Auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Capítulo 4 do Evangelho segundo o Espiritismo - Ninguém poderá ver o reino de Deus se não nascer de novo - Itens 8 e 9: Ressurreição e Reencarnação
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2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página de preparo: Cap 158 - Transformação (Livro
"Vinha de Luz" - Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier)
"Na verdade, nem todos dormiremos, mas
todos seremos transformados." – Paulo (I Coríntios, 15:51)
Nos
problemas da morte, as escolas cristãs, trabalhadas pelas cogitações (idéias,
reflexões) teológicas (religiosas) de todos os tempos, erigiram (propuseram)
teorias diversas, definindo a situação da criatura, após o desprendimento
carnal. É justo que semelhante situação seja a mais diversificada possível.
Ninguém penetra o círculo da vida terrena em processo absolutamente uniforme,
como não existem fenômenos de desencarnação com analogia (semelhança,
comparação) integral (total). Cada alma possui a sua porta de "entrada" e
"saída", conforme as conquistas próprias.
Fala-se
demasiadamente em zonas purgatoriais (purgatório: região entre o céu e o inferno,
para purificação das almas, segundo a Igreja Católica),
em trevas exteriores, em regiões de sono psíquico.
Tudo
isso efetivamente existe em plano grandioso e sublime (magnífico) que, por enquanto, transcende (ultrapassa, vai além) o limitado entendimento humano.
Todos
os que se abeberam (beberam, abasteceram) nas fontes puras da
verdade, com o Cristo, devem guardar sempre o otimismo e a confiança.
"Nem
todos dormiremos" - diz Paulo. Isto significa que nem todas as criaturas
caminharão às tontas (perdidas), nas regiões mentais da semi-inconsciência,
nem todas serão arrebatadas a esferas purgatoriais e, ainda que tais
ocorrências sucedessem, ouçamos, ainda, o abnegado amigo do Evangelho, quando
nos assevera (afirma) - "mas todos seremos transformados".
Paulo
não promete sofrimento inesgotável nem repouso sem-fim. Promete transformação.
Ninguém
parte ao chamado da Vida Eterna senão para transformar-se.
Morte
do corpo é crescimento espiritual.
O
túmulo numa esfera é berço em outra.
E,
como a função da vida é renovar para a perfeição, transformemo-nos para o bem,
desde hoje.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 4: Ninguém
poderá ver o reino de Deus se não nascer de novo - Itens 14 ao 17: Ressurreição
e reencarnação
Itens 14 ao 17: Ressurreição e
reencarnação
14.
Mas, quando o homem há morrido uma vez, quando seu corpo, separado de seu
espírito, foi consumido, que é feito dele? -Tendo morrido uma vez, poderia o
homem reviver de novo? Nesta guerra em que me acho todos os dias da minha vida,
espero que chegue a minha mutação (mudança, transformação). (JOB, cap. XIV, v. 10,14. Tradução de Le Maistre de Sacy.)
Quando
o homem morre, perde toda a sua força, expira (termina). Depois, onde está ele? -Se o homem morre, viverá de novo? Esperarei
todos os dias de meu combate, até que venha alguma mutação (transformação)? (ID. Tradução protestante de Osterwald.)
Quando
o homem está morto, vive sempre; acabando os dias da minha existência
terrestre, esperarei, porquanto a ela voltarei de novo. (ID. Versão da Igreja
grega.)
15.
Nessas três versões, o princípio da pluralidade das existências se acha
claramente expresso. Ninguém poderá supor que Job haja querido falar da
regeneração pela água do batismo, que ele de certo não conhecia. "Tendo o
homem morrido uma vez, poderia reviver de novo?" A idéia de morrer uma
vez, e de reviver implica a de morrer e reviver muitas vezes. A versão da
Igreja grega ainda é mais explícita (clara),
se é que isso é possível: "Acabando os dias da minha existência terrena,
esperarei, porquanto a ela voltarei", ou, voltarei à existência terrestre.
Isso é tão claro, como se alguém dissesse: "Saio de minha casa, mas a ela
tornarei (retornarei).".
"Nesta
guerra em que me encontro todos os dias de minha vida, espero que se dê a minha
mutação." Job, evidentemente, pretendeu referir-se à luta que sustentava
contra as misérias da vida. Espera a sua mutação, isto é, resigna-se. Na versão
grega, esperarei parece aplicar-se, preferentemente, a uma nova existência:
"Quando a minha existência estiver acabada, esperarei, porquanto a ela
voltarei." Job como que se coloca, após a morte, no intervalo que separa
uma existência de outra e diz que lá aguardará o momento de voltar.
16.
Não há, pois, duvidar de que, sob o nome de ressurreição, o princípio da
reencarnação era ponto de uma das crenças fundamentais dos judeus, ponto que
Jesus e os profetas confirmaram de modo formal; donde se segue que negar a
reencarnação é negar as palavras do Cristo. Um dia, porém, suas palavras,
quando forem meditadas (refletidas, pensadas) sem
idéias preconcebidas, reconhecer-se-ão autorizadas quanto a esse ponto, bem
como em relação a muitos outros.
17.
A essa autoridade, do ponto de vista religioso, se adita (acrescenta), do ponto de vista filosófico, a das provas que resultam da observação
dos fatos. Quando se trata de remontar dos efeitos às causas, a reencarnação
surge como de necessidade absoluta, como condição inerente (ligada,
conectada, característica) à Humanidade; numa palavra: como
lei da Natureza. Pelos seus resultados, ela se evidencia, de modo, por assim
dizer, material, da mesma forma que o motor oculto se revela pelo movimento. Só
ela pode dizer ao homem donde ele vem, para onde vai, por que está na Terra, e
justificar todas as anomalias (anormalidades)
e todas as aparentes injustiças que a vida apresenta. (1)
(1)
Veja-se, para os desenvolvimentos do dogma (ponto fundamental ou
mais importante de uma doutrina religiosa, algo inquestionável) da reencarnação, O Livro dos Espíritos, caps. IV e V; O que é o
Espiritismo, cap. II, por Allan Kardec; Pluralidade das Existências, por
PEZZANI.
Sem
o princípio da preexistência da alma e da pluralidade das existências, são
ininteligíveis, em sua maioria, as máximas do Evangelho, razão por que hão dado
lugar a tão contraditórias interpretações. Está nesse princípio a chave que
lhes restituirá o sentido verdadeiro.
4ª parte: Prece pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos,
encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento: