Auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 13 (Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita), item 4 (Os infortúnios ocultos)
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Maiores esclarecimentos pelo whatsapp do Sérgio (21) 99247-5631
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 39 - Entra e coopera
(Livro “Caminho verdade e vida”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“E ele, tremendo e atônito (espantado,
estupefato, pasmo), disse: Senhor, que queres que eu faça? Respondeu-lhe
o Senhor: - Levanta-te e entra na cidade e lá te será dito o que te convém
fazer.” - (Atos, 9:6).
Esta particularidade dos Atos dos Apóstolos reveste-se de grande beleza para os que desejam compreensão do serviço com o Cristo.
Se o
Mestre aparecera ao rabino apaixonado de Jerusalém, no esplendor (brilho) da luz divina e imortal, se lhe dirigira
palavras diretas e inolvidáveis (inesquecíveis)
ao coração, por que não terminou o esclarecimento, recomendando-lhe, ao invés
disso, entrar em Damasco, a fim de ouvir o que lhe convinha saber? É que a lei
da cooperação entre os homens é o grande e generoso princípio, através do qual
Jesus segue, de perto, a Humanidade inteira, pelos canais da inspiração.
O Mestre
ensina os discípulos e consola-os através deles próprios. Quanto mais o
aprendiz lhe alcança a esfera de influenciação, mais habilitado estará para
constituir-se em seu instrumento fiel e justo.
Paulo de
Tarso contemplou o Cristo ressuscitado, em sua grandeza imperecível (eterna), mas foi obrigado a socorrer-se de Ananias
para iniciar a tarefa redentora que lhe cabia junto dos homens.
Essa lição
deveria ser bem aproveitada pelos companheiros que esperam ansiosamente a morte
do corpo, suplicando transferência para os mundos superiores, tão somente por
haverem ouvido maravilhosas descrições dos mensageiros divinos. Meditando o
ensinamento, perguntem a si próprios o que fariam nas esferas mais altas, se
ainda não se apropriaram dos valores educativos que a Terra lhes pode oferecer.
Mais razoável, pois, se levantem do passado e penetrem a luta edificante de
cada dia, na Terra, porquanto, no trabalho sincero da cooperação fraternal,
receberão de Jesus o esclarecimento acerca do que lhes convém fazer.
3ª parte: Estudo do
Evangelho:
Capítulo 13 (Não saiba a vossa mão esquerda o
que dê a vossa mão direita), item 4 (Os infortúnios ocultos)
Os
infortúnios (desgraças, infelicidades) ocultos
4.
Nas grandes calamidades, a caridade se emociona e observam-se impulsos
generosos, no sentido de reparar os desastres. Mas, a par desses desastres
gerais, há milhares de desastres particulares, que passam despercebidos: os dos
que jazem (estar deitado, prostrado ou morto)
sobre um grabato (leito pequeno e miserável) sem
se queixarem. Esses infortúnios discretos e ocultos são os que a verdadeira
generosidade sabe descobrir, sem esperar que peçam assistência.
Quem
é esta mulher de ar distinto, de traje tão simples, embora bem cuidado, e que
traz em sua companhia uma mocinha tão modestamente vestida? Entra numa casa de
sórdida (suja, feia) aparência, onde sem dúvida
é conhecida, pois que à entrada a saúdam respeitosamente. Aonde vai ela? Sobe
até a mansarda (habitação pobre), onde jaz uma
mãe de família cercada de crianças. À sua chegada, refulge (brilha) a alegria naqueles rostos emagrecidos. É que
ela vai acalmar ali todas as dores. Traz o de que necessitam, condimentado de
meigas e consoladoras palavras, que fazem que os seus protegidos, que não são
profissionais da mendicância, aceitem o benefício, sem corar (ficar vermelho). O pai está no hospital e, enquanto
lá permanece, a mãe não consegue com o seu trabalho prover às necessidades da
família. Graças à boa senhora, aquelas pobres crianças não mais sentirão frio,
nem fome; irão à escola agasalhadas e, para as menorzinhas, o leite não secará
no seio que as amamenta. Se entre elas alguma adoece, não lhe repugnarão a ela,
à boa dama, os cuidados materiais de que essa necessite. Dali vai ao hospital
levar ao pai algum reconforto e tranquilizá-lo sobre a sorte da família. No
canto da rua, uma carruagem a espera, verdadeiro armazém de tudo o que destina
aos seus protegidos, que todos lhe recebem sucessivamente a visita. Não lhes
pergunta qual a crença que professam, nem quais suas opiniões, pois considera
como seus irmãos e filhos de Deus todos os homens. Terminado o seu giro, diz de
si para consigo: Comecei bem o meu dia. Qual o seu nome? Onde mora? Ninguém o
sabe. Para os infelizes, é um nome que nada indica; mas é o anjo da consolação.
A noite, um concerto de benções se eleva em seu favor ao Pai celestial:
católicos, judeus, protestantes, todos a bendizem.
Por
que tão singelo (comum, simples) traje? Para não
insultar a miséria com o seu luxo. Por que se faz acompanhar da filha? Para que
aprenda como se deve praticar a beneficência. A mocinha também quer fazer a
caridade. A mãe, porém, lhe diz: "Que podes dar, minha filha, quando nada
tens de teu? Se eu te passar às mãos alguma coisa para que dês a outrem, qual
será o teu mérito? Nesse caso, em realidade, serei eu quem faz a caridade; que
merecimento terias nisso? Não é justo. Quando visitamos os doentes, tu me
ajudas a tratá-los. Ora, dispensar cuidados é dar alguma coisa. Não te parece
bastante isso? Nada mais simples. Aprende a fazer obras úteis e confeccionarás
roupas para essas criancinhas. Desse modo, darás alguma coisa que vem de
ti." É assim que aquela mãe verdadeiramente cristã prepara a filha para a
prática das virtudes que o Cristo ensinou. É espírita ela? Que importa!
Em
casa, é a mulher do mundo, porque a sua posição o exige. Ignoram, porém, o que
faz, porque ela não deseja outra aprovação, além da de Deus e da sua
consciência. Certo dia, no entanto, imprevista circunstância leva-lhe a casa
uma de suas protegidas, que andava a vender trabalhos executados por suas mãos.
Esta última, ao vê-la, reconheceu nela a sua benfeitora. "Silêncio!
ordena-lhe a senhora. Não o digas a ninguém." Falava assim Jesus.
4ª parte: Prece
pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento:
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