Nova temporada do auxílio ao Evangelho no
lar, com estudo do Capítulo 3 do Evangelho segundo o espiritismo - Há
muitas moradas na casa de meu Pai - itens 16 ao 18: Instruções dos Espíritos -
Mundos Regeneradores
Tira-dúvidas.
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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página de preparo: Cap 15 - Conversão (Livro "Caminho, verdade e vida" -
Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier)
“E tu, quando te converteres, confirma teus
irmãos.” Jesus. (LUCAS, 22, 32.)
Não
é tão fácil a conversão do homem, quanto afirmam os portadores de convicções
apressadas.
Muitos
dizem “eu creio”, mas poucos podem declarar “estou transformado”.
As
palavras do Mestre a Simão Pedro são muito simbólicas. Jesus proferiu-as (disse, explanou),
na véspera do Calvário, na hora grave da última reunião com os discípulos.
Recomendava
ao pescador de Cafarnaum confirmasse os irmãos na fé, quando se convertesse.
Cafarnaum: Cidade
bíblica que ficava na margem norte do Mar da Galileia, próxima de Betsaida
(terra natal de Simão Pedro) e Corozaim, onde Jesus realizou vários milagres
(Mateus 8:5-17; Marcos 1:21-28; Marcos 2:1-13; João 4:46-54; etc.) e aí ensinou
frequentemente (cf. João 6:24-71; Marcos 9:33-50)
Acresce
notar que Pedro sempre foi o seu mais ativo companheiro de apostolado. O Mestre
preferia sempre a sua casa singela para exercer o divino ministério do amor.
Durante três anos sucessivos, Simão presenciou acontecimentos assombrosos. Viu
leprosos (aqueles
que tinham lepra, uma doença de pele que afetava os nervos e provocava danos
severos) limpos, cegos que voltavam a ver, loucos que recuperavam
a razão; deslumbrara-se com a visão do Messias transfigurado (alterado,
transformado) no labor (trabalho), assistira à saída
de Lázaro da escuridão do sepulcro, e, no entanto, ainda não estava convertido.
Seriam
necessários os trabalhos imensos de Jerusalém, os sacrifícios pessoais, as
lutas enormes consigo mesmo, para que pudesse converter-se ao Evangelho e dar
testemunho do Cristo aos seus irmãos.
Não
será por se maravilhar tua alma, ante as revelações espirituais, que estarás
convertido e transformado para Jesus. Simão Pedro presenciou essas revelações
com o próprio Messias e custou muito a obter esses títulos.
Trabalhemos,
portanto, por nos convertermos. Somente nessas condições, estaremos habilitados
para o testemunho.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 3: Há muitas moradas na casa de meu
Pai. - Itens 16 ao 18: Instruções dos Espíritos - Mundos Regeneradores
INSTRUÇÕES
DOS ESPÍRITOS
Mundos
Regeneradores
16. Entre as estrelas que cintilam
(brilham)
na abóbada azul do firmamento (céu azul), quantos mundos não haverá como o
vosso, destinados pelo Senhor à expiação (dor e sofrimento) e à
provação! Mas, também os há mais miseráveis e melhores, como os há de
transição, que se podem denominar de regeneradores. Cada turbilhão planetário (multidão, imensidão de planetas),
a deslocar-se no espaço em torno de um centro comum, arrasta consigo seus
mundos primitivos, de exílio, de provas, de regeneração e de felicidade. Já se
vos há falado de mundos onde a alma recém-nascida é colocada, quando ainda
ignorante do bem e do mal, mas com a possibilidade de caminhar para Deus,
senhora de si mesma, na posse do livre-arbítrio. Já também se vos revelou de
que amplas faculdades é dotada a alma para praticar o bem. Mas há as que
sucumbem, e Deus, que não as quer aniquiladas, lhes permite irem para esses
mundos onde, de encarnação em encarnação, elas se depuram (melhorem),
regeneram e voltam dignas da glória que lhes fora destinada.
17. Os mundos regeneradores servem
de transição entre os mundos de expiação (sofrimentos) e os mundos felizes. A alma
penitente (arrependida)
encontra neles a calma e o repouso e acaba por depurar-se (melhorar-se).
Sem dúvida, em tais mundos o homem ainda se acha sujeito às leis que regem a
matéria; a Humanidade experimenta as vossas sensações e desejos, mas liberta
das paixões desordenadas de que sois escravos, isenta do orgulho que impõe
silêncio ao coração, da inveja que a tortura, do ódio que a sufoca. Em todas as
frontes, vê-se escrita a palavra amor; perfeita equidade preside às relações
sociais, todos reconhecem Deus e tentam caminhar para Ele, cumprindo-lhe as
leis.
Nesses mundos, todavia, ainda não
existe a felicidade perfeita, mas a aurora (amanhecer, surgimento)
da felicidade. O homem lá é ainda de carne e, por isso, sujeito às vicissitudes
(contratempos,
dificuldades) de que libertos só se acham os
seres completamente desmaterializados. Ainda tem de suportar provas, porém, sem
as pungentes (dolorosas) angústias da expiação (sofrimento).
Comparados à Terra, esses mundos são bastante ditosos (felizes)
e muitos dentre vós se alegrariam de habitá-los, pois que eles representam a
calma após a tempestade, a convalescença (recuperação) após a moléstia cruel. Contudo,
menos absorvido pelas coisas materiais, o homem divisa, melhor do que vós, o
futuro; compreende a existência de outros gozos prometidos pelo Senhor aos que
deles se mostrem dignos, quando a morte lhes houver de novo ceifado (retirado a vida)
os corpos, a fim de lhes outorgar (revelar) a verdadeira vida. Então,
liberta, a alma pairará acima de todos
os horizontes. Não mais sentidos materiais e grosseiros; somente os sentidos de
um perispírito (corpo espiritual) puro e
celeste, a aspirar as emanações do próprio Deus, nos aromas de amor e de
caridade que do seu seio emanam.
18. Mas, ah! nesses mundos, ainda
falível é o homem e o Espírito do mal não há perdido completamente o seu
império. Não avançar é recuar, e, se o homem não se houver firmado bastante na
senda (caminho)
do bem, pode recair nos mundos de expiação (dores e sofrimentos),
onde, então, novas e mais terríveis provas o aguardam.
Contemplai, pois, à noite, à hora
do repouso e da prece, a abóbada azulada (céu azul da noite) e, das
inúmeras esferas que brilham sobre as vossas cabeças, indagai de vós mesmos
quais as que conduzem a Deus e pedi-lhe que uni mundo regenerador vos abra seu
seio, após a expiação (sofrimento) na Terra. - Santo Agostinho. (Paris, 1862.)
5ª parte: Fluidificação
da água:
6ª parte: Prece de
encerramento:
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