Nova temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo
do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 13 (Não saiba a vossa mão
esquerda o que dê a vossa mão direita), itens 1 ao 3 (Fazer o bem sem
ostentação)
Tira-dúvidas.
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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página de preparo: Cap 4 - Em silêncio (Livro “Vinha de
luz”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"Não servindo à vista, como para agradar aos homens,
mas como servos do Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus." - Paulo
(Efésios, 6:6).
Se sabes,
atende ao que ignora, sem ofuscá-lo com a tua luz.
Se tens,
ajuda ao necessitado, sem molestá-lo (provocá-lo)
com tua posse.
Se amas,
não firas o objeto amado com exigências.
Se
pretendes curar, não humilhes o doente.
Se queres
melhorar os outros, não maldigues (falar mal,
amaldiçoar) ninguém.
Se ensinas
a caridade, não te trajes de espinhos, para que teu contato não dilacere (destrua) os que sofrem.
Tem
cuidado na tarefa que o Senhor te confiou.
É muito
fácil servir à vista. Todos querem fazê-lo, procurando o apreço (admiração) dos homens.
Difícil,
porém, é servir às ocultas, sem o ilusório manto da vaidade.
É por isto
que, em todos os tempos, quase todo o trabalho das criaturas é dispersivo e
enganoso. Em geral, cuida-se de obter a qualquer preço as gratificações e as
honras humanas.
Tu, porém,
meu amigo, aprende que o servidor sincero do Cristo fala pouco e constrói, cada
vez mais, com o Senhor, no divino silêncio do espírito...
Vai e
serve.
Não te
dêem cuidado as fantasias que confundem os olhos da carne e nem te consagres
aos ruídos da boca.
Faze o
bem, em silêncio.
Foge às
referências pessoais e aprendamos a cumprir, de coração, a vontade de Deus.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 13 (Não saiba a vossa mão esquerda o
que dê a vossa mão direita), itens 1 ao 3 (Fazer o bem sem ostentação)
Fazer o bem sem
ostentação
1. Tende cuidado
em não praticar as boas obras diante dos homens, para serem vistas, pois, do
contrário, não recebereis recompensa de vosso Pai que está nos céus. -Assim,
quando derdes esmola, não trombeteeis (alardear, fazer
barulho, ficar mostrando), como fazem os hipócritas (que age como se tivesse um sentimento que não possui,
fingido) nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens.
Digo-vos, em verdade, que eles já receberam sua recompensa. - Quando derdes
esmola, não saiba a vossa mão esquerda o que faz a vossa mão direita; - a
fim de que a esmola fique em segredo, e vosso Pai, que vê o que se passa em
segredo, vos recompensará. - (S. MATEUS, cap. VI, vv. 1 a 4.)
2. Tendo Jesus
descido do monte, grande multidão o seguiu. - Ao mesmo tempo, um leproso veio
ao seu encontro e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, poderás curar-me. -
Jesus, estendendo a mão, o tocou e disse: Quero-o, fica curado; no mesmo
instante desapareceu a lepra. - Disse-lhe então Jesus: abstém-te de falar
disto a quem quer que seja; mas, vai mostrar-te aos sacerdotes e oferece o
dom prescrito por Moisés, a fim de que lhes sirva de prova. (S. MATEUS, cap.
VIII, vv. 1 a 4.)
3. Em fazer o bem
sem ostentação há grande mérito; ainda mais meritório é ocultar a mão que dá;
constitui marca incontestável de grande superioridade moral, porquanto, para
encarar as coisas de mais alto do que o faz o vulgo (comum,
popular), mister (fundamental) se torna
abstrair da vida presente e identificar-se com a vida futura; numa palavra,
colocar-se acima da Humanidade, para renunciar à satisfação que advém do
testemunho dos homens e esperar a aprovação de Deus. Aquele que prefere ao de
Deus o sufrágio (voto, escolha) dos homens prova
que mais fé deposita nestes do que na Divindade e que mais valor dá à vida
presente do que à futura. Se diz o contrário, procede como se não cresse no que
diz.
Quantos há que só
dão na esperança de que o que recebe irá bradar (gritar,
berrar) por toda a parte o benefício recebido! Quantos os que, de
público, dão grandes somas e que, entretanto, às ocultas, não dariam uma só
moeda! Foi por isso que Jesus declarou: "Os que fazem o bem ostentosamente
já receberam sua recompensa." Com efeito, aquele que procura a sua própria
glorificação na Terra, pelo bem que pratica, já se pagou a si mesmo; Deus nada
mais lhe deve; só lhe resta receber a punição do seu orgulho.
Não saber a mão
esquerda o que dá a mão direita é uma imagem que caracteriza admiravelmente
a beneficência modesta. Mas, se há a modéstia real, também há a falsa modéstia,
o simulacro (imitação falsa) da modéstia. Há
pessoas que ocultam a mão que dá, tendo, porém, o cuidado de deixar aparecer um
pedacinho, olhando em volta para verificar se alguém não o terá visto ocultá-la.
Indigna paródia das máximas do Cristo! Se os benfeitores orgulhosos são
depreciados entre os homens, que não será perante Deus? Também esses já
receberam na Terra sua recompensa. Foram vistos; estão satisfeitos por terem
sido vistos. E tudo o que terão.
E qual poderá ser a
recompensa do que faz pesar os seus benefícios sobre aquele que os recebe, que
lhe impõe, de certo modo, testemunhos de reconhecimento, que lhe faz sentir a
sua posição, exaltando o preço dos sacrifícios a que se vota para beneficiá-lo?
Oh! para esse, nem mesmo a recompensa terrestre existe, porquanto ele se vê
privado da grata satisfação de ouvir bendizer-lhe do nome e é esse o primeiro
castigo do seu orgulho. As lágrimas que seca por vaidade, em vez de subirem ao
Céu, recaíram sobre o coração do aflito e o ulceraram (corromperam).
Do bem que praticou nenhum proveito lhe resulta, pois que ele o deplora (deixa aflito, provoca aflição), e todo benefício
deplorado é moeda falsa e sem valor.
A beneficência
praticada sem ostentação tem duplo mérito. Além de ser caridade material, é
caridade moral, visto que resguarda a suscetibilidade do beneficiado, faz-lhe
aceitar o benefício, sem que seu amor-próprio se ressinta e salvaguardando-lhe
a dignidade de homem, porquanto aceitar um serviço é coisa bem diversa (diferente) de receber uma esmola. Ora, converter em
esmola o serviço, pela maneira de prestá-lo, é humilhar o que o recebe, e, em
humilhar a outrem, há sempre orgulho e maldade. A verdadeira caridade, ao
contrário, é delicada e engenhosa no dissimular (ocultar)
o benefício, no evitar até as simples aparências capazes de melindrar, dado que
todo atrito moral aumenta o sofrimento que se origina da necessidade. Ela sabe
encontrar palavras brandas e afáveis (acolhedoras)
que colocam o beneficiado à vontade em presença do benfeitor, ao passo que a
caridade orgulhosa o esmaga. A verdadeira generosidade adquire toda a
sublimidade, quando o benfeitor, invertendo os papéis, acha meios de figurar
como beneficiado diante daquele a quem presta serviço. Eis o que significam
estas palavras: "Não saiba a mão esquerda o que dá a direita."
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento:
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