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Pequeno dicionário das palavras contidas
no estudo de hoje:
Atendendo
a pedidos, colocaremos o significado logo após as palavras no próprio texto,
sempre na cor vermelha.
Página de preparo:
Cap 169 – Busquemos a eternidade (Livro “Fonte
Viva”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"...ainda que o homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova dia a dia." Paulo (II Coríntios, 4:16)
Não te deixes abater, ante as
alterações do equipamento físico.
Busquemos a Eternidade.
Moléstias (doenças ou desgostos) não
atingem a alma, quando não se filiam (unem) aos
remorsos da consciência.
A
velhice não alcança o espírito, quando procuramos viver segundo a luz da imortalidade.
Juventude não é um estado da carne.
Há moços que transitam no mundo, trazendo o coração repleto de pavorosas
ruínas. Lembremo-nos de que o homem interior se renova sempre. A luta
enriquece-o de experiência, a dor aprimorar-lhe as emoções e o sacrifício
temperam lhe o caráter.
O
espírito encarnado sofre constantes transformações por fora, a fim de
acrisolar-se (aperfeiçoar-se) e engrandecer-se
por dentro.
Recorda
que o estágio na Terra é simples jornada espiritual.
Assim como o
viajante usa sandálias, gastando-as pelo caminho, nossa alma apropria-se das
formas, utilizando-as na marcha ascensional (de ascensão,
subida) para a Grande Luz.
Descerra (abra), pois, o receptor de teu coração à onda sublime
dos mais nobres ideais e dos mais belos pensamentos e aprendamos a viver longe
do cupim do desânimo, e nosso espírito, ainda mesmo nas mais avançadas provas
da enfermidade ou da senectude (velhice), será
como sol radiante, a exteriorizar-se em cânticos de trabalho e alegria,
expulsando a sombra e a amargura, onde estivermos.
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Estudo de hoje:
Capítulo 5 (Bem aventurados os aflitos) ,
itens 14 ao 16 (O suicídio e a loucura)
O suicídio e a loucura
14. A calma e a resignação hauridas da maneira de considerar a vida terrestre e da confiança no futuro dão ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio. Com efeito, é certo que a maioria dos casos de loucura se deve à comoção produzida pelas vicissitudes (contratempos, revés, dificuldades) que o homem não tem a coragem de suportar. Ora, se encarando as coisas deste mundo da maneira por que o Espiritismo faz que ele as considere, o homem recebe com indiferença, mesmo com alegria, os reveses e as decepções que o houveram desesperado noutras circunstâncias, evidente se torna que essa força, que o coloca acima dos acontecimentos, lhe preserva de abalos a razão, os quais, se não fora isso, a conturbariam (perturbariam).15. O mesmo ocorre com o suicídio. Postos de lado os que se dão em estado de embriaguez e de loucura, aos quais se pode chamar de inconscientes, é incontestável que tem ele sempre por causa um descontentamento, quaisquer que sejam os motivos particulares que se lhe apontem. Ora, aquele que está certo de que só é desventurado (infeliz) por um dia e que melhores serão os dias que hão de vir, enche-se facilmente de paciência. Só se desespera quando nenhum termo divisa para os seus sofrimentos. E que é a vida humana, com relação à eternidade, senão bem menos que um dia? Mas, para o que não crê na eternidade e julga que com a vida tudo se acaba, se os infortúnios (desgraças) e as aflições o acabrunham (abatem), unicamente na morte vê uma solução para as suas amarguras. Nada esperando, acha muito natural, muito lógico mesmo, abreviar pelo suicídio as suas misérias.
16. A incredulidade, a simples dúvida sobre o futuro, as idéias materialistas, numa palavra, são os maiores incitantes (estimuladoras) ao suicídio; ocasionam a covardia moral. Quando homens de ciência, apoiados na autoridade do seu saber, se esforçam por provar aos que os ouvem ou lêem que estes nada têm a esperar depois da morte, não estão de fato levando-os a deduzir que, se são desgraçados, coisa melhor não lhes resta senão se matarem? Que lhes poderiam dizer para desviá-los dessa conseqüência? Que compensação lhes podem oferecer? Que esperança lhes podem dar? Nenhuma, a não ser o nada. Daí se deve concluir que, se o nada é o único remédio heróico, a única perspectiva, mais vale buscá-lo imediatamente e não mais tarde, para sofrer por menos tempo.
A propagação das doutrinas materialistas é, pois, o veneno que inocula (transmite, envia) a idéia do suicídio na maioria dos que se suicidam, e os que se constituem apóstolos de semelhantes doutrinas assumem tremenda responsabilidade. Com o Espiritismo, tornada impossível a dúvida, muda o aspecto da vida. O crente sabe que a existência se prolonga indefinidamente para lá do túmulo, mas em condições muito diversas; donde a paciência e a resignação que o afastam muito naturalmente de pensar no suicídio; donde, em suma, a coragem moral.
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Espiritismo, afim de auxiliar os amigos nos estudos do mesmo e sermos
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