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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página de preparo: Cap 150 – Dívida de amor (Livro “Vinha
de luz”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“Portanto,
dai a cada um o que deveis; a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a
quem temor, temor; a quem honra, honra.” - Paulo. (Romanos, 13:7.)
Todos nós guardamos a dívida geral
de amor uns para com os outros, mas esse amor e esse débito se subdividem, através
de inúmeras manifestações.
A cada ser, a cada coisa,
paisagem, circunstância e situação, devemos algo de amor em expressão
diferente.
A criatura que desconhece
semelhante impositivo não encontrou ainda a verdadeira noção de equilíbrio
espiritual.
Valiosas oportunidades
iluminativas são relegadas (desperdiçadas),
pelas almas invigilantes, à obscuridade e à perturbação.
Que prodigioso éden (paraíso) seria a Terra se cada homem concedesse ao
próximo o que lhe deve por justiça!
O homem comum, todavia, gravitando
em torno do próprio “eu”, em clima de egoísmo feroz, cerra os olhos às
necessidades dos outros. Esquece-se de que respira no oxigênio do mundo, que se
alimenta do mundo e dele recebe o material imprescindível ao aperfeiçoamento e
à redenção. A qualquer exigência do campo externo, agasta-se (zanga-se) e irrita-se, acreditando-se o credor de
todos.
Muitos sabem receber, raros sabem
dar.
Por que esquivar-se alguém aos
petitórios (pedidos) do fragmento de terra que
nos acolhe o espírito? por que negar respeito ao que comanda, ou atenção ao que
necessita?
Resgata os títulos de amor que te
prendem a todos os seres e coisas do caminho.
Quanto maior a compreensão de um
homem, mais alto é o débito dele para com a Humanidade; quanto mais sábio, mais
rico para satisfazer aos impositivos de cooperação no progresso universal.
Não te iludas. Deves sempre alguma
coisa ao companheiro de luta, tanto quanto à estrada que pisas
despreocupadamente. E quando resgatares as tuas obrigações, caminharás na Terra
recebendo o amor e a recompensa de todos.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 11 (Amar o próximo como a si mesmo),
item 9 (Instruções dos espíritos: A lei de amor)
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
A lei de amor
9. O amor é de
essência divina e todos vós, do primeiro ao último, tendes, no fundo do
coração, a centelha desse fogo sagrado. E fato, que já haveis podido comprovar
muitas vezes, este: o homem, por mais abjeto (desprezível),
vil (mesquinho, insignificante) e criminoso que
seja, vota a um ente ou a um objeto qualquer viva e ardente afeição, à prova de
tudo quanto tendesse a diminuí-la e que alcança, não raro, sublimes proporções.
A um ente ou um
objeto qualquer, disse eu, porque há entre vós indivíduos que, com o coração a
transbordar de amor, despendem tesouros desse sentimento com animais, plantas
e, até, com coisas materiais: espécies de misantropos (anti-sociais,
que tem aversão aos seres humanos) que, a se queixarem da Humanidade em
geral e a resistirem ao pendor (tendência)
natural de suas almas, que buscam em torno de si a afeição e a simpatia,
rebaixam a lei de amor à condição de instinto. Entretanto, por mais que façam,
não logram (conseguem) sufocar o gérmen vivaz
que Deus lhes depositou nos corações ao criá-los. Esse gérmen se desenvolve e
cresce com a moralidade e a inteligência e, embora comprimido amiúde (frequentemente) pelo egoísmo, torna-se a fonte das
santas e doces virtudes que geram as afeições sinceras e duráveis e ajudam a criatura
a transpor o caminho escarpado (difícil) e árido
da existência humana.
Há pessoas a quem
repugna (rejeita) a reencarnação, com a idéia de
que outros venham a partilhar das afetuosas simpatias de que são ciosas (que tem ciúme ou zêlo excessivo). Pobres irmãos! o
vosso afeto vos torna egoístas; o vosso amor se restringe a um círculo íntimo
de parentes e de amigos, sendo-vos indiferentes os demais. Pois bem! para
praticardes a lei de amor, tal como Deus o entende, preciso se faz chegueis
passo a passo a amar a todos os vossos irmãos indistintamente. A tarefa é longa
e difícil, mas cumprir-se-á: Deus o quer e a lei de amor constitui o primeiro e
o mais importante preceito da vossa nova doutrina, porque é ela que um dia
matará o egoísmo, qualquer que seja a forma sob que se apresente, dado que,
além do egoísmo pessoal, há também o egoísmo de família, de casta (privilégios, valores hereditários de nobreza), de
nacionalidade. Disse Jesus: "Amai o vosso próximo como a vós mesmos."
Ora, qual o limite com relação ao próximo? Será a família, a seita, a nação?
Não; é a Humanidade inteira. Nos mundos superiores, o amor recíproco é que
harmoniza e dirige os Espíritos adiantados que os habitam, e o vosso planeta,
destinado a realizar em breve sensível progresso, verá seus habitantes, em
virtude da transformação social por que passará, a praticar essa lei sublime,
reflexo da Divindade.
Os efeitos da lei de
amor são o melhoramento moral da raça humana e a felicidade durante a vida
terrestre. Os mais rebeldes e os mais viciosos se reformarão, quando observarem
os benefícios resultantes da prática deste preceito: Não façais aos outros o
que não quiserdes que vos façam: fazei-lhes, ao contrário, todo o bem que vos
esteja ao alcance fazer-lhes.
Não acrediteis na
esterilidade e no endurecimento do coração humano; ao amor verdadeiro, ele, a
seu mau grado, cede. É um ímã a que não lhe é possível resistir. O contato
desse amor vivifica e fecunda os germens que dele existem, em estado latente (estacionado), nos vossos corações. A Terra, orbe (mundo) de provação e de exílio, será então purificada
por esse fogo sagrado e verá praticados na sua superfície a caridade, a
humildade, a paciência, o devotamento, a abnegação, a resignação e o
sacrifício, virtudes todas filhas do amor. Não vos canseis, pois, de escutar as
palavras de João, o Evangelista. Como sabeis, quando a enfermidade e a velhice
o obrigaram a suspender o curso de suas prédicas (discursos),
limitava-se a repetir estas suavíssimas palavras: Meus filhinhos, amai-vos uns aos
outros."
Amados irmãos, aproveitai dessas lições; é difícil o praticá-las, porém, a alma colhe delas imenso bem. Crede-me, fazei o sublime esforço que vos peço: "Amai-vos" e vereis a Terra em breve transformada num Paraíso onde as almas dos justos virão repousar. - Fénelon. (Bordéus, 1861.)
4ª parte: Prece pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento:
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