Nova temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho segundo o espiritismo - Capítulo Bem aventurados os aflitos - Item 21 (Instruções dos Espíritos – Perda de pessoas amadas – Mortes prematuras)
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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página
de preparo: Cap 72 – Transitoriedade (Livro “Caminho verdade e vida”, de
Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“Eles
perecerão (deixarão de existir), mas tu permanecerás; e todos eles, como roupa,
envelhecerão.” — Paulo. (HEBREUS, capítulo 1, versículo 11.)
Fala-nos o Eclesiastes
das vaidades e da aflição dos homens, no torvelinho (redemoinho,
roda-viva) das ambições desvairadas (sem juízo,
incoerentes) da Terra.
Desde os primeiros
tempos da família humana, existem criaturas confundidas nos falsos valores do
mundo. Entretanto, bastaria meditar alguns minutos na transitoriedade de tudo o
que palpita (se move, que existe) no campo das
formas para compreender-se a soberania do espírito.
Consultai a pompa (esplendor) dos museus e a ruína das civilizações
mortas. Com que fim se levantaram tantos monumentos e arcos de triunfo? Tudo
funcionou como roupagem do pensamento. A idéia evoluiu, enriqueceu-se o
espírito e os envoltórios antigos permanecem a distância.
As mãos calejadas (experientes) na edificação das colunas brilhantes
aprenderam com o trabalho os luminosos segredos da vida. Todavia, quantas
amarguras experimentaram os loucos que disputaram, até à morte para possuí-las?
Valei-vos de todas as
ocasiões de serviço, como sagradas oportunidades na marcha divina para Deus.
Valiosa é a escassez,
porque traz a disciplina. Preciosa é a abundância, porque multiplica as formas
do bem. Uma e outra, contudo, perecerão (acabarão)
algum dia. Na esfera carnal, a glória e a miséria constituem molduras de
temporária apresentação. Ambas passam. Somente Jesus e a Lei Divina perseveram
para nós outros, como portas de vida e redenção.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 5: Bem aventurados os aflitos - Item
21 (Instruções dos Espíritos – Perda de pessoas amadas – Mortes prematuras)
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
Perda de pessoas amadas. Mortes prematuras
21. Quando a morte ceifa (aniquila)
nas vossas famílias, arrebatando, sem restrições, os mais moços antes dos
velhos, costumais dizer: Deus não é justo, pois sacrifica um que está forte e
tem grande futuro e conserva os que já viveram longos anos cheios de decepções;
pois leva os que são úteis e deixa os que para nada mais servem; pois despedaça
o coração de uma mãe, privando-a da inocente criatura que era toda a sua
alegria.
Humanos, é nesse ponto que precisais elevar-vos
acima do terra-a-terra da vida, para compreenderdes que o bem, muitas vezes,
está onde julgais ver o mal, a sábia previdência onde pensais divisar a cega
fatalidade do destino. Por que haveis de avaliar a justiça divina pela vossa?
Podeis supor que o Senhor dos mundos se aplique, por mero capricho, a vos
infligir penas cruéis? Nada se faz sem um fim inteligente e, seja o que for que
aconteça, tudo tem a sua razão de ser. Se perscrutásseis (examinar, estudar) melhor todas as dores que vos
advêm, nelas encontraríeis sempre a razão divina, razão regeneradora, e os
vossos miseráveis interesses se tornariam de tão secundária consideração, que
os atiraríeis para o último plano.
Crede-me, a morte é preferível, numa encarnação
de vinte anos, a esses vergonhosos desregramentos (excessos,
desordens, abusos) que pungem (atormentam, afligem)
famílias respeitáveis, dilaceram corações de mães e fazem que antes do tempo
embranqueçam os cabelos dos pais. Frequentemente, a morte prematura é um grande
benefício que Deus concede àquele que se vai e que assim se preserva das
misérias da vida, ou das seduções que talvez lhe acarretassem a perda. Não é
vítima da fatalidade aquele que morre na flor dos anos; é que Deus julga não
convir que ele permaneça por mais tempo na Terra.
É uma horrenda desgraça, dizeis, ver cortado o
fio de uma vida tão prenhe (cheia) de
esperanças! De que esperanças falais? Das da Terra, onde o liberto houvera
podido brilhar, abrir caminho e enriquecer? Sempre essa visão estreita, incapaz
de elevar-se acima da matéria. Sabeis qual teria sido a sorte dessa vida, ao
vosso parecer tão cheia de esperanças? Quem vos diz que ela não seria saturada
de amarguras? Desdenhais (fazer pouco caso)
então das esperanças da vida futura, ao ponto de lhe preferirdes as da vida
efêmera (curta, breve, de pouca duração) que
arrastais na Terra? Supondes então que mais vale uma posição elevada entre os
homens, do que entre os Espíritos bem-aventurados?
Em vez de vos queixardes, regozijai-vos (alegrar-se) quando praz a Deus retirar deste vale de
misérias um de seus filhos. Não será egoístico desejardes que ele aí
continuasse para sofrer convosco? Ah! essa dor se concebe naquele que carece de
fé e que vê na morte uma separação eterna. Vós, espíritas, porém, sabeis que a
alma vive melhor quando desembaraçada do seu invólucro corpóreo. Mães, sabei que
vossos filhos bem-amados estão perto de vós; sim, estão muito perto; seus
corpos fluídicos vos envolvem, seus pensamentos vos protegem, a lembrança que
deles guardais os transporta de alegria, mas também as vossas dores
desarrazoadas (sem fundamento) os afligem,
porque denotam falta de fé e exprimem uma revolta contra a vontade de Deus.
Vós, que compreendeis a vida espiritual,
escutai as pulsações do vosso coração a chamar esses entes bem-amados e, se
pedirdes a Deus que os abençoe, em vós sentireis fortes consolações, dessas que
secam as lágrimas; sentireis aspirações grandiosas que vos mostrarão o porvir
que o soberano Senhor prometeu. - Sanson, ex-membro da Sociedade
Espírita de Paris. (1863.)
5ª parte: Fluidificação
da água:
6ª parte: Prece de
encerramento:
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