Auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 21 (Haverá falsos cristos e falsos profetas), item 8 (Os falsos profetas)
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1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 15 - Não entendem
(Livro “Vinha de luz”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"Querendo ser doutores da lei, e não entendendo nem o
que dizem nem o que afirmam." - Paulo (I Timóteo, 1:7)
Em todos
os lugares surgem multidões que abusam da palavra.
Avivam-se (estimulam, atiçam) discussões destrutivas, na esfera
da ciência, da política, da filosofia, da religião. Todavia, não somente nesses
setores da atividade intelectual se manifestam semelhantes desequilíbrios.
A
sociedade comum, em quase todo o mundo, é campo de batalha, nesse particular,
em vista da condenável influência dos que se impõem por doutores em informações
descabidas (sem propósitos, impróprias).
Pretensiosas autoridades nos pareceres (opiniões,
palpites) gratuitos, espalham a perturbação geral, adiam realizações
edificantes (construtivas, benéficas), destroem
grande parte dos germens do bem, envenenam fontes de generosidade e fé e,
sobretudo, alterando as correntes do progresso, convertem os santuários
domésticos em trincheiras da hostilidade (provocação)
cordial.
São esses
envenenadores inconscientes que difundem a desarmonia, não entendendo o que
afirmam.
Quem diz,
porém, alguma coisa está semeando algo no solo da vida, e quem determina isto
ou aquilo está consolidando a semeadura.
Muitos
espíritos nobres são cultivadores das árvores da verdade, do bem e da luz;
entretanto, em toda parte movimentam-se também os semeadores do escalracho (planta nociva) da ignorância, dos cardos (espinhos, planta espinhosa) da calúnia (acusações falsas), dos espinhos da maledicência (difamação, falar mal de alguém). Através deles
opera-se a perturbação e o estacionamento. Abusam do verbo, mas pagam a
leviandade a dobrado preço, porquanto, embora desejem ser doutores da lei e por
mais intentem confundir-lhe os parágrafos e ainda que dilatem (aumentem) a própria insensatez por muito tempo, mais
se aproximam dos resultados de suas ações, no círculo das quais, essa mesma lei
lhes impõe as realidades da vida eterna, através da desilusão, do sofrimento e
da morte.
3ª parte:
Estudo do Evangelho:
Capítulo 21 (Haverá falsos cristos e falsos
profetas) , item 8 (Os falsos profetas)
INSTRUÇÕES
DOS ESPÍRITOS
Os falsos profetas
8.
Se vos disserem: "O Cristo está aqui", não vades (vá, do verbo ir); ao contrário, tende-vos em guarda,
porquanto numerosos serão os falsos profetas. Não vedes que as folhas da
figueira começam a branquear; não vedes os seus múltiplos rebentos (brotos, plantas em início de desenvolvimento)
aguardando a época da floração; e não vos disse o Cristo: Conhece-se a árvore
pelo fruto? Se, pois, são amargos os frutos, já sabeis que má é a árvore; se,
porém, são doces e saudáveis, direis: "Nada que seja puro pode provir (originar-se) de fonte má."
É
assim, meus irmãos, que deveis julgar; são as obras que deveis examinar. Se os
que se dizem investidos de poder divino revelam sinais de uma missão de
natureza elevada, isto é, se possuem no mais alto grau as virtudes cristãs e
eternas: a caridade, o amor, a indulgência (perdão,
bondade), a bondade que concilia (une) os
corações; se, em apoio das palavras, apresentam os atos, podereis então dizer:
Estes são realmente enviados de Deus.
Desconfiai,
porém, das palavras melífluas (doces, suaves),
desconfiai dos escribas (doutores da lei, nos tempos de
Jesus, que agiam diferente do que pregavam) e dos fariseus (fingidos, hipócritas) que oram nas praças públicas,
vestidos de longas túnicas. Desconfiai dos que pretendem ter o monopólio (poder) da verdade!
Não,
não, o Cristo não está entre esses, porquanto os que ele envia para propagar a
sua santa doutrina e regenerar o seu povo serão, acima de tudo, seguindo-lhe o
exemplo, brandos e humildes de coração; os que hajam, com os exemplos e
conselhos que prodigalizem (se difundam generosamente),
de salvar a humanidade, que corre para a perdição e pervaga (percorre em vários sentidos) por caminhos tortuosos,
serão essencialmente modestos e humildes. De tudo o que revele um átomo de
orgulho, fugi, como de uma lepra contagiosa, que corrompe tudo em que toca.
Lembrai-vos de que cada criatura traz na fronte, mas principalmente nos
atos, o cunho (caráter) da sua grandeza ou da
sua inferioridade.
Ide, portanto, meus filhos
bem-amados, caminhai sem tergiversações (desculpas
esfarrapadas, pretextos), sem pensamentos ocultos, na rota bendita que
tomastes. Ide, ide sempre, sem temor; afastai, cuidadosamente, tudo o que vos
possa entravar (frear) a marcha para o objetivo
eterno. Viajores, só por pouco tempo mais estareis nas trevas e nas dores da
provação, se abrirdes o vosso coração a essa suave doutrina que vos vem revelar
as leis eternas e satisfazer a todas as aspirações de vossa alma acerca do
desconhecido. Já podeis dar corpo a esses silfos (Gênios
do ar, na mitologia céltica da idade média) ligeiros que vedes passar
nos vossos sonhos e que, efêmeros, apenas vos encantavam o espírito, sem coisa
alguma dizerem ao vosso coração. Agora, meus amados, a morte desapareceu, dando
lugar ao anjo radioso (brilhante) que conheceis,
o anjo do novo encontro e da reunião! Agora, vós que bem desempenhado haveis a
tarefa que o Criador confia às suas criaturas, nada mais tendes de temer da sua
justiça, pois ele é pai e perdoa sempre aos filhos transviados (que se desviaram do caminho) que clamam por
misericórdia. Continuai, portanto, avançai incessantemente. Seja vossa divisa a
do progresso, do progresso contínuo em todas as coisas, até que, finalmente,
chegueis ao termo (final) feliz da jornada, onde
vos esperam todos os que vos precederam. - Luís. (Bordéus, 1861.)
4ª parte: Prece
pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento:
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