Auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do
Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 13 (Não saiba a vossa mão esquerda o
que dê a vossa mão direita), itens 5 e 6 (O óbolo (donativo, esmola) da viúva)
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2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 165 - Bens externos
(Livro “Caminho verdade e vida”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“A vida de um homem não consiste na abundância das coisas
que possui.” - Jesus (Lucas, 12:15).
A palavra do Mestre está cheia de oportunidade para quaisquer círculos de atividade humana, em todos os tempos.
Um homem poderá reter vasta porção de dinheiro.
Porém, que fará dele?
Poderá exercer extensa autoridade. Entretanto, como
se comportará dentro dela?
Poderá dispor de muitas propriedades. Todavia, de
que modo utiliza os patrimônios provisórios?
Terá muitos projetos elevados. Quantos edificou (construiu, concretizou)?
Poderá guardar inúmeros ideais de perfeição. Mas
estará atendendo aos nobres princípios de que é portador?
Terá escrito milhares de páginas. Qual a substância
de sua obra?
Contará muitos anos de existência no corpo. No
entanto, que fez do tempo?
Poderá contar com numerosos amigos. Como se conduz
perante as afeições que o cercam?
Nossa vida não consiste da riqueza numérica de
coisas e graças, aquisições nominais e títulos exteriores. Nossa paz e
felicidade dependem do uso que fizermos, onde nos encontramos hoje, aqui e
agora, das oportunidades e dons, situações e favores, recebidos do Altíssimo.
Não procures amontoar levianamente (de forma precipitada ou imprudente) o que deténs por
empréstimo. Mobiliza, com critério, os recursos depositados em tuas mãos.
O Senhor
não te identificará pelos tesouros que ajuntaste, pelas bênçãos que retiveste,
pelos anos que viveste no corpo físico. Reconhecer-te-á pelo emprego dos teus
dons, pelo valor de tuas realizações e pelas obras que deixaste, em torno dos
próprios pés.
3ª parte: Estudo do
Evangelho:
Capítulo 13 (Não saiba a vossa mão esquerda o
que dê a vossa mão direita), itens 5 e 6 (O óbolo (donativo,
esmola) da viúva)
O
óbolo da viúva
5. Estando
Jesus sentado defronte do gazofilácio (Caixa ou cofre
onde se recolhiam as oferendas para o culto), a observar de que modo o
povo lançava ali o dinheiro, viu que muitas pessoas ricas o deixavam em
abundância. - Nisso, veio também uma pobre que apenas deitou duas pequenas
moedas do valor de dez centavos cada uma. - Chamando então seus discípulos,
disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu muito mais do que
todos os que antes puseram suas dádivas (doações)
no gazofilácio; - por isso que todos os outros deram do que lhes abunda, ao
passo que ela deu do que lhe faz falta, deu mesmo tudo o que tinha para seu
sustento. (SÃO MARCOS, cap. XII, vv. 41 a 44. - S. LUCAS, cap. XXI. vv. 1 a 4.)
6.
Multa gente deplora (se lamenta) não poder fazer
todo o bem que desejara, por falta de recursos suficientes, e, se desejam
possuir riquezas, é, dizem, para lhes dar boa aplicação. É sem dúvida louvável
a intenção e pode até nalguns ser sincera. Dar-se-á, contudo, seja
completamente desinteressada em todos? Não haverá quem, desejando fazer bem aos
outros, muito estimaria poder começar por fazê-lo a si próprio, por proporcionar
a si mesmo alguns gozos mais, por usufruir de um pouco do supérfluo que lhe
falta, pronto a dar aos pobres o resto? Esta segunda intenção, que esses tais
porventura dissimulam (deixam passar, fazem "vista
grossa") aos seus próprios olhos, mas que se lhes depararia no
fundo dos seus corações, se eles os perscrutassem (examinassem),
anula o mérito do intento, visto que, com a verdadeira caridade, o homem pensa
nos outros antes de pensar em si O ponto sublimado da caridade, nesse caso,
estaria em procurar ele no seu trabalho, pelo emprego de suas forças, de sua
inteligência, de seus talentos, os recursos de que carece para realizar seus
generosos propósitos. Haveria nisso o sacrifício que mais agrada ao Senhor.
Infelizmente, a maioria vive a sonhar com os meios de mais facilmente se
enriquecer de súbito e sem esforço, correndo atrás de quimeras (utopias), quais a descoberta de tesouros, de uma
favorável ensancha (confiança, liberdade)
aleatória, do recebimento de inesperadas heranças, etc. Que dizer dos que
esperam encontrar nos Espíritos auxiliares que os secundem na consecução de
tais objetivos? Certamente não conhecem, nem compreendem a sagrada finalidade
do Espiritismo e, ainda menos, a missão dos Espíritos a quem Deus permite se
comuniquem com os homens. Daí vem o serem punidos pelas decepções. (O Livro
dos Médiuns, 2ª Parte, nº 294 e nº 295.)
Aqueles
cuja intenção está isenta de qualquer idéia pessoal, devem consolar-se da
impossibilidade em que se vêem de fazer todo o bem que desejariam, lembrando-se
de que o óbolo (esmola) do pobre, do que dá
privando-se do necessário, pesa mais na balança de Deus do que o ouro do rico
que dá sem se privar de coisa alguma. Grande seria realmente a satisfação do
primeiro, se pudesse socorrer, em larga escala, a indigência; mas, se essa
satisfação lhe é negada, submeta-se e se limite a fazer o que possa. Aliás,
será só com o dinheiro que se podem secar lágrimas e dever-se-á ficar inativo,
desde que se não tenha dinheiro? Todo aquele que sinceramente deseja ser útil a
seus irmãos, mil ocasiões encontrará de realizar o seu desejo. Procure-as e
elas se lhe depararão; se não for de um modo, será de outro, porque ninguém há
que, no pleno gozo de suas faculdades, não possa prestar um serviço qualquer,
prodigalizar (dar com generosidade) um consolo,
minorar um sofrimento físico ou moral, fazer um esforço útil. Não dispõem
todos, à falta de dinheiro, do seu trabalho, do seu tempo, do seu repouso, para
de tudo isso dar uma parte ao próximo? Também aí está a dádiva do pobre, o
óbolo da viúva.
4ª parte: Prece
pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento:
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