Nova temporada do auxílio ao Evangelho no
lar, com estudo do Evangelho segundo o espiritismo - Capítulo 5: Bem
aventurados os aflitos - Itens 12 e 13 (Motivos de resignação)
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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página
de preparo: Cap 127 – Lei de Retorno (Livro “Pão Nosso”, de Emmanuel,
psicografado por Chico Xavier)
“E
os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o
mal, para a ressurreição da condenação.” – Jesus. (João, 5:29.)
Em raras passagens do Evangelho, a
lei reencarnacionista permanece tão clara quanto aqui, em que o ensino do
Mestre se reporta à ressurreição da condenação.
Como entenderiam estas palavras os
teólogos interessados na existência de um inferno ardente e imperecível (eterno)?
As criaturas dedicadas ao bem
encontrarão a fonte da vida em se banhando nas águas da morte corporal. Suas
realizações do porvir (futuro) seguem na
ascensão justa, em correspondência direta com o esforço perseverante que
desenvolveram no rumo da espiritualidade santificadora, todavia, os que se
comprazem (sentem prazer) no mal cancelam as
próprias possibilidades de ressurreição na luz.
Cumpre-lhes a repetição do curso
expiatório (de dores e sofrimentos). É a volta à
lição ou ao remédio.
Não lhes surge diferente
alternativa. A lei de retorno, pois, está contida amplamente nessa síntese de
Jesus.
Ressurreição é ressurgimento. E o
sentido de renovação não se compadece (não é
compatível) com a teoria das penas eternas.
Nas sentenças sumárias e definitivas
não há recurso salvador. Através da referência do Mestre, contudo, observamos
que a Providência Divina é muito mais rica e magnânima (magnífica,
generosa) que parece. Haverá ressurreição para todos, apenas com a
diferença de que os bons tê-la-ão em vida nova e os maus em nova condenação,
decorrente da criação reprovável deles mesmos.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 5: Bem aventurados os aflitos - Itens
12 e 13 (Motivos de resignação)
Motivos de resignação
12. Por estas palavras: Bem-aventurados os
aflitos, pois que serão consolados, Jesus aponta a compensação que hão de
ter os que sofrem e a resignação (renúncia e entrega)
que leva o padecente (que sofre) a bendizer do
sofrimento, como prelúdio (anúncio, o primeiro passo) da cura.
Também podem essas palavras ser traduzidas assim:
Deveis considerar-vos felizes por sofrerdes, visto que as dores deste mundo são
o pagamento da dívida que as vossas passadas faltas vos fizeram contrair;
suportadas pacientemente na Terra, essas dores vos poupam séculos de
sofrimentos na vida futura. Deveis, pois, sentir-vos felizes por reduzir Deus a
vossa dívida, permitindo que a saldeis (quitar)
agora, o que vos garantirá a tranqüilidade no porvir.
O homem que sofre assemelha-se a um devedor de
avultada (grande) soma, a quem o credor diz:
"Se me pagares hoje mesmo a centésima parte do teu débito, quitar-te-ei do
restante e ficarás livre; se o não fizeres, atormentar-te-ei, até que pagues a
última parcela." Não se sentiria feliz o devedor por suportar toda espécie
de privações para se libertar, pagando apenas a centésima parte do que deve? Em
vez de se queixar do seu credor, não lhe ficará agradecido?
Tal o sentido das palavras: "Bem-aventurados
os aflitos, pois que serão consolados." São ditosos (felizes), porque se quitam e porque, depois de se
haverem quitado, estarão livres. Se, porém, o homem, ao quitar-se de um lado,
endivida-se de outro, jamais poderá alcançar a sua libertação. Ora, cada nova
falta aumenta a dívida, porquanto nenhuma há, qualquer que ela seja, que não
acarrete forçosa e inevitavelmente uma punição. Se não for hoje, será amanhã;
se não for na vida atual, será noutra. Entre essas faltas, cumpre se coloque na
primeira fiada a carência de submissão à vontade de Deus. Logo, se murmurarmos
nas aflições, se não as aceitarmos com resignação e como algo que devemos ter
merecido, se acusarmos a Deus de ser injusto, nova dívida contraímos, que nos
faz perder o fruto que devíamos colher do sofrimento. E por isso que teremos de
recomeçar, absolutamente como se, a um credor que nos atormente, pagássemos uma
cota e a tomássemos de novo por empréstimo.
Ao entrar no mundo dos Espíritos, o homem ainda
está como o operário que comparece no dia do pagamento. A uns dirá o Senhor:
"Aqui tens a paga dos teus dias de trabalho"; a outros, aos
venturosos da Terra, aos que hajam vivido na ociosidade, que tiverem feito
consistir a sua felicidade nas satisfações do amor-próprio e nos gozos
mundanos: "Nada vos toca, pois que recebestes na Terra o vosso salário.
Ide e recomeçai a tarefa."
13. O homem pode suavizar ou aumentar o amargor
de suas provas, conforme o modo por que encare a vida terrena. Tanto mais sofre
ele, quanto mais longa se lhe afigura a duração do sofrimento. Ora, aquele que
a encara pelo prisma da vida espiritual apanha, num golpe de vista, a vida
corpórea. Ele a vê como um ponto no infinito, compreende-lhe a curteza e
reconhece que esse penoso momento terá presto passado. A certeza de um próximo
futuro mais ditoso (feliz) o sustenta e anima e,
longe de se queixar, agradece ao Céu as dores que o fazem avançar.
Contrariamente, para aquele que apenas vê a vida corpórea, interminável lhe parece
esta, e a dor o oprime com todo o seu peso. Daquela maneira de considerar a
vida, resulta ser diminuída a importância das coisas deste mundo, e sentir-se
compelido o homem a moderar seus desejos, a contentar-se com a sua posição, sem
invejar a dos outros, a receber atenuada a impressão dos reveses e das
decepções que experimente. Dai tira ele uma calma e uma resignação tão úteis à
saúde do corpo quanto à da alma, ao passo que, com a inveja, o ciúme e a
ambição, voluntariamente se condena à tortura e aumenta as misérias e as
angústias da sua curta existência.
5ª parte: Fluidificação
da água:
6ª parte: Prece de
encerramento:
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