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Pequeno dicionário das palavras contidas
no estudo de hoje:
Atendendo
a pedidos, colocaremos o significado logo após as palavras no próprio texto,
sempre na cor vermelha.
Página de preparo:
Cap 80 – Como sofres? (Livro “Vinha de
luz”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"Mas, se padece (sofre) como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte." - Pedro. (I PEDRO, 4:16.)
Não basta sofrer simplesmente para
ascender à glória espiritual. Indispensável é saber sofrer, extraindo as
bênçãos de luz que a dor oferece ao coração sequioso (que
deseja) de paz.
Muita gente padece, mas quantas
criaturas se complicam, angustiadamente, por não saberem aproveitar as provas
retificadoras (que nos corrigem) e
santificantes?
Vemos os que recebem a calúnia,
transmitindo-a aos vizinhos (ler o texto "As 3 peneiras de Sócrates", logo abaixo deste.); os que são atormentados por acusações, arrastando
companheiros às perturbações que os assaltam; e os que pretendem eliminar
enfermidades reparadoras, com a desesperação.
Quantos corações se transformam em
poços envenenados de ódio e amargura, porque pequenos sofrimentos lhes
invadiram o circulo pessoal? Não são poucos os que batem à porta da desilusão,
da descrença, da desconfiança ou da revolta injustificáveis, em razão de alguns
caprichos desatentidos.
Seria útil sofrer com a volúpia (satisfação íntima) de estender o sofrimento aos
outros? Não será agravar a divida o ato de agressão ao credor, somente porque
resolveu ele chamar-nos a contas?
Raros homens aprendem a encontrar o
proveito das tribulações (dificuldades). A
maioria menospreza a oportunidade de edificação (evolução,
progresso) e, sobretudo, agrava os próprios débitos, confundindo o
próximo e precipitando companheiros em zonas perturbadas do caminho evolutivo.
Todas as criaturas sofrem no cadinho das
experiências necessárias, mas bem poucos espíritos sabem padecer como cristãos,
glorificando a Deus.
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Estudo de hoje:
Capítulo 5 (Bem aventurados os aflitos) ,
item 24 (A desgraça real)
A desgraça real
24. Toda a gente
fala da desgraça, toda a gente já a sentiu e julga conhecer-lhe o caráter
múltiplo. Venho eu dizer-vos que quase toda a gente se engana e que a desgraça
real não é, absolutamente, o que os homens, isto é, os desgraçados, o supõem.
Eles a vêem na miséria, no fogão sem lume (fogo),
no credor que ameaça, no berço de que o anjo sorridente desapareceu, nas
lágrimas, no féretro (tumba, caixão) que se
acompanha de cabeça descoberta e com o coração despedaçado, na angústia da
traição, na desnudação do orgulho que desejara envolver-se em púrpura e mal
oculta a sua nudez sob os andrajos (trapos velhos)
da vaidade. A tudo isso e a muitas coisas mais se dá o nome de desgraça, na
linguagem humana. Sim, é desgraça para os que só vêem o presente; a verdadeira
desgraça, porém, está nas conseqüências de um fato, mais do que no próprio
fato. Dizei-me se um acontecimento, considerado ditoso (feliz)
na ocasião, mas que acarreta conseqüências funestas, não é, realmente, mais
desgraçado do que outro que a princípio causa viva contrariedade e acaba
produzindo o bem. Dizei-me se a tempestade que vos arranca as arvores, mas que
saneia o ar, dissipando os miasmas (impurezas)
insalubres (nocivas) que causariam a morte, não
é antes uma felicidade do que uma infelicidade.
Para julgarmos de qualquer coisa,
precisamos ver-lhe as conseqüências. Assim, para bem apreciarmos o que, em
realidade, é ditoso ou inditoso para o homem, precisamos transportar-nos para
além desta vida, porque é lá que as conseqüências se fazem sentir. Ora, tudo o
que se chama infelicidade, segundo as acanhadas vistas humanas, cessa com a
vida corporal e encontra a sua compensação na vida futura.
Vou revelar-vos a infelicidade sob
uma nova forma, sob a forma bela e florida que acolheis e desejais com todas as
veras de vossas almas iludidas. A infelicidade é a alegria, é o prazer, é o
tumulto, é a vã agitação, é a satisfação louca da vaidade, que fazem calar a
consciência, que comprimem a ação do pensamento, que atordoam o homem com relação
ao seu futuro. A infelicidade é o ópio (Aquilo que causa entorpecimento moral) do
esquecimento que ardentemente procurais conseguir.
Esperai, vós que chorais! Tremei,
vós que rides, pois que o vosso corpo está satisfeito! A Deus não se engana;
não se foge ao destino; e as provações, credoras mais impiedosas do que a
matilha que a miséria desencadeia, vos espreitam o repouso ilusório para vos
imergir de súbito na agonia da verdadeira infelicidade, daquela que surpreende
a alma amolentada pela indiferença e pelo egoísmo.
Que, pois, o Espiritismo vos
esclareça e recoloque, para vós, sob verdadeiros prismas, a verdade e o erro,
tão singularmente deformados pela vossa cegueira! Agireis então como bravos
soldados que, longe de fugirem ao perigo, preferem as lutas dos combates
arriscados à paz que lhes não pode dar glória, nem promoção! Que importa ao
soldado perder na refrega armas, bagagens e uniforme, desde que saia vencedor e
com glória? Que importa ao que tem fé no futuro deixar no campo de batalha da
vida a riqueza e o manto de carne, contanto que sua alma entre gloriosa no
reino celeste? - Delfina de Girardin. (Paris, 1861.)
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Espiritismo, afim de auxiliar os amigos nos estudos do mesmo e sermos
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Muita paz a todos e bom estudo!
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