,
dizendo: "Tem um pouco de paciência e eu te pagarei tudo." - Mas o
outro não quis escutá-lo; foi-se e o mandou prender, para tê-lo preso até pagar
o que lhe devia.
Os outros servidores, seus companheiros, vendo o que se passava, foram,
extremamente aflitos, e informaram o senhor de tudo o que acontecera. - Então,
o senhor, tendo mandado vir à sua presença aquele servidor, lhe disse:
"Mau servo, eu te havia perdoado tudo o que me devias, porque me pediste.
- Não estavas desde então no dever de também ter piedade do teu companheiro,
como eu tivera de ti?" E o senhor, tomado de cólera (indignação), o entregou aos verdugos (carrascos), para que o tivessem, até que ele pagasse
tudo o que devia.
É assim que meu Pai, que está no céu, vos tratará, se não perdoardes, do
fundo do coração, as faltas que vossos irmãos houverem cometido contra cada um
de vós. (S. MATEUS, cap. XVIII, vv. 23 a 35.)
4. "Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que
quereríamos que os outros fizessem por nós", é a expressão mais completa
da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo. Não
podemos encontrar guia mais seguro, a tal respeito, que tomar para padrão, do
que devemos fazer aos outros, aquilo que para nós desejamos. Com que direito
exigiríamos dos nossos semelhantes melhor proceder, mais indulgência (bondade), mais benevolência (afeto,
disposição e vontade de fazer bem) e devotamento para conosco, do que os
temos para com eles? A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo.
Quando as adotarem para regra de conduta e para base de suas instituições, os
homens compreenderão a verdadeira fraternidade e farão que entre eles reinem a
paz e a justiça. Não mais haverá ódios, nem dissensões (desavenças,
discórdias), mas, tão somente, união, concórdia e benevolência mútua.
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Muita paz a todos e bom estudo!
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