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Pequeno dicionário das palavras contidas
no estudo de hoje:
Atendendo
a pedidos, colocaremos o significado logo após as palavras no próprio texto,
sempre na cor vermelha.
Página de preparo:
Cap 66 – Acordar e erguer-se (Livro “Fonte Viva”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"Desperta,
tu que dormes! Levanta-te dentre os mortos e o Cristo te iluminará." Paulo.
(EFÉSIOS, 5:14.)
Há milhares de companheiros nossos que dormem,
indefinidamente, enquanto se alonga debalde (inutilmente)
para eles o glorioso dia de experiência sobre a Terra.
Percebem vagamente a produção incessante da Natureza, mas
não se recordam da obrigação de algo fazer em benefício do progresso coletivo.
Diante da arvore que se cobre de frutos ou da abelha que
tece o favo de mel, não se lembram do comezinho (simples)
dever de contribuir para a prosperidade comum.
De maneira geral, assemelham-se a mortos preciosamente
adornados (domesticado).
Chega, porém, um dia em que se acordam e começam a louvar o
Senhor, em êxtase admirável...
Isso, no entanto, é insuficiente.
Há muitos irmãos de olhos abertos, guardando, porém, a alma
na posição horizontal da ociosidade. É preciso que os corações despertos se
ergam para a vida, se levantem para trabalhar na sementeira e na seara (plantação) do bem, a fim de que o Mestre os ilumine.
Esforcemo-nos por alertar os nossos companheiros adormecidos,
mas não olvidemos (esqueçamos) a necessidade de
auxiliá-los no soerguimento (em levantar-se).
É imprescindível saibamos improvisar os recursos
indispensáveis em auxílio dos nossos afeiçoados ou não que precisam levantar-se
para as bênçãos de Jesus.
Não basta recomendar.
Quem receita serviço e virtude ao próximo, sem antes
preparar-lhe o entendimento, através do espírito de fraternidade, identifica-se
com o instrutor exigente que reclama do aluno integral conhecimento acerca de
determinado e valioso livro, sem antes ensiná-lo a ler.
Disse
Paulo: - "Desperta, tu que dormes! Levanta-te dentre os mortos e o Cristo
te iluminará." E nós repetiremos: - "Acordemos para a vida superior e
levantemo-nos na execução das boas obras e o Senhor nos ajudará, para que possamos
ajudar os outros."
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Estudo de hoje:
Capítulo 5 (Bem aventurados os aflitos) ,
item 11 (Esquecimento do passado)
Esquecimento do passado
11. Em vão se objeta (discute) que o
esquecimento constitui obstáculo a que se possa aproveitar da experiência de
vidas anteriores. Havendo Deus entendido de lançar um véu sobre o passado, é
que há nisso vantagem. Com efeito, a lembrança traria gravíssimos
inconvenientes. Poderia, em certos casos, humilhar-nos singularmente, ou,
então, exaltar-nos o orgulho e, assim, entravar o nosso livre-arbítrio. Em
todas as circunstâncias, acarretaria inevitável perturbação nas relações
sociais.
Freqüentemente, o Espírito renasce no mesmo meio em que já viveu, estabelecendo
de novo relações com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes haja
feito. Se reconhecesse nelas as a quem odiara, quiçá (quem
sabe) o ódio se lhe despertaria outra vez no íntimo. De todo modo, ele
se sentiria humilhado em presença daquelas a quem houvesse ofendido.
Para nos melhorarmos, outorgou-nos (possibilitou-nos)
Deus, precisamente, o de que necessitamos e nos basta: a voz da consciência e
as tendências instintivas. Priva-nos do que nos seria prejudicial.
Ao nascer, traz o homem consigo o que adquiriu, nasce qual se fez; em cada
existência, tem um novo ponto de partida. Pouco lhe importa saber o que foi
antes: se se vê punido, é que praticou o mal. Suas atuais tendências más
indicam o que lhe resta a corrigir em si próprio e é nisso que deve
concentrar-se toda a sua atenção, porquanto, daquilo de que se haja corrigido
completamente, nenhum traço mais conservará. As boas resoluções que tomou são a
voz da consciência, advertindo-o do que é bem e do que é mal e dando-lhe forças
para resistir às tentações.
Aliás, o esquecimento ocorre apenas durante a vida corpórea. Volvendo (retornando) à vida espiritual, readquire o Espírito a
lembrança do passado; nada mais há, portanto, do que uma interrupção
temporária, semelhante à que se dá na vida terrestre durante o sono, a qual não
obsta (impede) a que, no dia seguinte, nos
recordemos do que tenhamos feito na véspera e nos dias precedentes.
E não é somente após a morte que o Espírito recobra a lembrança dó passado.
Pode dizer-se que jamais a perde, pois que, como a experiência o demonstra,
mesmo encarnado, adormecido o corpo, ocasião em que goza de certa liberdade, o
Espírito tem consciência de seus atos anteriores; sabe por que sofre e que
sofre com justiça. A lembrança unicamente se apaga no curso da vida exterior,
da vida de relação. Mas, na falta de uma recordação exata, que lhe poderia ser
penosa e prejudicá-lo nas suas relações sociais, forças novas haure ele nesses
instantes de emancipação da alma, se os sabe aproveitar.
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Muita paz a todos e bom estudo!
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