Auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 21 (Haverá falsos cristos e falsos profetas) , itens 6 e 7 (Não creiais em todos os Espíritos)
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1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 69 - Comunicações
(Livro “Caminho verdade e vida”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus.” - (I João, 4:1)
Os novos
discípulos do Evangelho, em seus agrupamentos de intercâmbio com o mundo
espiritual, quase sempre manifestam ansiedade em estabelecer claras e perfeitas
comunicações com o Além.
Se muitas
vezes aparecem fracassos, nesse particular, se as experimentações são falhas de
êxito (sucesso), é que, na maioria dos casos, o
indagador (questionador) obedece muito mais ao
egoísmo próprio que ao imperativo (ordem, lei)
edificante (construtiva).
O
propósito de exclusividade, nesse sentido, abre larga porta ao engano. Através
dela, malfeitores com instrumentos nocivos podem penetrar o templo, de vez que
o aprendiz cerrou (fechou) os olhos ao horizonte
das verdades eternas.
Bela e
humana a dilatação (aumento, crescimento) dos
laços de amor que unem o homem encarnado aos familiares que o precederam na
jornada de Além-Túmulo, mas é inaceitável que o estudante obrigue quem lhe
serviu de pai ou de irmão a interferir nas situações particulares que lhe dizem
respeito.
Haverá
sempre quem dispense luz nas assembléias de homens sinceros, O programa de
semelhante assistência, contudo, não pode ser substancialmente organizado pelas
criaturas, muita vez inscientes (sem conhecimento)
das necessidades próprias. Em virtude disso, recomendou o apóstolo que o
discípulo atente, não para quem fale, mas para a essência das palavras, a fim
de certificar-se se o visitante vem de Deus.
3ª parte:
Estudo do Evangelho:
Capítulo 21 (Haverá falsos cristos e falsos
profetas) , itens 6 e 7 (Não creiais em todos os Espíritos)
Não
creiais em todos os Espíritos
6. Meus
bem-amados, não creiais em qualquer Espírito; experimentai se os
Espíritos são de Deus, porquanto muitos falsos profetas se têm levantado no
mundo. (S. JOÃO, Epístola 1ª, cap. IV, v. 1.)
7.
Os fenômenos espíritas, longe de abonarem (dar
credibilidade) os falsos Cristos e os falsos profetas, como a
algumas pessoas apraz (agrada) dizer, golpe
mortal desferem (lançarem) neles. Não peçais ao
Espiritismo prodígios (maravilhas), nem
milagres, porquanto ele formalmente declara que os não opera. Do mesmo modo que
a Física, a Química, a Astronomia, a Geologia revelaram as leis do mundo
material, ele revela outras leis desconhecidas, as que regem as relações do
mundo corpóreo com o mundo espiritual, leis que, tanto quanto aquelas outras da
Ciência, são leis da Natureza. Facultando a explicação de certa ordem de
fenômenos incompreendidos até o presente, ele destrói o que ainda restava do
domínio do maravilhoso. Quem, portanto, se sentisse tentado a lhe explorar em
proveito próprio os fenômenos, fazendo-se passar por messias (escolhidos) de Deus, não conseguiria abusar por muito
tempo da credulidade (credibilidade) alheia e
seria logo desmascarado. Aliás, como já se tem dito, tais fenômenos, por si
sós, nada provam: a missão se prova por efeitos morais, o que não é dado a
qualquer um produzir. Esse um dos resultados do desenvolvimento da ciência
espírita; pesquisando a causa de certos fenômenos, de sobre muitos mistérios
levanta ela o véu. Só os que preferem a obscuridade (escuridão)
à luz, têm interesse em combatê-la; mas, a verdade é como o Sol: dissipa (espalha) os mais densos nevoeiros.
O
Espiritismo revela outra categoria bem mais perigosa de falsos Cristos e de
falsos profetas, que se encontram, não entre os homens, mas entre os
desencarnados: a dos Espíritos enganadores, hipócritas (que
não age de acordo com o que prega ou diz aos outros), orgulhosos e
pseudo-sábios (falso sábio), que passaram da
Terra para a erraticidade (plano espiritual
desencarnado) e tomam nomes venerados (adorados,
respeitados) para, sob a máscara de que se cobrem, facilitarem a
aceitação das mais singulares e absurdas idéias. Antes que se conhecessem as
relações mediúnicas, eles atuavam de maneira menos ostensiva (evidentes), pela inspiração, pela mediunidade
inconsciente, audiente (de ouvir) ou falante. É
considerável o número dos que, em diversas épocas, mas, sobretudo, nestes
últimos tempos, se hão apresentado como alguns dos antigos profetas, como o
Cristo, como Maria, sua mãe, e até como Deus. S. João adverte contra eles os
homens, dizendo: "Meus bem-amados, não acrediteis em todo Espírito; mas,
experimentai se os Espíritos são de Deus, porquanto muitos falsos profetas se
tem levantado no mundo." O Espiritismo nos faculta (permite, possibilita) os meios de experimentá-los, apontando os
caracteres pelos quais se reconhecem os bons Espíritos, caracteres sempre
morais, nunca materiais (1). É a maneira de se distinguirem dos maus os
bons Espíritos que, principalmente, podem aplicar-se estas palavras de Jesus:
"Pelo fruto é que se reconhece a qualidade da árvore; uma árvore boa não
pode produzir maus frutos, e uma árvore má não os pode produzir bons."
Julgam-se os Espíritos pela qualidade de suas obras, como uma árvore pela qualidade
dos seus frutos.
(1) Ver, sobre a maneira de se distinguirem os
Espíritos: O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, cap. XXIV e seguintes.
4ª parte: Prece
pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento:
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