Nova temporada do auxílio ao Evangelho no
lar, com estudo do Evangelho segundo o espiritismo - Capítulo Bem
aventurados os aflitos - Item 20 (Instruções dos Espíritos – A felicidade não é
deste mundo)
Tira-dúvidas.
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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página
de preparo: Cap 180 –Façamos nossa luz (Livro “Caminho verdade e vida”, de
Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"Assim
resplandeça a vossa luz diante dos homens."(Mateus, 5:16)
"Ante a glória dos mundos evoluídos, das esferas
sublimes que povoam o Universo, o estreito campo que nos agitamos, na Crosta
planetária, é limitado círculo de ação.
Se o problema, no entanto, fosse apenas o de espaço, nada
teríamos a lamentar.
A casa pequena e humilde, iluminada de Sol e alegria, é
paraíso de felicidade.
A angústia de nosso plano procede da sombra.
A escuridão invade os caminhos em todas as direções. Trevas
que nascem da ignorância, da maldade, da insensatez, envolvendo povos,
instituições e pessoas. Nevoeiros que assaltam consciências, raciocínios e
sentimentos.
Em meio da grande noite, é necessário acendamos nossa luz.
Sem isso é impossível encontrar o caminho da libertação. Sem a irradiação
brilhante de nosso próprio ser, não poderemos ser vistos com facilidade pelos
Mensageiros Divinos, que ajudam em nome do Altíssimo, e nem auxiliaremos
efetivamente a quem quer que seja.
É indispensável organizar o santuário interior e iluminá-lo,
a fim de que as trevas não nos dominem.
É possível marchar, valendo-nos de luzes alheias. Todavia,
sem claridade que nos seja própria, padeceremos (sofreremos)
constante ameaça de queda. Os proprietários das lâmpadas acesas podem
afastar-se de nós, convocados pelos montes de elevação que ainda não merecemos.
Vale-te, pois, dos luzeiros do caminho, aplica o pavio da
boa-vontade ao óleo do serviço e da humildade e acende o teu archote (Utensílio
de iluminação, usado principalmente ao ar livre, que consiste essencialmente em
um pedaço de corda coberto de breu, em um pau resinoso ou em coisa semelhante) para a jornada. Agradece ao que te
ilumina por uma hora, por alguns dias ou por muitos anos, mas não olvides (esqueças) tua candeia, se não desejas resvalar nos
precipícios da estrada longa!...
O problema fundamental da redenção, meu amigo, não se resume
a palavras faladas ou escritas. É muito fácil pronunciar belos discursos e
prestar excelentes informações, guardando, embora, a cegueira nos próprios
olhos.
Nossa necessidade básica é de luz própria, de esclarecimento
íntimo, de auto-educação, de conversão substancial do "eu" ao Reino
de Deus.
Podes falar maravilhosamente acerca da vida, argumentar com
brilho sobre a fé, ensinar os valores da crença, comer o pão da consolação,
exaltar a paz, recolher as flores do bem, aproveitar os frutos da generosidade
alheia, conquistar a coroa efêmera (breve, de curta
duração) do louvor fácil, amontoar títulos diversos que te exortem (incitem, convençam) a personalidade em trânsito pelos
vales do mundo...
Tudo isso, em verdade, pode fazer o espírito que se demora,
indefinidamente, em certos ângulos da estrada.
Todavia, avançar, sem luz é impossível."
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 5: Bem aventurados os aflitos - Item
20 (Instruções dos Espíritos – A felicidade não é deste mundo)
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
A felicidade não é deste mundo
20.
Não sou feliz! A felicidade não foi feita para mim! exclama geralmente o homem
em todas as posições sociais. Isso, meus caros filhos, prova, melhor do que
todos os raciocínios possíveis, a verdade desta máxima do Eclesiastes: "A
felicidade não é deste mundo." Com efeito, nem a riqueza, nem o poder, nem
mesmo a florida juventude são condições essenciais à felicidade. Digo mais: nem
mesmo reunidas essas três condições tão desejadas, porquanto incessantemente se
ouvem, no seio das classes mais privilegiadas, pessoas de todas as idades se
queixarem amargamente da situação em que se encontram.
Diante
de tal fato, é incontestável que as classes laboriosas (trabalhadoras)
e militantes invejem com tanta ânsia a posição das que parecem favorecidas da
fortuna. Neste mundo, por mais que faça, cada um tem a sua parte de labor e de
miséria, sua cota de sofrimentos e de decepções, donde facilmente se chega à
conclusão de que a Terra é lugar de provas e de expiações (sofrimentos).
Assim,
pois, os que pregam que ela é a única morada do homem e que somente nela e numa
só existência é que lhe cumpre alcançar o mais alto grau das felicidades que a
sua natureza comporta, iludem-se e enganam os que os escutam, visto que
demonstrado está, por experiência arqui-secular, que só excepcionalmente este
globo apresenta as condições necessárias à completa felicidade do indivíduo.
Em
tese geral pode afirmar-se que a felicidade é uma utopia (fantasia, algo impossível) a cuja conquista as
gerações se lançam sucessivamente, sem jamais lograrem (conseguirem)
alcançá-la. Se o homem ajuizado é uma raridade neste mundo, o homem
absolutamente feliz jamais foi encontrado.
O
em que consiste a felicidade na Terra é coisa tão efêmera (curta) para aquele que não tem a guiá-lo a
ponderação, que, por um ano, um mês, uma semana de satisfação completa, todo o
resto da existência é uma série de amarguras e decepções. E notai, meus caros
filhos, que falo dos venturosos (ditosos, felizes)
da Terra, dos que são invejados pela multidão.
Conseguintemente,
se à morada terrena são peculiares as provas e a expiação (sofrimento), forçoso é se admita que, algures (em alguma parte), moradas há mais favorecidas, onde o
Espírito, conquanto aprisionado ainda numa carne material, possui em toda a
plenitude os gozos inerentes à vida humana. Tal a razão por que Deus semeou, no
vosso turbilhão, esses belos planetas superiores para os quais os vossos
esforços e as vossas tendências vos farão gravitar um dia, quando vos achardes
suficientemente purificados e aperfeiçoados.
Todavia,
não deduzais das minhas palavras que a Terra esteja destinada para sempre a ser
uma penitenciária. Não, certamente! Dos progressos já realizados, podeis
facilmente deduzir os progressos futuros e, dos melhoramentos sociais
conseguidos, novos e mais fecundos melhoramentos. Essa a tarefa imensa cuja
execução cabe à nova doutrina que os Espíritos vos revelaram.
Assim, pois, meus queridos filhos, que uma santa emulação vos anime e que cada um de vós se despoje do homem velho. Deveis todos consagrar-vos à propagação desse Espiritismo que já deu começo à vossa própria regeneração. Corre-vos o dever de fazer que os vossos irmãos participem dos raios da sagrada luz. Mãos, portanto, à obra, meus muito queridos filhos! Que nesta reunião solene todos os vossos corações aspirem a esse grandioso objetivo de preparar para as gerações porvindouras um mundo onde já não seja vã a palavra felicidade. - François-Nicolas-Madeleine, cardeal Morlot. (Paris, 1863.)
5ª parte: Fluidificação
da água:
6ª parte: Prece de
encerramento:
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