Nova temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 15 (Fora da caridade não há salvação), itens 6 e 7 (Necessidade da caridade, segundo S. Paulo)
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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 163 – O irmão (Livro
“Vinha de luz”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"A caridade é sofredora, é benigna (boa); a caridade não é invejosa, não trata com
leviandade (imprudência), não se ensoberbece (vangloria-se)." - Paulo (I Coríntios, 13:4)
Quem dá para mostrar-se é vaidoso.
Quem dá para torcer o pensamento dos
outros, dobrando-o aos pontos de vista que lhe são peculiares, é tirano.
Quem dá para livrar-se do sofredor é
displicente.
Quem dá para exibir títulos efêmeros
(temporários, passageiros) é tolo.
Quem dá para receber com vantagens é
ambicioso.
Quem dá para humilhar é companheiro
das obras malignas.
Quem dá para sondar (avaliar, explorar, investigar) a extensão do mal é
desconfiado.
Quem dá para afrontar a posição dos
outros é soberbo (considera-se superior aos outros).
Quem dá para situar o nome na
galeria dos benfeitores e dos santos é invejoso.
Quem dá para prender o próximo e
explorá-lo é delinquente potencial.
Em todas essas situações, na maioria
dos casos, quem dá se revela um tanto melhor que todo aquele que não dá, de
mente cristalizada na indiferença ou na secura; todavia, para aquele que dá,
irradiando o amor silencioso, sem propósitos de recompensa e sem mescla de
personalismo inferior, reserva o Plano Maior o título de Irmão.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 15 (Fora da caridade não há
salvação), itens 6 e 7 (Necessidade da caridade, segundo S. Paulo)
6. Ainda
quando eu falasse todas as línguas dos homens e a língua dos próprios anjos, se
eu não tiver caridade, serei como o bronze que soa e um címbalo (Antigo instrumento musical de percussão, formado por dois
pratos de bronze, que se faz bater um contra o outro) que retine (que se ecoa); -ainda quando tivesse o dom de
profecia, que penetrasse todos os mistérios, e tivesse perfeita ciência de
todas as coisas; ainda quando tivesse a fé possível, até o ponto de transportar
montanhas, se não tiver caridade, nada sou. - E, quando houver distribuído os
meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado meu corpo para ser
queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me serviria.
A
caridade é paciente; é branda e benfazeja; a caridade não é invejosa; não é
temerária (arriscada, perigosa), nem
precipitada; não se enche de orgulho; - não é desdenhosa (desprezível, fazendo pouco caso); não cuida de seus
interesses; não se agasta (aborrece), nem se
azeda com coisa alguma; não suspeita mal; não se rejubila (conforma, alegra) com a injustiça, mas se rejubila
com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.
Agora,
estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem; mas, dentre
elas, a mais excelente é a caridade (S. PAULO, 1ª Epístola aos Coríntios, cap.
XIII, vv. 1 a 7 e 13.)
7.
De tal modo compreendeu S. Paulo essa grande verdade, que disse: Quando
mesmo eu tivesse a linguagem dos anjos; quando tivesse o dom de profecia, que
penetrasse todos os mistérios; quando tivesse toda a fé possível, até ao ponto
de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. Dentre estas
três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, a mais excelente é a caridade.
Coloca assim, sem equívoco, a caridade acima até da fé. É que a caridade está
ao alcance de toda gente: do ignorante, como do sábio, do rico, como do pobre,
e independe de qualquer crença particular.
Faz
mais: Define a verdadeira caridade, mostra-a não só na beneficência, como
também no conjunto de todas as qualidades do coração, na bondade e na
benevolência (boa vontade) para com o próximo.
4ª parte: Prece
pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
Nova temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo
do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 15 (Fora da caridade não há
salvação), itens 4 e 5 (O mandamento maior)
Maiores esclarecimentos pelo whatsapp do Sérgio (21) 99247-5631
Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página de preparo: Cap 41 – A regra áurea (regra maior)
(Livro “Caminho, verdade e vida”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“Amarás
o teu próximo como a ti mesmo.” - Jesus. (Mateus, 22:39)
Incontestavelmente, muitos séculos
antes da vinda do Cristo, já era ensinada no mundo a Regra Áurea, trazida por
embaixadores de sua sabedoria e misericórdia. Importa esclarecer, todavia, que
semelhante princípio era transmitido com maior ou menor exemplificação de seus
expositores.
Diziam os gregos: “Não façais ao
próximo o que não desejais receber dele.”
Afirmavam os persas: “Fazei como
quereis que se vos faça.”
Declaravam os chineses: “O que não
desejais para vós, não façais a outrem.”
Recomendavam os egípcios: “Deixai
passar aquele que fez aos outros o que desejava para si.”
Doutrinavam os hebreus: “O que não
quiserdes para vós, não desejeis para o próximo.”
Insistiam os romanos: “A lei gravada
nos corações humanos é amar os membros da sociedade como a si mesmo.”
Na antiguidade, todos os povos
receberam a lei de ouro da magnanimidade (grandeza,
generosidade, nobreza de espírito) do Cristo. Profetas, administradores,
juízes e filósofos, porém, procederam como instrumentos mais ou menos
identificados com a inspiração dos planos mais altos da vida. Suas figuras
apagaram-se no recinto dos templos iniciáticos ou confundiram-se na tela do
tempo em vista de seus testemunhos fragmentários.
Com o Mestre, todavia, a Regra Áurea
é a novidade Divina, porque Jesus a ensinou e exemplificou, não com virtudes
parciais, mas em plenitude de trabalho, abnegação e amor, à claridade das
praças públicas, revelando-se aos olhos da Humanidade inteira.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 15 (Fora da caridade não há
salvação), itens 4 e 5 (O mandamento maior)
4. Mas, os
fariseus *, tendo sabido que Ele tapara a boca
aos saduceus *, se reuniram; e um deles, que era
doutor da lei, foi propor-lhe esta questão, para o tentar: -Mestre, qual é o
grande mandamento da lei? - Jesus lhe respondeu: Amarás o Senhor teu Deus, de
todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito. - Esse o maior
e o primeiro mandamento. - E aqui está o segundo, que é semelhante ao primeiro:
Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. - Toda a lei e os profetas se acham
contidos nesses dois mandamentos. (S. MATEUS, cap. XXII, vv. 34 a 40.)
* Fariseu: Membro de um grupo de judeus que obedecia a leis
religiosas rígidas. Os fariseus viveram na Judéia, Palestina, no tempo de
Jesus. Não mantinham relações com os não-crentes ou com os judeus estranhos ao
seu próprio grupo. Os fariseus consideravam-se mais justos e santos do que os
outros em geral.
* Saduceus: Seita judia, que se formou por volta do ano 248
antes de Jesus-Cristo e cujo nome lhe veio do de Sadoc, seu fundador. Não criam
na imortalidade, nem na ressurreição, nem nos anjos bons e maus. Entretanto,
criam em Deus; nada, porém, esperando após a morte, só o serviam tendo em vista
recompensas temporais, ao que, segundo eles, se limitava a providência divina.
Assim pensando, tinham a satisfação dos sentidos físicos por objetivo essencial
da vida. Quanto às Escrituras, atinham-se ao texto da lei antiga. Não admitiam
a tradição, nem interpretações quaisquer. Colocavam as boas obras e a
observância pura e simples da Lei acima das práticas exteriores do culto. Eram,
como se vê, os materialistas, os deístas e os sensualistas da época. Seita
pouco numerosa, mas que contava em seu seio importantes personagens e se tornou
um partido político oposto constantemente aos fariseus.
5. Caridade e
humildade, tal a senda (caminho) única da
salvação. Egoísmo e orgulho, tal a da perdição. Este princípio se acha
formulado nos seguintes precisos termos: "Amarás a Deus de toda a tua alma e a teu próximo como a ti mesmo;toda
a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos." E, para que não haja equívoco
sobre a interpretação do amor de Deus e do próximo, acrescenta: "E aqui
está o segundo mandamento que é semelhante ao primeiro", isto é, que não
se pode verdadeiramente amar a Deus sem amar o próximo, nem amar o próximo sem
amar a Deus. Logo, tudo o que se faça contra o próximo o mesmo é que fazê-lo
contra Deus. Não podendo amar a Deus sem praticar a caridade para com o
próximo, todos os deveres do homem se resumem nesta máxima: FORA DA CARIDADE
NÃO HÁ SALVAÇÃO.
4ª parte: Prece pelas
pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
Nova temporada do auxílio ao Evangelho no
lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 15 (Fora da
caridade não há salvação), itens 1 ao 3 (De que precisa o Espírito para ser
salvo. Parábola do bom samaritano)
Maiores esclarecimentos pelo whatsapp do Sérgio (21) 99247-5631
Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 126 – Ajudemos sempre
(Livro “Fonte Viva”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"E quem é o meu próximo?" – (Lucas, 10:29)
O próximo a quem precisamos prestar
imediata assistência é sempre a pessoa que se encontra mais perto de nós.
Em suma (resumindo),
é, por todos os modos, a criatura que se avizinha (aproxima)
de nossos passos. E como a Lei Divina recomenda amemos o próximo como a nós
mesmos, preparemo-nos para ajudar, infinitamente...
Se temos pela frente um familiar,
auxiliemo-lo com a nossa cooperação ativa.
Se somos defrontados por um superior
hierárquico (chefe, patrão), exercitemos o
respeito e a boa-vontade.
Se um subordinado nos procura,
ajudemo-lo com atenção e carinho.
Se um malfeitor nos visita,
pratiquemos a fraternidade, tentando, sem afetação, abrir-lhe rumos novos na
direção do bem.
Se o doente nos pede socorro,
compadeçamo-nos (ter compaixão, se colocar no lugar da
pessoa) de sua posição, qualquer que ela seja.
Se o bom se socorre de nossa
palavra, estimulemo-la a que se faça melhor.
Se o mau nos busca a influência,
amparemo-lo, sem alarde, para que se corrija.
Se há Cristianismo em nossa
consciência, o cultivo sistemático da compreensão e da bondade tem força de lei
em nossos destinos.
Um cristão sem atividade no bem é um
doente de mal aspecto, pesando na economia da coletividade.
No Evangelho, a posição neutra
significa menor esforço.
Com Jesus, de perto, agindo
intensivamente junto dele; ou com Jesus, de longe, retardando o avanço da luz.
E sabemos que o Divino Mestre amou e amparou, lutou em favor da luz e resistiu
à sombra, até à cruz.
Diante, pois, do próximo, que se
acerca do teu coração, cada dia, lembra-te sempre de que estás situado na Terra
para aprender e auxiliar.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 15 (Fora da caridade não há
salvação), itens 1 ao 3 (De que precisa o Espírito para ser salvo. Parábola do
bom samaritano)
1. Ora,
quando o filho do homem vier em sua majestade, acompanhado de todos os anjos,
sentar-se-á no trono de sua glória; - reunidas diante dele todas as nações,
separará uns dos outros, como o pastor separa dos bodes as ovelhas, - e
colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda.
Então,
dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: vinde, benditos de meu Pai, tomai
posse do reino que vos foi preparado desde o princípio do mundo; - porquanto,
tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; careci de teto
e me hospedastes; - estive nu e me vestistes; achei-me doente e me visitastes;
estive preso e me fostes ver.
Então,
responder-lhe-ão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos
de comer, ou com sede e te demos de beber? - Quando foi que te vimos sem teto e
te hospedamos; ou despido e te vestimos? - E quando foi que te soubemos doente
ou preso e fomos visitar-te? - O Rei lhes responderá: Em verdade vos digo,
todas as vezes que isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos,
foi a mim mesmo que o fizestes.
Dirá
em seguida aos que estiverem à sua esquerda: Afastai-vos de mim, malditos; ide
para o fogo eterno, que foi preparado para o diabo e seus anjos; - porquanto,
tive fome e não me destes de comer, tive sede e não me destes de beber;
precisei de teto e não me agasalhastes; estive sem roupa e não me vestistes;
estive doente e no cárcere e não me visitastes.
Também
eles replicarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome e não te demos de
comer, com sede e não te demos de beber, sem teto ou sem roupa, doente ou preso
e não te assistimos? - Ele então lhes responderá: Em verdade vos digo: todas as
vezes que faltastes com a assistência a um destes mais pequenos, deixastes de
tê-la para comigo mesmo.
E
esses irão para o suplício eterno, e os justos para a vida eterna. (S. MATEUS,
cap. XXV, vv. 31 a 46.)
2. Então,
levantando-se, disse-lhe um doutor da lei, para o tentar: Mestre, que preciso
fazer para possuir a vida eterna? - Respondeu-lhe Jesus: Que é o que está
escrito na lei? Que é o que lês nela? - Ele respondeu: Amarás o Senhor teu Deus
de todo o coração, de toda a tua alma, com todas as tuas forças e de todo o teu
espírito, e a teu próximo como a ti mesmo. - Disse-lhe Jesus: Respondeste muito
bem; faze isso e viverás.
Mas,
o homem, querendo parecer que era um justo, diz a Jesus: Quem é o meu próximo?
- Jesus, tomando a palavra, lhe diz:
Um
homem, que descia de Jerusalém para Jericó, caiu em poder de ladrões, que o
despojaram (roubaram, tiraram as roupas),
cobriram de ferimentos e se foram, deixando-o semimorto. - Aconteceu em seguida
que um sacerdote, descendo pelo mesmo caminho, o viu e passou adiante. -Um
levita, que também veio àquele lugar, tendo-o observado, passou igualmente
adiante. - Mas, um samaritano que viajava, chegando ao lugar onde jazia (estava deitado) aquele homem e tendo-o visto, foi
tocado de compaixão. - Aproximou-se dele, deitou-lhe óleo e vinho nas feridas e
as pensou; depois, pondo-o no seu cavalo, levou-o a uma hospedaria e cuidou
dele. - No dia seguinte tirou dois denários (moeda da
época) e os deu ao hospedeiro, dizendo: Trata muito bem deste homem e
tudo o que despenderes a mais, eu te pagarei quando regressar.
Qual
desses três te parece ter sido o próximo daquele que caíra em poder dos
ladrões? - O doutor respondeu: Aquele que usou de misericórdia para com ele. -
Então, vai, diz Jesus, e faze o mesmo. (S. LUCAS, cap. X, vv. 25 a 37.)
3.
Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas
virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os seus ensinos, ele
aponta essas duas virtudes como sendo as que conduzem à eterna felicidade:
Bem-aventurados, disse, os pobres de espírito, isto é, os humildes, porque
deles é o reino dos céus; bem-aventurados os que têm puro o coração;
bem-aventurados os que são brandos e pacíficos; bem-aventurados os que são
misericordiosos; amai o vosso próximo como a vós mesmos; fazei aos outros o que
quereríeis vos fizessem; amai os vossos inimigos; perdoai as ofensas, se
quiserdes ser perdoados; praticai o bem sem ostentação; julgai-vos a vós
mesmos, antes de julgardes os outros. Humildade e caridade, eis o que não cessa
de recomendar e o de que dá, ele próprio, o exemplo. Orgulho e egoísmo, eis o
que não se cansa de combater. E não se limita a recomendar a caridade; põe-na
claramente e em termos explícitos como condição absoluta da felicidade futura.
No
quadro que traçou do juízo final, deve-se, como em muitas outras coisas,
separar o que é apenas figura, alegoria. A homens como os a quem falava, ainda
incapazes de compreender as questões puramente espirituais, tinha Ele de
apresentar imagens materiais chocantes e próprias a impressionar. Para melhor
apreenderem o que dizia, tinha mesmo de não se afastar muito das idéias
correntes, quanto à forma, reservando sempre ao porvir a verdadeira
interpretação de suas palavras e dos pontos sobre os quais não podia
explicar-se claramente. Mas, ao lado da parte acessória ou figurada do quadro,
há uma idéia dominante: A da felicidade reservada ao justo e da infelicidade
que espera o mal.
Naquele
julgamento supremo, quais os considerandos (critérios,
pontos levados em conta) da sentença? Sobre que se baseia o libelo (acusação)? Pergunta, porventura, o juiz se o
inquirido preencheu tal ou qual formalidade, se observou mais ou menos tal ou
qual prática exterior? Não; inquire (apura, leva em
conta) tão somente de uma coisa: se a caridade foi praticada, e se
pronuncia assim: Passai à direita, vós que assististes os vossos irmãos; passai
à esquerda, vós que fostes duros para com eles. Informa-se, por acaso, da
ortodoxia (os que entendem de forma extremista,
rigorosa, muitas vezes "ao pé da letra") da fé? Faz qualquer
distinção entre o que crê de um modo e o que crê de outro'? Não, pois Jesus
coloca o samaritano, considerado herético (contrário
aos preceitos da igreja, herege), mas que pratica o amor do próximo,
acima do ortodoxo que falta com a caridade. Não considera, portanto, a caridade
apenas como uma das condições para a salvação, mas como a condição única. Se
outras houvesse a serem preenchidas, ele as teria declinado. Desde que coloca a
caridade em primeiro lugar, é que ela implicitamente abrange todas as outras: a
humildade, a brandura, a benevolência, a indulgência (facilidade
em perdoar), a justiça, etc., e porque é a negação absoluta do orgulho e
do egoísmo.
4ª parte: Prece
pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
Nova temporada do auxílio ao Evangelho no
lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 14 (Honrai vosso
pai e vossa mãe), item 9 (A ingratidão dos filhos e os laços de família -
continuação)
Maiores esclarecimentos pelo whatsapp do Sérgio (21) 99247-5631
Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 139 – Na obra de
salvação (Livro “Fonte Viva”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"Porque Deus não nos tem designado para a ira, mas para
a aquisição da salvação por Nosso Senhor Jesus Cristo." - Paulo (I
Tessalonicenses, 5:9)
Por que não somos compreendidos?
Por que motivo a solidão nos invade
a existência?
Por que razões a dificuldade nos
cerca?
Por que tanta sombra e tanta
aspereza, em torno de nossos passos?
E a cada pergunta, feita de nós para
nós mesmos, seguem-se, comumente, o desespero e a inconformação, reclamando,
sob os raios mortíferos da cólera (raiva, aflição, dor),
as vantagens de que nos sentimos credores.
Declaramo-nos decepcionados com a
nossa família, desamparados por nossos amigos, incompreendidos pelos
companheiros e até mesmo perseguidos por nossos irmãos.
A intemperança (falta de moderação) mental carreia (leva, acarreta) para nosso íntimo os espinhos do
desencanto e os desequilíbrios orgânicos inabordáveis, transformando-nos a
existência num rosário de queixas preguiçosas e enfermiças.
Isso, porém, acontece porque não
fomos designados pelo Senhor para o despenhadeiro escuro da ira e sim para a
obra de salvação.
Ninguém restaura um serviço sob as
trevas da desordem.
Ninguém auxilia ferindo
sistematicamente, pelo simples prazer de dilacerar (destruir).
Ninguém abençoará as tarefas de cada
dia, amaldiçoando-as, ao mesmo tempo.
Ninguém pode ser simultaneamente
amigo e verdugo (algoz, carrasco, perverso).
Se tens notícia do Evangelho, no
mundo de tua alma, prepara-te para ajudar, infinitamente...
A Terra é a nossa escola e a nossa
oficina.
A Humanidade é a nossa família.
Cada dia é o ensejo (oportunidade) bendito de aprender e auxiliar.
Por mais aflitiva seja a tua
situação, ampara, sempre, e estará agindo no abençoado serviço de salvação a
que o Senhor nos chamou.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 14 (Honrai vosso pai e vossa mãe), item
9 (A ingratidão dos filhos e os laços de família - continuação)
Desde
pequenina, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz da sua
existência anterior. A estudá-los devem os pais aplicar-se. Todos os males se
originam do egoísmo e do orgulho. Espreitem, pois, os pais os menores indícios
reveladores do gérmen de tais vícios e cuidem de combatê-los, sem esperar que
lancem raízes profundas. Façam como o bom jardineiro, que corta os rebentos
defeituosos à medida que os vê apontar na árvore. Se deixarem se desenvolvam o
egoísmo e o orgulho, não se espantem de serem mais tarde pagos com a
ingratidão. Quando os pais hão feito tudo o que devem pelo adiantamento moral
de seus filhos, se não alcançam êxito, não têm de que se culpar a si mesmos e
podem conservar tranquila a consciência. A amargura muito natural que então
lhes advém da improdutividade de seus esforços, Deus reserva grande e imensa
consolação, na certeza de que se trata apenas de um retardamento, que
concedido lhes será concluir noutra existência a obra agora começada e que um
dia o filho ingrato os recompensará com seu amor. (Cap. XIII, nº 19.) (Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita
- Item 19: Benefícios pagos com a ingratidão - Evangelho no lar Nº 116)
Deus
não dá prova superior às forças daquele que a pede; só permite as que podem ser
cumpridas. Se tal não sucede, não é que falte possibilidade: falta a vontade.
Com efeito, quantos há que, em vez de resistirem aos maus pendores, se
comprazem neles. A esses ficam reservados o pranto (choro)
e os gemidos em existências posteriores. Admirai, no entanto, a bondade de
Deus, que nunca fecha a porta ao arrependimento. Vem um dia em que ao culpado,
cansado de sofrer, com o orgulho afinal abatido, Deus abre os braços para
receber o filho pródigo que se lhe lança aos pés. As provas rudes, ouvi-me
bem, são quase sempre indício de um fim de sofrimento e de um
aperfeiçoamento do Espírito, quando aceitas com o pensamento em Deus. E um
momento supremo, no qual, sobretudo, cumpre ao Espírito não falir (perder) murmurando, se não quiser perder o fruto de
tais provas e ter de recomeçar. Em vez de vos queixardes, agradecei a Deus o
ensejo que vos proporciona de vencerdes, a fim de vos deferir (confirmar) o prêmio da vitória. Então, saindo do
turbilhão do mundo terrestre, quando entrardes no mundo dos Espíritos, sereis
aí aclamados como o soldado que sai triunfante da refrega (luta).
De
todas as provas, as mais duras são as que afetam o coração. Um, que suporta com
coragem a miséria e as privações materiais, sucumbe ao peso das amarguras
domésticas, pungido (atormentado) da ingratidão
dos seus. Oh! que pungente angústia essa! Mas, em tais circunstâncias, que mais
pode, eficazmente, restabelecer a coragem moral, do que o conhecimento das
causas do mal e a certeza de que, se bem haja prolongados despedaçamentos
dalma, não há desesperos eternos, porque não é possível seja da vontade de Deus
que a sua criatura sofra indefinidamente. Que de mais reconfortante, de mais
animador do que a idéia que de cada um dos seus esforços é que depende abreviar
o sofrimento, mediante a destruição, em si, das causas do mal? Para isso,
porém, preciso se faz que o homem não retenha na Terra o olhar e só veja uma
existência; que se eleve, a pairar no infinito do passado e do futuro. Então, a
justiça infinita de Deus se vos patenteia (manifesta),
e esperais com paciência, porque explicável se vos torna o que na Terra vos
parecia verdadeiras monstruosidades. As feridas que aí se vos abrem, passais a
considerá-las simples arranhaduras. Nesse golpe de vista lançado sobre o
conjunto, os laços de família se vos apresentam sob seu aspecto real. Já não
vedes, a ligar-lhes os membros, apenas os frágeis laços da matéria; vedes, sim,
os laços duradouros do Espírito, que se perpetuam e consolidam como
depurarem-se (purificarem), em vez de se
quebrarem por efeito da reencarnação.
Formam
famílias os Espíritos que a analogia dos gostos, a identidade do progresso
moral e a afeição induzem a reunir-se. Esses mesmos Espíritos, em suas
migrações terrenas, se buscam, para se agruparem, como o fazem no espaço,
originando-se daí as famílias unidas e homogêneas. Se, nas suas peregrinações,
acontece ficarem temporariamente separados, mais tarde tornam a encontrar-se,
venturosos (prósperos, abençoados) pelos novos
progressos que realizaram. Mas, como não lhes cumpre trabalhar apenas para si,
permite Deus que Espíritos menos adiantados encarnem entre eles, a fim de
receberem conselhos e bons exemplos, a bem de seu progresso. Esses Espíritos se
tornam, por vezes, causa de perturbação no meio daqueles outros, o que
constitui para estes a prova e a tarefa a desempenhar.
Acolhei-os,
portanto, como irmãos; auxiliai-os, e depois, no mundo dos Espíritos, a família
se felicitará por haver salvo alguns náufragos que, a seu turno, poderão salvar
outros. - Santo Agostinho. (Paris, 1862.)
4ª parte: Prece
pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados: