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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página de preparo: Cap 135 – Desculpa sempre (Livro
“Fonte Viva”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"Se perdoardes aos homens as
suas ofensas, também vosso Pai Celestial vos perdoará." - Jesus. (Mateus,
6:14)
Por mais graves te pareçam as faltas
do próximo, não te detenhas na reprovação.
Condenar é cristalizar as trevas,
opondo barreiras ao serviço da luz.
Procura nas vítimas da maldade algum
bem com que possas soerguê-las (levantá-las),
assim como a vida opera o milagre do reverdecimento (voltar
a ficar verde) nas árvores aparentemente mortas.
Antes de tudo, lembra quão difícil é
julgar as decisões de criaturas em experiências que divergem da nossa!
Como refletir, apropriando-nos da
consciência alheia, e como sentir a realidade, usando um coração que não nos
pertence?
Se o mundo, hoje, grita alarmado, em
derredor (em volta, em torno) de teus passos,
faze silêncio e espera...
A observação justa é impraticável
quando a neblina nos cerca.
Amanhã, quando o equilíbrio for
restaurado, conseguirás suficiente clareza para que a sombra te não altere o
entendimento.
Além .disso, nos problemas de crítica,
não te suponhas Isento dela.
Através da nociva complacência (agrado, prazer, satisfação) para contigo mesmo, não
percebes quantas vezes te mostras menos simpático aos semelhantes!
Se há quem nos ame as qualidades
louváveis, há quem nos destaque as cicatrizes e os defeitos.
Se há quem ajude; exaltando-nos o
porvir luminoso, há quem nos perturbe, constrangendo-nos à revisão do passado
escuro.
Usa, pois, a bondade, e desculpa
incessantemente.
Ensina-nos a Boa Nova que o Amor
cobre a multidão dos pecados.
Quem perdoa, esquecendo o mal e
avivando o bem, recebe do Pai Celestial, na simpatia e na cooperação do
próximo, o alvará da libertação de si mesmo habilitando-se a sublimes
renovações.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 10 (Bem aventurados os que são
misericordiosos) , itens 1 ao 4 (Perdoai, para que Deus vos perdoe )
Perdoai, para que Deus vos perdoe
1. Bem-aventurados
os que são misericordiosos (que concedem perdão por bondade pura), porque obterão misericórdia. (S. MATEUS,
cap. V, v. 7.)
2. Se perdoardes
aos homens as faltas que cometerem contra vós, também vosso Pai celestial vos
perdoará os pecados; - mas, se não perdoardes aos homens quando vos tenham
ofendido, vosso Pai celestial também não vos perdoará os pecados. (S. MATEUS,
cap. VI, vv. 14 e 15.)
3. Se contra vós
pecou vosso irmão, ide fazer-lhe sentir a falta em particular, a sós com ele;
se vos atender, tereis ganho o vosso irmão. - Então, aproximando-se dele,
disse-lhe Pedro: "Senhor, quantas vezes perdoarei a meu irmão, quando
houver pecado contra mim? Até sete vezes?" - Respondeu-lhe Jesus:
"Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete
vezes." (S. MATEUS, cap. XVIII, vv. 15, 21 e 22.)
4. A misericórdia é
o complemento da brandura (ternura, meiguice),
porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico.
Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. O ódio e o rancor denotam
(indicam, revelam) alma sem elevação, nem
grandeza. O esquecimento das ofensas é próprio da alma elevada, que paira acima
dos golpes que lhe possam desferir. Uma é sempre ansiosa, de sombria
suscetibilidade (melindre exagerado, sentir-se ofendido
por pouca coisa) e cheia de fel (amargura, mau
humor, ódio); a outra é calma, toda mansidão e caridade.
Ai daquele que diz:
nunca perdoarei. Esse, se não for condenado pelos homens, sê-lo-á por Deus. Com
que direito reclamaria ele o perdão de suas próprias faltas, se não perdoa as dos
outros? Jesus nos ensina que a misericórdia não deve ter limites, quando diz
que cada um perdoe ao seu irmão, não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.
Há, porém, duas
maneiras bem diferentes de perdoar: uma, grande, nobre, verdadeiramente generosa,
sem pensamento oculto, que evita, com delicadeza, ferir o amor-próprio e a
suscetibilidade do adversário, ainda quando este último nenhuma justificativa
possa ter; a segunda é a em que o ofendido, ou aquele que tal se julga, impõe
ao outro condições humilhantes e lhe faz sentir o peso de um perdão que irrita,
em vez de acalmar; se estende a mão ao ofensor, não o faz com benevolência, mas
com ostentação, a fim de poder dizer a toda gente: vede como sou generoso!
Nessas circunstâncias, é impossível uma reconciliação sincera de parte a parte.
Não, não há aí generosidade; há apenas uma forma de satisfazer ao orgulho. Em
toda contenda, aquele que se mostra mais conciliador, que demonstra mais
desinteresse, caridade e verdadeira grandeza dalma granjeará (conquistará) sempre a simpatia das pessoas
imparciais.
4ª parte: Prece pelas pessoas queridas, amigos
ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento:
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