Novo Evangelho no lar Nº 42: Cap 5 - Bem aventurados os aflitos - Item 26 (Instruções dos Espíritos – Provas voluntárias. O verdadeiro cilício (martírio, tormento, sofrimento))
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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página
de preparo: Cap 121 – Espinheiros (Livro
“Caminho verdade e vida”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“Nem se vindimam (colhem) uvas dos abrolhos (plantas
de fruto espinhoso).” — JESUS (Lucas, 6.44)
O cristão é um combatente ativo.
Despertando no campo do Senhor, aturde-se-lhe (maravilha-se, surpreende-se) a visão com a amplitude
e complexidade do trabalho.
Dificuldades, tropeços, cipoais (dificuldades),
ervas daninhas…
E o Evangelho, com propriedade de conceituação, elucida (esclarece) que não se pode vindimar (colher uvas) nos espinheiros.
Entretanto, teria Jesus assumido a paternidade de semelhante
afirmativa para que cruzemos os braços em falsa beatitude (felicidade)?
Se o terreno permanece absorvido pelos abrolhos (plantas de fruto espinhoso), o discípulo recebeu
inúmeras ferramentas do Mestre dos mestres.
Indispensável, pois, enfrentar o serviço.
O Cristo encarou, face a face, o sacrifício pela Humanidade
inteira.
Será a existência de alguns espinheiros a causa de nossos
obstáculos insuperáveis?
Não. Se hoje é impossível a vindima (colheita
das uvas), ataquemos o chão duro. Lavremos o solo árido. Adubemos com
suor e lágrimas.
Haverá sempre chuvas fecundantes do Céu ou generosos
mananciais (nascentes de água abundante) da
Terra, abençoando-nos o esforço.
A Divina Providência reside em toda parte.
Não
olvidemos (esqueçamos) o imperativo do trabalho
e, depois, em lugar dos abrolhos, colheremos o fruto suave e doce da videira.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 5: Bem aventurados os aflitos - Item
26 (Instruções dos Espíritos – Provas voluntárias. O verdadeiro cilício (martírio, tormento,
sofrimento))
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
Provas voluntárias. O verdadeiro cilício (martírio, tormento, sofrimento))
26.
Perguntais se é licito (permitido) ao homem
abrandar suas próprias provas. Essa questão equivale a esta outra: É lícito (permitido), àquele que se afoga, cuidar de salvar-se?
Aquele em quem um espinho entrou, retirá-lo? Ao que está doente, chamar o
médico? As provas têm por fim exercitar a inteligência, tanto quanto a
paciência e a resignação. Pode dar-se que um homem nasça em posição penosa e
difícil, precisamente para se ver obrigado a procurar meios de vencer as
dificuldades. O mérito consiste em sofrer, sem murmurar, as consequências dos
males que lhe não seja possível evitar, em perseverar na luta, em se não
desesperar, se não é bem-sucedido; nunca, porém, numa negligência que seria
mais preguiça do que virtude.
Essa
questão dá lugar naturalmente a outra. Pois, se Jesus disse:
"Bem-aventurados os aflitos", haverá mérito em procurar, alguém,
aflições que lhe agravem as provas, por meio de sofrimentos voluntários? A isso
responderei muito positivamente: sim, há grande mérito quando os sofrimentos e
as privações objetivam o bem do próximo, porquanto é a caridade pelo
sacrifício; não, quando os sofrimentos e as privações somente objetivam o bem
daquele que a si mesmo as inflige, porque aí só há egoísmo por fanatismo.
Grande
distinção cumpre aqui se faça: pelo que vos respeita pessoalmente,
contentai-vos com as provas que Deus vos manda e não lhes aumenteis o volume,
já de si por vezes tão pesado; aceitá-las sem queixumes (lamentos) e com fé, eis tudo o que de vós exige ele. Não
enfraqueçais o vosso corpo com privações inúteis e macerações (penitencias, jejuns, etc) sem objetivo, pois que
necessitais de todas as vossas forças para cumprirdes a vossa missão de
trabalhar na Terra. Torturar e martirizar voluntariamente o vosso corpo é
contravir (transgredir) a lei de Deus, que vos
dá meios de o sustentar e fortalecer. Enfraquecê-lo sem necessidade é um
verdadeiro suicídio. Usai, mas não abuseis, tal a lei. O abuso das melhores
coisas tem a sua punição nas inevitáveis consequências que acarreta.
Muito
diverso é o que ocorre, quando o homem impõe a si próprio sofrimentos para o
alívio do seu próximo. Se suportardes o frio e a fome para aquecer e alimentar
alguém que precise ser aquecido e alimentado e se o vosso corpo disso se
ressente, fazeis um sacrifício que Deus abençoa. Vós que deixais os vossos
aposentos perfumados para irdes à mansarda (casa pobre)
infecta levar a consolação; vós que sujais as mãos delicadas pensando chagas;
vós que vos privais do sono para velar à cabeceira de um doente que apenas é
vosso irmão em Deus; vós, enfim, que despendeis a vossa saúde na prática das
boas obras, tendes em tudo isso o vosso cilício, verdadeiro e abençoado
cilício, visto que os gozos do mundo não vos secaram o coração, que não
adormecestes no seio das volúpias (prazeres)
enervantes da riqueza, antes vos constituístes anjos consoladores dos pobres
deserdados.
Vós,
porém, que vos retirais do mundo, para lhe evitar as seduções e viver no
insulamento (isolado), que utilidade tendes na
Terra? Onde a vossa coragem nas provações, uma vez que fugis à luta e desertais
do combate? Se quereis um cilício, aplicai-o às vossas almas e não aos vossos
corpos; mortificai o vosso Espírito e não a vossa carne; fustigai o vosso
orgulho, recebei sem murmurar as humilhações; flagiciai (insulte) o vosso amor-próprio; enrijai-vos (endureçai-vos) contra a dor da injúria e da calúnia, mais pungente
(angustiante) do que a dor física. Aí tendes o
verdadeiro cilício cujas feridas vos serão contadas, porque atestarão a vossa
coragem e a vossa submissão à vontade de Deus. Um anjo guardião. (Paris,
1863.)
4ª parte: Prece pelas
pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação
da água:
6ª parte: Prece de
encerramento:
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