Auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 12 (Amai os vossos inimigos), itens 7 e 8 (Se alguém vos bater na face direita, apresentai-lhe também a outra)
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Maiores esclarecimentos pelo whatsapp do Sérgio (21) 99247-5631
1ª parte: Prece de abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 63 - Atritos físicos
(Livro “Vinha de luz”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"Mas se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a outra." – Jesus (Mateus, 5:39)
Alguns
humoristas pretendem descobrir na advertência do Mestre uma exortação (estímulo) à covardia, sem noção de respeito próprio.
O parecer
de Jesus, no entanto, não obedece apenas aos ditames (razões)
do amor, essência fundamental de seu Evangelho. É igualmente uma peça de bom
senso e lógica rigorosa.
Quando um
homem investe contra outro, utilizando a força física, os recursos espirituais
de qualquer espécie já foram momentaneamente obliterados (destruídos, eliminados) no atacante.
O murro da
cólera somente surge quando a razão foi afastada. E sobrevindo semelhante
problema, somente a calma do adversário consegue atenuar (diminuir, reduzir) os desequilíbrios, procedentes da
ausência de controle.
O homem do campo sabe que o animal enfurecido
não regressa à naturalidade se tratado com a ira que o possui.
A abelha
não ferretoa o apicultor, amigo da brandura e da serenidade.
O único
recurso para conter um homem desvairado (desnorteado),
compelindo-o a reajustar-se dignamente, é conservar-se o contendor (adversário, rival) ou os circunstantes em posição
normal, sem cair no mesmo nível de inferioridade.
A
recomendação de Jesus abre-nos abençoado avanço ...
Oferecer a
face esquerda, depois que a direita já se encontra dilacerada (destruída) pelo agressor, é chamá-lo à razão
enobrecida, reintegrando-o, de imediato, no reconhecimento da perversidade que
lhe é própria.
Em
qualquer conflito físico, a palavra reveste-se de reduzida função nos círculos
do bem. O gesto é a força que se expressará convenientemente.
Segundo
reconhecemos, portanto, no conselho do Cristo não há convite à fraqueza, mas
apelo à superioridade que as pessoas vulgares ainda desconhecem.
3ª parte: Estudo do
Evangelho:
Capítulo 12 (Amai os vossos inimigos), itens 7
e 8 (Se alguém vos bater na face direita, apresentai-lhe também a outra)
Se alguém vos bater na face direita, apresentai-lhe também
a outra
7. Aprendestes
que foi dito: olho por olho e dente por dente. - Eu, porém, vos digo que não
resistais ao mal que vos queiram fazer; que se alguém vos bater na face
direita, lhe apresenteis também a outra; - e que se alguém quiser pleitear
contra vós, para vos tomar a túnica (um tipo de roupa),
também lhes entregueis o manto; - e que se alguém vos obrigar a caminhar mil
passos com ele, caminheis mais dois mil. - Dai àquele que vos pedir e não
repilais (de repelir) aquele que vos queira
tomar emprestado. (S. MATEUS, cap. V, vv. 38 a 42.)
8.
Os preconceitos do mundo sobre o que se convencionou chamar "ponto de
honra" produzem essa suscetibilidade (sensibilidade)
sombria, nascida do orgulho e da exaltação da personalidade, que leva o homem a
retribuir uma injúria (ofensa) com outra
injúria, uma ofensa com outra, o que é tido como justiça por aquele cujo senso
moral não se acha acima do nível das paixões terrenas. Por isso é que a lei
moisaica (de Moisés) prescrevia: olho por olho,
dente por dente, de harmonia com a época em que Moisés vivia. Veio o Cristo e
disse: Retribui o mal com o bem. E disse ainda: "Não resistais ao mal que
vos queiram fazer; se alguém vos bater numa face, apresentai-lhe a
outra." Ao orgulhoso este ensino parecerá uma covardia, porquanto ele
não compreende que haja mais coragem em suportar um insulto do que em tomar uma
vingança, e não compreende, porque sua visão não pode ultrapassar o presente.
Dever-se-á,
entretanto, tomar ao pé da letra aquele preceito? Tampouco quanto o outro que
manda se arranque o olho, quando for causa de escândalo. Levado o ensino às
suas últimas consequências, importaria ele em condenar toda repressão, mesmo
legal, e deixar livre o campo aos maus, isentando-os de todo e qualquer motivo
de temor. Se lhes não pusesse um freio as agressões, bem depressa todos os bons
seriam suas vítimas. O próprio instinto de conservação, que é uma lei da
Natureza, obsta (é obstáculo) a que alguém
estenda o pescoço ao assassino. Enunciando, pois, aquela máxima, não pretendeu
Jesus interdizer toda defesa, mas condenar a vingança. Dizendo que
apresentemos a outra face àquele que nos haja batido numa, disse, sob outra
forma, que não se deve pagar o mal com o mal; que o homem deve aceitar com
humildade tudo o que seja de molde a lhe abater o orgulho; que maior glória lhe
advém de ser ofendido do que de ofender, de suportar pacientemente uma
injustiça do que de praticar alguma; que mais vale ser enganado do que
enganador, arruinado do que arruinar os outros. E, ao mesmo tempo, a condenação
do duelo, que não passa de uma manifestação de orgulho. Somente a fé na vida
futura e na justiça de Deus, que jamais deixa impune o mal, pode dar ao homem
forças para suportar com paciência os golpes que lhe sejam desferidos nos
interesses e no amor-próprio. Daí vem o repetirmos incessantemente: Lançai para
diante o olhar; quanto mais vos elevardes pelo pensamento, acima da vida
material, tanto menos vos magoarão as coisas da Terra.
4ª parte: Prece
pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento:
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