Auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 15 (Fora da caridade não há salvação), itens 1 ao 3 (De que precisa o Espírito para ser salvo. Parábola do bom samaritano)
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Maiores esclarecimentos pelo whatsapp do Sérgio (21) 99247-5631
1ª parte: Prece de abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 126 – Ajudemos sempre
(Livro “Fonte Viva”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"E
quem é o meu próximo?" – (Lucas, 10:29)
O próximo a quem precisamos prestar
imediata assistência é sempre a pessoa que se encontra mais perto de nós.
Em suma (resumindo),
é, por todos os modos, a criatura que se avizinha (aproxima)
de nossos passos. E como a Lei Divina recomenda amemos o próximo como a nós
mesmos, preparemo-nos para ajudar, infinitamente...
Se temos pela frente um familiar,
auxiliemo-lo com a nossa cooperação ativa.
Se somos defrontados por um superior
hierárquico (chefe, patrão), exercitemos o
respeito e a boa-vontade.
Se um subordinado nos procura,
ajudemo-lo com atenção e carinho.
Se um malfeitor nos visita,
pratiquemos a fraternidade, tentando, sem afetação, abrir-lhe rumos novos na
direção do bem.
Se o doente nos pede socorro,
compadeçamo-nos (ter compaixão, se colocar no lugar da
pessoa) de sua posição, qualquer que ela seja.
Se o bom se socorre de nossa
palavra, estimulemo-la a que se faça melhor.
Se o mau nos busca a influência,
amparemo-lo, sem alarde, para que se corrija.
Se há Cristianismo em nossa
consciência, o cultivo sistemático da compreensão e da bondade tem força de lei
em nossos destinos.
Um cristão sem atividade no bem é um
doente de mal aspecto, pesando na economia da coletividade.
No Evangelho, a posição neutra
significa menor esforço.
Com Jesus, de perto, agindo
intensivamente junto dele; ou com Jesus, de longe, retardando o avanço da luz.
E sabemos que o Divino Mestre amou e amparou, lutou em favor da luz e resistiu
à sombra, até à cruz.
Diante, pois, do próximo, que se
acerca do teu coração, cada dia, lembra-te sempre de que estás situado na Terra
para aprender e auxiliar.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 15 (Fora da caridade não há
salvação), itens 1 ao 3 (De que precisa o Espírito para ser salvo. Parábola do
bom samaritano)
1. Ora,
quando o filho do homem vier em sua majestade, acompanhado de todos os anjos,
sentar-se-á no trono de sua glória; - reunidas diante dele todas as nações,
separará uns dos outros, como o pastor separa dos bodes as ovelhas, - e
colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda.
Então,
dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: vinde, benditos de meu Pai, tomai
posse do reino que vos foi preparado desde o princípio do mundo; - porquanto,
tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; careci de teto
e me hospedastes; - estive nu e me vestistes; achei-me doente e me visitastes;
estive preso e me fostes ver.
Então,
responder-lhe-ão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos
de comer, ou com sede e te demos de beber? - Quando foi que te vimos sem teto e
te hospedamos; ou despido e te vestimos? - E quando foi que te soubemos doente
ou preso e fomos visitar-te? - O Rei lhes responderá: Em verdade vos digo,
todas as vezes que isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos,
foi a mim mesmo que o fizestes.
Dirá
em seguida aos que estiverem à sua esquerda: Afastai-vos de mim, malditos; ide
para o fogo eterno, que foi preparado para o diabo e seus anjos; - porquanto,
tive fome e não me destes de comer, tive sede e não me destes de beber;
precisei de teto e não me agasalhastes; estive sem roupa e não me vestistes;
estive doente e no cárcere e não me visitastes.
Também
eles replicarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome e não te demos de
comer, com sede e não te demos de beber, sem teto ou sem roupa, doente ou preso
e não te assistimos? - Ele então lhes responderá: Em verdade vos digo: todas as
vezes que faltastes com a assistência a um destes mais pequenos, deixastes de
tê-la para comigo mesmo.
E
esses irão para o suplício eterno, e os justos para a vida eterna. (S. MATEUS,
cap. XXV, vv. 31 a 46.)
2. Então,
levantando-se, disse-lhe um doutor da lei, para o tentar: Mestre, que preciso
fazer para possuir a vida eterna? - Respondeu-lhe Jesus: Que é o que está
escrito na lei? Que é o que lês nela? - Ele respondeu: Amarás o Senhor teu Deus
de todo o coração, de toda a tua alma, com todas as tuas forças e de todo o teu
espírito, e a teu próximo como a ti mesmo. - Disse-lhe Jesus: Respondeste muito
bem; faze isso e viverás.
Mas,
o homem, querendo parecer que era um justo, diz a Jesus: Quem é o meu próximo?
- Jesus, tomando a palavra, lhe diz:
Um
homem, que descia de Jerusalém para Jericó, caiu em poder de ladrões, que o
despojaram (roubaram, tiraram as roupas),
cobriram de ferimentos e se foram, deixando-o semimorto. - Aconteceu em seguida
que um sacerdote, descendo pelo mesmo caminho, o viu e passou adiante. -Um
levita, que também veio àquele lugar, tendo-o observado, passou igualmente
adiante. - Mas, um samaritano que viajava, chegando ao lugar onde jazia (estava deitado) aquele homem e tendo-o visto, foi
tocado de compaixão. - Aproximou-se dele, deitou-lhe óleo e vinho nas feridas e
as pensou; depois, pondo-o no seu cavalo, levou-o a uma hospedaria e cuidou
dele. - No dia seguinte tirou dois denários (moeda da
época) e os deu ao hospedeiro, dizendo: Trata muito bem deste homem e
tudo o que despenderes a mais, eu te pagarei quando regressar.
Qual
desses três te parece ter sido o próximo daquele que caíra em poder dos
ladrões? - O doutor respondeu: Aquele que usou de misericórdia para com ele. -
Então, vai, diz Jesus, e faze o mesmo. (S. LUCAS, cap. X, vv. 25 a 37.)
3.
Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas
virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os seus ensinos, ele
aponta essas duas virtudes como sendo as que conduzem à eterna felicidade:
Bem-aventurados, disse, os pobres de espírito, isto é, os humildes, porque
deles é o reino dos céus; bem-aventurados os que têm puro o coração;
bem-aventurados os que são brandos e pacíficos; bem-aventurados os que são
misericordiosos; amai o vosso próximo como a vós mesmos; fazei aos outros o que
quereríeis vos fizessem; amai os vossos inimigos; perdoai as ofensas, se
quiserdes ser perdoados; praticai o bem sem ostentação; julgai-vos a vós
mesmos, antes de julgardes os outros. Humildade e caridade, eis o que não cessa
de recomendar e o de que dá, ele próprio, o exemplo. Orgulho e egoísmo, eis o
que não se cansa de combater. E não se limita a recomendar a caridade; põe-na
claramente e em termos explícitos como condição absoluta da felicidade futura.
No
quadro que traçou do juízo final, deve-se, como em muitas outras coisas,
separar o que é apenas figura, alegoria. A homens como os a quem falava, ainda
incapazes de compreender as questões puramente espirituais, tinha Ele de
apresentar imagens materiais chocantes e próprias a impressionar. Para melhor
apreenderem o que dizia, tinha mesmo de não se afastar muito das idéias
correntes, quanto à forma, reservando sempre ao porvir a verdadeira
interpretação de suas palavras e dos pontos sobre os quais não podia
explicar-se claramente. Mas, ao lado da parte acessória ou figurada do quadro,
há uma idéia dominante: A da felicidade reservada ao justo e da infelicidade
que espera o mal.
Naquele
julgamento supremo, quais os considerandos (critérios,
pontos levados em conta) da sentença? Sobre que se baseia o libelo (acusação)? Pergunta, porventura, o juiz se o
inquirido preencheu tal ou qual formalidade, se observou mais ou menos tal ou
qual prática exterior? Não; inquire (apura, leva em
conta) tão somente de uma coisa: se a caridade foi praticada, e se
pronuncia assim: Passai à direita, vós que assististes os vossos irmãos; passai
à esquerda, vós que fostes duros para com eles. Informa-se, por acaso, da
ortodoxia (os que entendem de forma extremista,
rigorosa, muitas vezes "ao pé da letra") da fé? Faz qualquer
distinção entre o que crê de um modo e o que crê de outro'? Não, pois Jesus
coloca o samaritano, considerado herético (contrário
aos preceitos da igreja, herege), mas que pratica o amor do próximo,
acima do ortodoxo que falta com a caridade. Não considera, portanto, a caridade
apenas como uma das condições para a salvação, mas como a condição única. Se
outras houvesse a serem preenchidas, ele as teria declinado. Desde que coloca a
caridade em primeiro lugar, é que ela implicitamente abrange todas as outras: a
humildade, a brandura, a benevolência, a indulgência (facilidade
em perdoar), a justiça, etc., e porque é a negação absoluta do orgulho e
do egoísmo.
4ª parte: Prece
pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento: