Nova temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 23 (Estranha moral) , itens 16 ao 18 (Não vim trazer a paz, mas, a divisão)
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1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 95 - O amigo oculto
(Livro “Pão Nosso”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“Mas os olhos deles estavam como que
fechados, para que o não conhecessem.” - (Lucas, 24:16).
Os
discípulos, a caminho de Emaús (Cidade próxima de
Jerusalém onde Jesus apareceu perante 2 de seus discípulos após sua
ressurreição), comentavam, amargurados, os acontecimentos terríveis do
Calvário.
Permaneciam
sob a tormenta da angústia. A dúvida penetrava-lhes a alma, levando-os ao
abatimento, à negação.
Um homem
desconhecido, porém, alcançou-os na estrada. Oferecia o aspecto de mísero
peregrino (viajante). Sem identificar-se,
esclareceu as verdades da Escritura, exaltou a cruz e o sofrimento.
Ambos os
companheiros, que se haviam emaranhado (confundido,
complicado) no cipoal (dificuldade) de
contradições ingratas, experimentaram agradável bem-estar, ouvindo a
argumentação confortadora.
Somente ao
termo (fim) da viagem, em se sentindo
fortalecidos no tépido (morno) ambiente da
hospedaria, perceberam que o desconhecido era o Mestre.
Ainda
existem aprendizes na “estrada simbólica de Emaús”, todos os dias. Atingem o
Evangelho e espantam-se em face dos sacrifícios necessários À eterna iluminação
espiritual. Não entendem o ambiente divino da cruz e procuram “paisagens
mentais” distantes... Entretanto, chega sempre um desconhecido que caminha ao
lado dos que vacilam e fogem. Tem a forma de um viandante (pessoa que viaja ou caminha , especialmente a pé)
incompreendido, de um companheiro inesperado, de um velho generoso, de uma
criança tímida. Sua voz é diferente das outras, seus esclarecimentos mais
firmes, seus apelos mais doces.
Quem
partilha, por um momento, do banquete da cruz, jamais poderá olvidá-la (esquecê-la). Muitas vezes, partirá mundo afora,
demorando-se nos trilhos escuros; no entanto, minuto virá em que Jesus, de
maneira imprevista, busca esses viajores transviados (perdidos,
desnorteados) e não os desampara enquanto não os contempla (observa), seguros e livres, na hospedaria da
confiança.
3ª parte:
Estudo do Evangelho:
Capítulo 23 (Estranha moral) , itens 16 ao 18
(Não vim trazer a paz, mas, a divisão)
Não
vim trazer a paz, mas a divisão
16.
Quando Jesus declara: "Não creais que eu tenha vindo trazer a paz, mas,
sim, a divisão", seu pensamento era este:
"Não
creais que a minha doutrina se estabeleça pacificamente; ela trará lutas
sangrentas, tendo por pretexto o meu nome, porque os homens não me terão
compreendido, ou não me terão querido compreender. Os irmãos, separados pelas
suas respectivas crenças, desembainharão (atacarão)
a espada um contra o outro e a divisão reinará no seio de uma mesma família,
cujos membros não partilhem da mesma crença. Vim lançar fogo à Terra para
expungi-la (eliminá-la) dos erros e dos
preconceitos, do mesmo modo que se põe fogo a um campo para destruir nele as
ervas más, e tenho pressa de que o fogo se acenda para que a depuração (purificação) seja mais rápida, visto que do conflito
sairá triunfante a verdade. A guerra sucederá a paz; ao ódio dos partidos, a
fraternidade universal; às trevas do fanatismo, a luz da fé esclarecida. Então,
quando o campo estiver preparado, eu vos enviarei o Consolador, o Espírito
de Verdade, que virá restabelecer todas as coisas, isto é, que, dando a
conhecer o sentido verdadeiro das minhas palavras, que os homens mais
esclarecidos poderão enfim compreender, porá termo (fim)
a luta fratricida (que mata, que corrompe) que
desune os filhos do mesmo Deus. Cansados, afinal, de um combate sem resultado,
que consigo traz unicamente a desolação e a perturbação até ao seio das
famílias, reconhecerão os homens onde estão seus verdadeiros interesses, com
relação a este mundo e ao outro. Verão de que lado estão os amigos e os inimigos
da tranquilidade deles. Todos então se porão sob a mesma bandeira: a da
caridade, e as coisas serão restabelecidas na Terra, de acordo com a verdade e
os princípios que vos tenho ensinado."
17.
O Espiritismo vem realizar, na época prevista, as promessas do Cristo.
Entretanto, não o pode fazer sem destruir os abusos. Como Jesus, ele topa com o
orgulho, o egoísmo, a ambição, a cupidez (cobiça),
o fanatismo cego, os quais, levados às suas últimas trincheiras, tentam
barrar-lhe o caminho e lhe suscitam (causam, provocam)
entraves e perseguições. Também ele, portanto, tem de combater; mas, o tempo
das lutas e das perseguições sanguinolentas passou; são todas de ordem moral as
que terá de sofrer e próximo lhes está o termo (fim).
As primeiras duraram séculos; estas durarão apenas alguns anos, porque a luz,
em vez de partir de um único foco, irrompe de todos os pontos do Globo e abrirá
mais de pronto os olhos aos cegos.
l8.
Essas palavras de Jesus devem, pois, entender-se com referência às cóleras (iras, raivas) que a sua doutrina provocaria, aos
conflitos momentâneos a que ia dar causa, às lutas que teria de sustentar antes
de se firmar, como aconteceu aos hebreus antes de entrarem na Terra Prometida,
e não como decorrentes de um desígnio premeditado de sua parte de semear a
desordem e a confusão. O mal viria dos homens e não dele, que era como o médico
que se apresenta para curar, mas cujos remédios provocam uma crise salutar (saudável), atacando os maus humores do doente.
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento:
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