Auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 21 (Haverá falsos cristos e falsos profetas), item 10 (Os falsos profetas da erraticidade (período entre uma encarnação e outra, no estado desencarnado))
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1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 69 - Comunicações
(Livro “Caminho verdade e vida”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os
espíritos são de Deus.” - (I João, 4:1)
Os novos
discípulos do Evangelho, em seus agrupamentos de intercâmbio com o mundo
espiritual, quase sempre manifestam ansiedade em estabelecer claras e perfeitas
comunicações com o Além.
Se muitas
vezes aparecem fracassos, nesse particular, se as experimentações são falhas de
êxito (sucesso), é que, na maioria dos casos, o
indagador (questionador) obedece muito mais ao
egoísmo próprio que ao imperativo (ordem, lei)
edificante (construtiva).
O
propósito de exclusividade, nesse sentido, abre larga porta ao engano. Através
dela, malfeitores com instrumentos nocivos podem penetrar o templo, de vez que
o aprendiz cerrou (fechou) os olhos ao horizonte
das verdades eternas.
Bela e
humana a dilatação (aumento, crescimento) dos
laços de amor que unem o homem encarnado aos familiares que o precederam na
jornada de Além-Túmulo, mas é inaceitável que o estudante obrigue quem lhe
serviu de pai ou de irmão a interferir nas situações particulares que lhe dizem
respeito.
Haverá
sempre quem dispense luz nas assembléias de homens sinceros, O programa de
semelhante assistência, contudo, não pode ser substancialmente organizado pelas
criaturas, muita vez inscientes (sem consciência)
das necessidades próprias. Em virtude disso, recomendou o apóstolo que o
discípulo atente (fique atento), não para quem
fale, mas para a essência das palavras, a fim de certificar-se se o visitante
vem de Deus.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 21 (Haverá falsos cristos e falsos
profetas), item 10 (Os falsos profetas da erraticidade (período entre
uma encarnação e outra, no estado desencarnado))
INSTRUÇÕES
DOS ESPÍRITOS
Os
falsos profetas da erraticidade (período entre uma
encarnação e outra, no estado desencarnado)
10.
Os falsos profetas não se encontram unicamente entre os encarnados. Há-os
também, e em muito maior número, entre os Espíritos orgulhosos que, aparentando
amor e caridade, semeiam a desunião e retardam a obra de emancipação (libertação) da Humanidade, lançando-lhe de través (por outro lado) seus sistemas absurdos, depois de
terem feito que seus médiuns os aceitem. E, para melhor fascinarem aqueles a
quem desejam iludir, para darem mais peso às suas teorias, se apropriam sem
escrúpulo (de forma irresponsável, na "cara de
pau") de nomes que só com muito respeito os homens pronunciam.
São
eles que espalham o fermento dos antagonismos (opostos,
conflitos) entre os grupos, que os impelem (incentivam)
a isolarem-se uns dos outros e a olharem-se com prevenção. Isso por si só
bastaria para os desmascarar, pois, procedendo assim, são os primeiros a dar o
mais formal desmentido às suas pretensões. Cegos, portanto, são os homens que
se deixam cair em tão grosseiro embuste (enganação,
mentira).
Mas,
há muitos outros meios de serem reconhecidos. Espíritos da categoria em que
eles dizem achar-se têm de ser não só muito bons, como também eminentemente
racionais. Pois bem: passai-lhes os sistemas pelo crivo (peneira) da razão e do bom senso e vede o que restará. Convinde,
pois, comigo, em que, todas as vezes que um Espírito indica, como remédio aos
males da Humanidade ou como meio de conseguir-se a sua transformação, coisas
utópicas e impraticáveis, medidas pueris e ridículas; quando formula um sistema
que as mais rudimentares (primitivas, básicas,
elementares) noções da Ciência contradizem, não pode ser senão um
Espírito ignorante e mentiroso.
Por
outro lado, crede que, se nem sempre os indivíduos apreciam a verdade, esta é
apreciada sempre pelo bom senso das massas, constituindo isso mais um critério.
Se dois princípios se contradizem, achareis a medida do valor intrínseco (real) de ambos, verificando qual dos dois encontra
mais ecos e simpatias. Fora, com efeito, ilógico admitir-se que uma doutrina
cujo número de adeptos diminua progressivamente seja mais verdadeira do que
outra que veja o dos seus em continuo aumento. Querendo que a verdade chegue
a todos, Deus não a confina num círculo acanhado: fá-la surgir em diferentes
pontos, a fim de que por toda a parte a luz esteja ao lado das trevas.
Repeli
sem condescendência (acomodar-se) todos esses
Espíritos que se apresentam como conselheiros exclusivos, pregando a separação
e o insulamento (isolamento). São quase sempre
Espíritos vaidosos e medíocres, que procuram impor-se a homens fracos e
crédulos, prodigalizando-lhes (esbanjando)
exagerados louvores, a fim de os fascinar e de tê-los dominados. São,
geralmente, Espíritos sequiosos de poder (com sede de
poder,) e que, déspotas (autoridades que
governam com tirania) públicos ou nos lares, quando vivos, ainda querem
vítimas para tiranizar depois de terem morrido. Em geral, desconfiai das
comunicações que trazem um caráter de misticismo e de singularidade, ou que
prescrevem cerimônias e atos extravagantes. Há sempre, nesses casos, motivo
legítimo de suspeição (levantar suspeita).
Estai
certos, igualmente, de que quando uma verdade tem de ser revelada aos homens,
é, por assim dizer, comunicada instantaneamente a todos os grupos sérios, que
dispõem de médiuns também sérios, e não a tais ou quais, com exclusão dos
outros. Nenhum médium é perfeito, se está obsidiado; e há manifesta obsessão
quando um médium só é apto a receber comunicações de determinado Espírito, por
mais alto que este procure colocar-se. Conseguintemente, todo médium e todo
grupo que considerem privilégio seu receber as comunicações que obtêm e que,
por outro lado, se submetem a práticas que tendem para a superstição,
indubitavelmente (sem dúvida) se acham presas de
uma obsessão bem caracterizada, sobretudo quando o Espírito dominador se
pavoneia (ostenta, enfeita) com um nome que
todos, encarnados e desencarnados, devem honrar e respeitar e não permitir seja
declinado a todo propósito.
É
incontestável que, submetendo ao crivo (prova)
da razão e da lógica todos os dados e todas as comunicações dos Espíritos,
fácil se torna rejeitar a absurdidade e o erro, Pode um médium ser fascinado, e
iludido um grupo; mas, a verificação severa a que procedam os outros grupos, a
ciência adquirida, a alta autoridade moral dos diretores de grupos, as
comunicações que os principais médiuns recebam, com um cunho de lógica e de
autenticidade dos melhores Espíritos, justiçarão rapidamente esses ditados
mentirosos e astuciosos, emanados de uma turba (multidão)
de Espíritos mistificadores ou maus. - Erasto, discípulo de São Paulo.
(Paris, 1862,)
(Veja-se, na
"Introdução", o parágrafo II: Verificação universal do ensino dos
Espíritos. - O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, cap. XXIII, Da obsessão.)
4ª parte: Prece
pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento:
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