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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.v
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página de preparo: Cap 102 – Nós e César (Livro “Pão
Nosso”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“E Jesus, respondendo, disse-lhes: – Daí, pois, a César o que é de César, e a
Deus o que é de Deus.” (Marcos, 12:17)
Em todo lugar do mundo, o homem
encontrará sempre, de acordo com os seus próprios merecimentos, a figura de
César, simbolizada no governo estatal.
Maus homens, sem dúvida,
produzirão maus estadistas (governantes).
Coletividades ociosas (preguiçosos, que não se empenham) e indiferentes
receberão administrações desorganizadas.
De qualquer modo, a influência de
César cercará a criatura, reclamando-lhe a execução dos compromissos materiais.
É imprescindível dar-lhe o que lhe
pertence.
O aprendiz do Evangelho não deve
invocar princípios religiosos ou idealismo individual para eximir-se (livrar-se) dessas obrigações.
Se há erros nas leis, lembremos a
extensão de nossos débitos para com a Providência Divina e colaboremos com a
governança humana, oferecendo-lhe o nosso concurso em trabalho e boa vontade,
conscientes de que desatenção ou revolta não nos resolvem os problemas.
Preferível é que o discípulo se
sacrifique e sofra a demorar-se em atraso, ante as leis respeitáveis que o
regem, transitoriamente, no plano físico, seja por indisciplina diante dos
princípios estabelecidos ou por doentio entusiasmo que o tente a avançar
demasiadamente na sua época.
Há decretos (leis) iníquos (injustos,
perversos, cruéis)?
Recorda que já cooperaste com
aqueles que te governam a paisagem material.
Vive em harmonia com os teus
superiores e não te esqueças de que a melhor posição é a do equilíbrio.
Se pretendes viver retamente, não
dês a César o vinagre da crítica acerba (dolorosa).
Ajuda-o com o teu trabalho eficiente, no sadio desejo de acertar, convicto de
que ele e nós somos filhos do mesmo Deus.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 11 (Amar o próximo como a si mesmo)
, itens 5 ao 7 (Dai a César o que é de César)
Dai a César o que é
de César
5. Os fariseus,
tendo-se retirado, entenderam-se entre si para enredá-lo (complicá-lo) com as suas próprias palavras. -
Mandaram então seus discípulos, em companhia dos herodianos, dizer-lhe: Mestre,
sabemos que és veraz (verdadeiro) e que ensinas
o caminho de Deus pela verdade, sem levares em conta a quem quer que seja,
porque, nos homens, não consideras as pessoas. Dize-nos, pois, qual a tua
opinião sobre isto: É-nos permitido pagar ou deixar de pagar a César o tributo (impostos)?
Os fariseus e herodianos formavam classes que embora não se
dessem umas com as outras, tinham em comum a antipatia por Jesus e o interesse
em derrubá-lo, uma vez que seus ensinamentos de cunho moral, iam contra
interesses hipócritas destas classes, fazendo de Jesus uma ameaça para eles.
Jesus, porém, que
lhes conhecia a malícia, respondeu: Hipócritas (fingidos,
aquele que diz algo, mas que na prática vai contra aquilo que ele mesmo diz ou
prega), por que me tentais? Apresentai-me uma das moedas que se dão em
pagamento do tributo. E tendo-lhe eles apresentado um denário (moeda da época), perguntou Jesus: De quem são esta
imagem e esta inscrição? - De César, responderam eles. Então, observou-lhes
Jesus: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
Ouvindo-o falar
dessa maneira, admiraram-se eles da sua resposta e, deixando-o, se retiraram.
(S. MATEUS, cap. XXII, vv. 15 a 22. - S. MARCOS, cap. XII, vv. 13 a 17.)
6. A questão
proposta a Jesus era motivada pela circunstância de que os judeus, abominando o
tributo que os romanos lhes impunham, haviam feito do pagamento desse tributo
uma questão religiosa. Numeroso partido se fundara contra o imposto. O
pagamento deste constituía, pois, entre eles, uma irritante questão de
atualidade, sem o que nenhum senso teria a pergunta feita a Jesus: "É-nos
lícito pagar ou deixar de pagar a César o tributo?" Havia nessa pergunta
uma armadilha. Contavam os que a formularam poder, conforme a resposta, excitar
(instigar, provocar) contra ele a autoridade
romana, ou os judeus dissidentes (de opinião contrária).
Mas "Jesus, que lhes conhecia a malícia", contornou a dificuldade,
dando-lhes uma lição de justiça, com o dizer que a cada um seja dado o que lhe
é devido. (Veja-se, na "Introdução", o artigo: Publicanos. (eram os cobradores de impostos))
7. Esta
sentença: "Dai a César o que é de César", não deve, entretanto, ser
entendida de modo restritivo e absoluto. Como em todos os ensinos de Jesus, há
nela um princípio geral, resumido sob forma prática e usual e deduzido de uma
circunstância particular. Esse princípio é conseqüente daquele segundo o qual
devemos proceder para com os outros como queiramos que os outros procedam para
conosco. Ele condena todo prejuízo material e moral que se possa causar a
outrem, toda postergação (deixar para depois, adiar)
de seus interesses. Prescreve o respeito aos direitos de cada um, como cada um
deseja que se respeitem os seus. Estende-se mesmo aos deveres contraídos para
com a família, a sociedade, a autoridade, tanto quanto para com os indivíduos
em geral.
4ª parte: Prece pelas pessoas queridas, amigos
ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação da água:
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