Nova temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo
do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 13 (Não saiba a vossa mão
esquerda o que dê a vossa mão direita), item 4 (Os infortúnios ocultos)
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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
Os infortúnios (desgraças, infelicidades) ocultos
6ª parte: Prece de
encerramento:
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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página de preparo: Cap 39 - Entra e coopera (Livro
“Caminho verdade e vida”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“E ele, tremendo e atônito (espantado,
estupefato, pasmo), disse: Senhor, que queres que eu faça? Respondeu-lhe
o Senhor: - Levanta-te e entra na cidade e lá te será dito o que te convém
fazer.” - (Atos, 9:6).
Esta
particularidade dos Atos dos Apóstolos reveste-se de grande beleza para os que
desejam compreensão do serviço com o Cristo.
Se o
Mestre aparecera ao rabino apaixonado de Jerusalém, no esplendor (brilho) da luz divina e imortal, se lhe dirigira
palavras diretas e inolvidáveis (inesquecíveis)
ao coração, por que não terminou o esclarecimento, recomendando-lhe, ao invés
disso, entrar em Damasco, a fim de ouvir o que lhe convinha saber? É que a lei
da cooperação entre os homens é o grande e generoso princípio, através do qual
Jesus segue, de perto, a Humanidade inteira, pelos canais da inspiração.
O Mestre
ensina os discípulos e consola-os através deles próprios. Quanto mais o
aprendiz lhe alcança a esfera de influenciação, mais habilitado estará para
constituir-se em seu instrumento fiel e justo.
Paulo de
Tarso contemplou o Cristo ressuscitado, em sua grandeza imperecível (eterna), mas foi obrigado a socorrer-se de Ananias
para iniciar a tarefa redentora que lhe cabia junto dos homens.
Essa lição
deveria ser bem aproveitada pelos companheiros que esperam ansiosamente a morte
do corpo, suplicando transferência para os mundos superiores, tão somente por
haverem ouvido maravilhosas descrições dos mensageiros divinos. Meditando o
ensinamento, perguntem a si próprios o que fariam nas esferas mais altas, se
ainda não se apropriaram dos valores educativos que a Terra lhes pode oferecer.
Mais razoável, pois, se levantem do passado e penetrem a luta edificante de
cada dia, na Terra, porquanto, no trabalho sincero da cooperação fraternal,
receberão de Jesus o esclarecimento acerca do que lhes convém fazer.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 13 (Não saiba a vossa mão esquerda o
que dê a vossa mão direita), item 4 (Os infortúnios ocultos)
Os infortúnios (desgraças, infelicidades) ocultos
4. Nas grandes
calamidades, a caridade se emociona e observam-se impulsos generosos, no
sentido de reparar os desastres. Mas, a par desses desastres gerais, há
milhares de desastres particulares, que passam despercebidos: os dos que jazem (estar deitado, prostrado ou morto) sobre um grabato (leito pequeno e miserável) sem se queixarem. Esses
infortúnios discretos e ocultos são os que a verdadeira generosidade sabe
descobrir, sem esperar que peçam assistência.
Quem é esta mulher
de ar distinto, de traje tão simples, embora bem cuidado, e que traz em sua
companhia uma mocinha tão modestamente vestida? Entra numa casa de sórdida (suja, feia) aparência, onde sem dúvida é conhecida,
pois que à entrada a saúdam respeitosamente. Aonde vai ela? Sobe até a mansarda
(habitação pobre), onde jaz uma mãe de família
cercada de crianças. À sua chegada, refulge (brilha)
a alegria naqueles rostos emagrecidos. É que ela vai acalmar ali todas as
dores. Traz o de que necessitam, condimentado de meigas e consoladoras palavras,
que fazem que os seus protegidos, que não são profissionais da mendicância,
aceitem o benefício, sem corar (ficar vermelho).
O pai está no hospital e, enquanto lá permanece, a mãe não consegue com o seu
trabalho prover às necessidades da família. Graças à boa senhora, aquelas
pobres crianças não mais sentirão frio, nem fome; irão à escola agasalhadas e,
para as menorzinhas, o leite não secará no seio que as amamenta. Se entre elas
alguma adoece, não lhe repugnarão a ela, à boa dama, os cuidados materiais de
que essa necessite. Dali vai ao hospital levar ao pai algum reconforto e tranquilizá-lo
sobre a sorte da família. No canto da rua, uma carruagem a espera, verdadeiro
armazém de tudo o que destina aos seus protegidos, que todos lhe recebem
sucessivamente a visita. Não lhes pergunta qual a crença que professam, nem
quais suas opiniões, pois considera como seus irmãos e filhos de Deus todos os
homens. Terminado o seu giro, diz de si para consigo: Comecei bem o meu dia.
Qual o seu nome? Onde mora? Ninguém o sabe. Para os infelizes, é um nome que
nada indica; mas é o anjo da consolação. A noite, um concerto de benções se
eleva em seu favor ao Pai celestial: católicos, judeus, protestantes, todos a
bendizem.
Por que tão singelo (comum, simples) traje? Para não insultar a miséria
com o seu luxo. Por que se faz acompanhar da filha? Para que aprenda como se
deve praticar a beneficência. A mocinha também quer fazer a caridade. A mãe,
porém, lhe diz: "Que podes dar, minha filha, quando nada tens de teu? Se
eu te passar às mãos alguma coisa para que dês a outrem, qual será o teu
mérito? Nesse caso, em realidade, serei eu quem faz a caridade; que merecimento
terias nisso? Não é justo. Quando visitamos os doentes, tu me ajudas a
tratá-los. Ora, dispensar cuidados é dar alguma coisa. Não te parece bastante
isso? Nada mais simples. Aprende a fazer obras úteis e confeccionarás roupas
para essas criancinhas. Desse modo, darás alguma coisa que vem de ti." É
assim que aquela mãe verdadeiramente cristã prepara a filha para a prática das
virtudes que o Cristo ensinou. É espírita ela? Que importa!
Em casa, é a mulher
do mundo, porque a sua posição o exige. Ignoram, porém, o que faz, porque ela
não deseja outra aprovação, além da de Deus e da sua consciência. Certo dia, no
entanto, imprevista circunstância leva-lhe a casa uma de suas protegidas, que
andava a vender trabalhos executados por suas mãos. Esta última, ao vê-la,
reconheceu nela a sua benfeitora. "Silêncio! ordena-lhe a senhora. Não
o digas a ninguém." Falava assim Jesus.
5ª parte: Fluidificação da água:
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