Auxílio para o evangelho no lar com o
estudo do Capítulo 5 (Bem aventurados os aflitos) , item 23 (Instruções dos
Espíritos – Os tormentos voluntários)
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Cap 142 –Tribulações (aflições, adversidades, angústias) (Livro “Vinha de Luz”, de Emmanuel,
psicografado por Chico Xavier)
Pequeno dicionário das palavras contidas
no estudo de hoje:
Atendendo
a pedidos, colocamos o significado logo após as palavras no próprio texto,
sempre na cor vermelha.
Página de preparo:
“Também nos gloriamos nas tribulações.” — PAULO (Romanos,
5.3)
Comentando
Paulo de Tarso os favores recebidos do Plano Superior, com muita propriedade
não se esquecia de acrescentar o seu júbilo (alegria,
contentamento) nas tribulações.
O
Cristianismo está repleto de ensinamentos sublimes (nobres,
de elevação espiritual) para todos os tempos.
Muitos
aprendizes não lembram o apóstolo da gentilidade senão em seu encontro divino
com o Messias, às portas de Damasco, fixando-lhe a transformação sob o hálito
renovador de Jesus, e muitos companheiros se lhe dirigem ao coração,
mentalizando-lhe a coroa de espírito redimido e de trabalhador glorificado na
casa do Pai Celestial.
A
palavra do grande operário do Cristo, entretanto, não deixa margem a qualquer
dúvida, quanto ao preço que lhe custou a redenção.
Muita
vez, reporta-se às dilacerações (aflições, tormentos)
do caminho, salientando as estações educativas e restauradoras, entre o
primeiro clarão da fé e o supremo testemunho. Depois da bênção consoladora que
lhe reforma a vida, ei-lo entre açoites (golpes,
castigos), desesperanças e pedradas. Entre a graça de Jesus que lhe fora
ao encontro e o esforço que lhe competia efetuar, por reencontrá-lo, são
indispensáveis anos pesados de serviço áspero e contínua renunciação.
Reparemos
em nós mesmos, à frente da luz evangélica.
Nem
todos renascem na Terra, com tarefas definidas na autoridade, na eminência
social ou no governo do mundo, mas podemos asseverar (afirmar)
que todos os discípulos, em qualquer situação ou circunstância, podem dispor de
força, posição e controle de si próprios.
Recordemos
que a tribulação produz fortaleza e paciência e, em verdade, ninguém encontra o
tesouro da experiência, no pântano da ociosidade. É necessário acordar com o
dia, seguindo-lhe o curso brilhante de serviço, nas oportunidades de trabalho
que ele nos descortina (faz enxergar).
A
existência terrestre é passagem para a luz eterna. E prosseguir com o Cristo é
acompanhar-lhe as pegadas, evitando o desvio insidioso (traiçoeiro).
No
exame, pois, das considerações paulinas, não olvidemos (esqueçamos)
que se Jesus veio até nós, cabe-nos marchar desassombradamente ao encontro
dele, compreendendo que, para isso, o grande serviço de preparação há-de ser
começado na maravilhosa e desconhecida “terra de nós mesmo”.
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Estudo de hoje:
Capítulo 5 (Bem aventurados os aflitos) ,
item 23 (Instruções dos Espíritos – Os tormentos voluntários)
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
Os tormentos voluntários.
23. Vive o homem incessantemente em
busca da felicidade, que também incessantemente lhe foge, porque felicidade sem
mescla não se encontra na Terra. Entretanto, mau grado às vicissitudes (mudanças, revezes) que formam o cortejo inevitável da
vida terrena, poderia ele, pelo menos, gozar de relativa felicidade, se não a
procurasse nas coisas perecíveis e sujeitas às mesmas vicissitudes, isto é, nos
gozos materiais em vez de a procurar nos gozos da alma, que são um prelibar (amostra antecipada) dos gozos celestes, imperecíveis;
em vez de procurar a paz do coração, única felicidade real neste mundo,
ele se mostra ávido (desejoso) de tudo o que o
agitará e turbará (perturbará), e, coisa
singular! o homem, como que de intento, cria para si tormentos que está nas
suas mãos evitar.
Haverá maiores do que os que derivam
da inveja e do ciúme? Para o invejoso e o ciumento, não há repouso; estão
perpetuamente febricitantes. O que não têm e os outros possuem lhes causa
insônias. Dão-lhes vertigem os êxitos de seus rivais; toda a emulação (estímulo), para eles, se resume em eclipsar os que
lhes estão próximos, toda a alegria em excitar, nos que se lhes assemelham pela
insensatez, a raiva do ciúme que os devora. Pobres insensatos, com efeito, que
não imaginam sequer que, amanhã talvez, terão de largar todas essas frioleiras (coisas insignificantes) cuja cobiça lhes envenena a
vida! Não é a eles, decerto, que se aplicam estas palavras: "Bem-aventurados
os aflitos, pois que serão consolados", visto que as suas preocupações não
são aquelas que têm no céu as compensações merecidas.
Que de tormentos, ao contrário, se poupa aquele
que sabe contentar-se com o que tem, que nota sem inveja o que não possui, que
não procura parecer mais do que é. Esse é sempre rico, porquanto, se olha para
baixo de si e não para, cima, vê sempre criaturas que têm menos do que ele. E
calmo, porque não cria para si necessidades quiméricas (utópicas).
E não será uma felicidade a calma, em meio das tempestades da vida? -
Fénelon. (Lião, 1860.
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23. Vive o homem incessantemente em
busca da felicidade, que também incessantemente lhe foge, porque felicidade sem
mescla não se encontra na Terra. Entretanto, mau grado às vicissitudes (mudanças, revezes) que formam o cortejo inevitável da
vida terrena, poderia ele, pelo menos, gozar de relativa felicidade, se não a
procurasse nas coisas perecíveis e sujeitas às mesmas vicissitudes, isto é, nos
gozos materiais em vez de a procurar nos gozos da alma, que são um prelibar (amostra antecipada) dos gozos celestes, imperecíveis;
em vez de procurar a paz do coração, única felicidade real neste mundo,
ele se mostra ávido (desejoso) de tudo o que o
agitará e turbará (perturbará), e, coisa
singular! o homem, como que de intento, cria para si tormentos que está nas
suas mãos evitar.
Haverá maiores do que os que derivam
da inveja e do ciúme? Para o invejoso e o ciumento, não há repouso; estão
perpetuamente febricitantes. O que não têm e os outros possuem lhes causa
insônias. Dão-lhes vertigem os êxitos de seus rivais; toda a emulação (estímulo), para eles, se resume em eclipsar os que
lhes estão próximos, toda a alegria em excitar, nos que se lhes assemelham pela
insensatez, a raiva do ciúme que os devora. Pobres insensatos, com efeito, que
não imaginam sequer que, amanhã talvez, terão de largar todas essas frioleiras (coisas insignificantes) cuja cobiça lhes envenena a
vida! Não é a eles, decerto, que se aplicam estas palavras: "Bem-aventurados
os aflitos, pois que serão consolados", visto que as suas preocupações não
são aquelas que têm no céu as compensações merecidas.
Que de tormentos, ao contrário, se poupa aquele
que sabe contentar-se com o que tem, que nota sem inveja o que não possui, que
não procura parecer mais do que é. Esse é sempre rico, porquanto, se olha para
baixo de si e não para, cima, vê sempre criaturas que têm menos do que ele. E
calmo, porque não cria para si necessidades quiméricas (utópicas).
E não será uma felicidade a calma, em meio das tempestades da vida? -
Fénelon. (Lião, 1860.
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Muita paz a todos e bom estudo!
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