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2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página de preparo: Cap 61 –Nunca desfalecer (desanimar) (Livro “Fonte Viva”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“... Orar sempre e nunca desfalecer (desanimar).” — JESUS (Lucas, 18:1)
Não permitas que os problemas
externos, inclusive os do próprio corpo, te inabilitem para o serviço da tua
iluminação.
Enquanto te encontras no plano de
exercício, qual a crosta da Terra, sempre serás defrontado pela dificuldade e
pela dor.
A lição dada é caminho para novas
lições.
Atrás do enigma resolvido, outros
enigmas aparecem.
Outra não pode ser a função da
escola, senão ensinar, exercitar e aperfeiçoar.
Enche-te, pois, de calma e bom
ânimo, em todas as situações.
Foste colocado entre obstáculos mil
de natureza estranha, para que, vencendo inibições fora de ti, aprendas a
superar as tuas limitações.
Enquanto a comunidade terrestre não
se adaptar à nova luz, respirarás cercado de lágrimas inquietantes, de gestos
impensados e de sentimentos escuros.
Dispõe-te a desculpar e auxiliar
sempre, a fim de que não percas a gloriosa oportunidade de crescimento
espiritual.
Lembra-te de todas as aflições que
rodearam o espírito cristão, no mundo, desde a vinda do Senhor.
Onde está o Sinédrio (Antiga Assembléia ou Supremo Conselho cujos membros
entregaram Jesus aos romanos para ser julgado) que condenou o Amigo
Celeste à morte?
Onde os romanos vaidosos e
dominadores?
Onde os verdugos (Pessoas que
infligem castigos físicos ou pena de morte) da Boa Nova nascente?
Onde os guerreiros que fizeram
correr, em torno do Evangelho, rios escuros de sangue e suor?
Onde os príncipes astutos que
combateram e negociaram, em nome do Renovador Crucificado?
Onde as trevas da Idade Média?
Onde os políticos e inquisidores de
todos os matizes (tendências políticas), que
feriram em nome do Excelso (sublime) benfeitor?
Arrojados pelo tempo aos
despenhadeiros de cinza, fortaleceram e consolidaram o pedestal de luz, em que
a figura do Cristo resplandece, cada vez mais gloriosa, no governo dos séculos.
Centraliza-te no esforço de ajudar
no bem comum, seguindo com a tua cruz, ao encontro da ressurreição divina. Nas
surpresas constrangedoras da marcha, recorda que, antes de tudo, importa orar
sempre, trabalhando, servindo, aprendendo, amando, e nunca desfalecer.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 5: Bem aventurados os aflitos - Item
27 (Instruções dos Espíritos – Dever-se-á pôr termo (fim) às provas do próximo?)
INSTRUÇÕES
DOS ESPÍRITOS
Dever-se-á pôr termo (pôr fim) às provas do próximo?
27.
Deve alguém por termo (pôr fim) às provas do
seu próximo quando o possa, ou deve, para respeitar os desígnios (determinações, desejos) de Deus, deixar que sigam seu
curso?
Já
vos temos dito e repetido muitíssimas vezes que estais nessa Terra de expiação (dor, sacrifício, sofrimento) para concluirdes as
vossas provas e que tudo que vos sucede é consequência das vossas existências
anteriores, são os juros da divida que tendes de pagar. Esse pensamento, porém,
provoca em certas pessoas reflexões que devem ser combatidas, devido aos
funestos (sinistros, desgraçados) efeitos que
poderiam determinar.
Pensam
alguns que, estando-se na Terra para expiar (sofrer),
cumpre que as provas sigam seu curso. Outros há, mesmo, que vão até ao ponto de
julgar que, não só nada devem fazer para as atenuar (reduzir),
mas que, ao contrário, devem contribuir para que elas sejam mais proveitosas,
tornando-as mais vivas. Grande erro. E certo que as vossas provas têm de seguir
o curso que lhes traçou Deus; dar-se-á, porém, conheçais esse curso? Sabeis até
onde têm elas de ir e se o vosso Pai misericordioso não terá dito ao sofrimento
de tal ou tal dos vossos irmãos: "Não irás mais longe?" Sabeis se a
Providência não vos escolheu, não como instrumento de suplício (martírio, tormento) para agravar os sofrimentos do
culpado, mas como o bálsamo (alívio) da
consolação para fazer cicatrizar as chagas que a sua justiça abrira? Não
digais, pois, quando virdes atingido um dos vossos irmãos: "É a justiça de
Deus, importa que siga o seu curso. Dizei antes: "Vejamos que meios o Pai
misericordioso me pôs ao alcance para suavizar o sofrimento do meu irmão.
Vejamos se as minhas consolações morais, o meu amparo material ou meus
conselhos poderão ajudá-lo a vencer essa prova com mais energia, paciência e
resignação. Vejamos mesmo se Deus não me pôs nas mãos os meios de fazer que
cesse esse sofrimento; se não me deu a mim, também como prova, como expiação
talvez, deter o mal e substituí-lo pela paz."
Ajudai-vos,
pois, sempre, mutuamente, nas vossas respectivas provações e nunca vos
considereis instrumentos de tortura. Contra essa idéia deve revoltar-se todo
homem de coração, principalmente todo espírita, porquanto este, melhor do que
qualquer outro, deve compreender a extensão infinita da bondade de Deus. Deve o
espírita estar compenetrado de que a sua vida toda tem de ser um ato de amor e
de devotamento; que, faça ele o que fizer para se opor às decisões do Senhor,
estas se cumprirão. Pode, portanto, sem receio, empregar todos os esforços por
atenuar o amargor da expiação (dor), certo,
porém, de que só a Deus cabe detê-la ou prolongá-la, conforme julgar
conveniente.
Não
haveria imenso orgulho, da parte do homem, em se considerar no direito de, por
assim dizer, revirar a arma dentro da ferida? De aumentar a dose do veneno nas
vísceras (entranhas) daquele que está sofrendo,
sob o pretexto de que tal é a sua expiação? Oh! considerai-vos sempre como
instrumento para fazê-la cessar. Resumindo: todos estais na Terra para expiar;
mas, todos, sem exceção, deveis esforçar-vos por abrandar a expiação dos vossos
semelhantes, de acordo com a lei de amor e caridade. - Bernardino, Espírito
protetor. (Bordéus, l863.)
4ª parte: Prece
pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação
da água:
6ª parte: Prece
de encerramento:
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