Nova temporada do auxílio ao Evangelho no
lar, com estudo do Evangelho segundo o espiritismo - Capítulo Bem
aventurados os aflitos - Item 19 (Instruções dos Espíritos – O mal e o remédio)
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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página
de preparo: Cap 06 – Aceita a correção (Livro “Fonte viva”, de Emmanuel,
psicografado por Chico Xavier)
“E,
na verdade, toda correção, no presente, não parece ser de gozo (prazer),
senão de tristeza, mas, depois, produz um
fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.” - Paulo. (Hebreus,
12:11.)
A terra, sob a pressão do arado, rasga-se e dilacera-se (destrói-se), no entanto, a breve tempo, de suas
leiras (Sulcos,
espaços na terra para se colocar a semente)
retificadas (corrigidas, ajustadas) brotam
flores e frutos deliciosos.
A árvore, em regime de poda, perde vastas reservas de seiva,
desnutrindo-se e afeando-se (ficando feia),
todavia, em semanas rápidas, cobre-se de nova robustez, habilitando-se à beleza
e à fartura.
A água humilde abandona o aconchego da fonte, sofre os
impositivos do movimento, alcança o grande rio e, depois, partilha a grandeza do
mar.
Qual ocorre na esfera simples da Natureza, acontece no reino
complexo da alma.
A corrigenda (correção) é
sempre rude, desagradável, amargurosa, mas, naqueles que lhe aceitam a luz,
resulta sempre em frutos abençoados de experiência, conhecimento, compreensão e
justiça.
A terra, a árvore e a água suportam-na, através de
constrangimento, mas o Homem, campeão
da inteligência no
Planeta, é livre
para recebê-la e ambientá-la no próprio coração.
O problema da felicidade pessoal, por isso mesmo, nunca será
resolvido pela fuga ao processo reparador.
Exterioriza-se a correção celeste em todos os ângulos da
Terra.
Raros, contudo, lhe aceitam a bênção, porque semelhante
dádiva, na maior parte das vezes, não chega envolvida em arminho (títulos de nobreza), e, quando levada aos lábios, não
se assemelha a saboroso confeito. Surge, revestida de acúleos (espinhos, ponta afiada, ferrão) ou misturada de fel (gosto amargo), à guisa (maneira,
feitio) de remédio curativo e salutar.
Não percas, portanto, a tua preciosa oportunidade de
aperfeiçoamento.
A dor e o obstáculo, o trabalho e a luta são recursos de
sublimação que nos compete aproveitar.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 5: Bem aventurados os aflitos - Item
19 (Instruções dos Espíritos – O mal e o remédio)
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
O mal e o remédio
19. Será a Terra um lugar de gozo, um paraíso de
delícias? Já não ressoa mais aos vossos ouvidos a voz do profeta? Não proclamou
ele que haveria prantos (lágrimas) e ranger de
dentes para os que nascessem nesse vale de dores? Esperai, pois, todos vós que
aí viveis, causticantes (molestantes, importunas)
lágrimas e amargo sofrer e, por mais agudas e profundas sejam as vossas dores,
volvei (retornei) o olhar para o Céu e bendizei
do Senhor por ter querido experimentar-vos... Ó homens! dar-se-á não
reconheçais o poder do vosso Senhor, senão quando ele vos haja curado as chagas
do corpo e coroado de beatitude (felicidade) e
ventura (prosperidade) os vossos dias? Dar-se-á
não reconheçais o seu amor, senão quando vos tenha adornado (enfeitado, embelezado) o corpo de todas as glórias e
lhe haja restituído o brilho e a brancura? Imitai aquele que vos foi dado para
exemplo. Tendo chegado ao último grau da abjeção (excessiva
baixeza moral) e da miséria, deitado sobre uma estrumeira (local onde fica o estrume), disse ele a Deus:
"Senhor, conheci todos os deleites (prazeres,
delícias) da opulência (riqueza abundante)
e me reduzistes à mais absoluta miséria; obrigado, obrigado, meu Deus, por
haverdes querido experimentar o vosso servo!" Até quando os vossos olhares
se deterão nos horizontes que a morte limita? Quando, afinal, vossa alma se
decidirá a lançar-se para além dos limites de um túmulo? Houvésseis de chorar e
sofrer a vida inteira, que seria isso, a par da eterna glória reservada ao que
tenha sofrido a prova com fé, amor e resignação? Buscai consolações para os
vossos males no porvir que Deus vos prepara e procurai-lhe a causa no passado.
E vós, que mais sofreis, considerai-vos os afortunados da Terra.
Como desencarnados, quando pairáveis no Espaço,
escolhestes as vossas provas, julgando-vos bastante fortes para as suportar.
Por que agora murmurar? Vós, que pedistes a riqueza e a glória, queríeis
sustentar luta com a tentação e vencê-la. Vós, que pedistes para lutar de corpo
e espírito contra o mal moral e físico, sabíeis que quanto mais forte fosse a
prova, tanto mais gloriosa a vitória e que, se triunfásseis, embora devesse o
vosso corpo parar numa estrumeira, dele, ao morrer, se desprenderia uma alma de
rutilante (brilhante, resplandescente) alvura (pureza) e purificada pelo batismo da expiação (dor) e do sofrimento.
Que remédio, então, prescrever aos atacados de
obsessões cruéis e de cruciantes (aflitivos)
males? Só um é infalível: a fé, o apelo ao Céu. Se, na maior acerbidade (amargura) dos vossos sofrimentos, entoardes hinos ao
Senhor, o anjo, à vossa cabeceira, com a mão vos apontará o sinal da salvação e
o lugar que um dia ocupareis... A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra
sempre os horizontes do infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias
brumosos (nebulosos) do presente. Não nos
pergunteis, portanto, qual o remédio para curar tal úlcera ou tal chaga (doença), para tal tentação ou tal prova. Lembrai-vos
de que aquele que crê é forte pelo remédio da fé e que aquele que duvida um
instante da sua eficácia é imediatamente punido, porque logo sente as
pungitivas (penetrantes) angústias da aflição.
O Senhor apôs o seu selo em todos os que nele
crêem. O Cristo vos disse que com a fé se transportam montanhas e eu vos digo
que aquele que sofre e tem a fé por amparo ficara sob a sua égide (proteção) e não mais sofrerá. Os momentos das mais
fortes dores lhe serão as primeiras notas alegres da eternidade. Sua alma se
desprenderá de tal maneira do corpo, que, enquanto se estorcer em convulsões,
ela planará nas regiões celestes, entoando, com os anjos, hinos de
reconhecimento e de glória ao Senhor.
Ditosos os que sofrem e choram! Alegres estejam
suas almas, porque Deus as cumulará de bem-aventuranças. - Santo Agostinho. (Paris,
1863.)
5ª parte: Fluidificação
da água:
6ª parte: Prece de
encerramento:
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