Auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 25 (Buscai e achareis), itens 6 ao 8 (Observai os pássaros do céu)
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1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 152 - Cuidados (Livro
“Vinha de luz”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã, cuidará de si mesmo". - Jesus (Mateus, 6:34).
Os
preguiçosos de todos os tempos nunca perderam o ensejo (oportunidade)
de interpretar falsamente as afirmativas evangélicas.
A
recomendação de Jesus, referente à inquietude, é daquelas que mais se prestaram
aos argumentos dos discutidores ociosos (preguiçosos).
Depois de
reportar-se (referir, mencionar) o Cristo aos
lírios do campo, não foram poucos os que reconheceram a si mesmos na condição
de flores, quando não passam, ainda, de plantas espinhosas.
Decididamente,
o lírio não fia, nem tece, consoante o ensinamento do Senhor, mas cumpre a
vontade de Deus. Não solicita a admiração alheia, floresce no jardim ou na
terra inculta, dá seu perfume ao vento que passa, enfeita a alegria ou conforta
a tristeza, é útil à doença e à saúde, não se revolta quando fenece (murcha, acaba) o brilho que lhe é próprio ou quando
mãos egoístas o separam do berço em que nasceu.
Aceitaria
o homem inerte o padrão do lírio, em relação à existência na comunidade?
Recomendou
Jesus não guarde a alma qualquer ânsia nociva, relativamente à comida, ao
vestuário ou às questões acessórias do campo material; asseverou (afirmou) que o dia, constituindo a resultante de leis
gerais do Universo, atenderia a si próprio.
Para o
discípulo fiel, agasalhar-se e alimentar-se são verbos de fácil conjugação e o
dia representa oportunidade sublime de colaboração na obra do bem. Mas
basear-se nessas realidades simples para afirmar que o homem deva marchar, sem
cuidado consigo, seria menoscabar (menosprezar,
depreciar, descreditar, desonrar) o esforço do Cristo, convertendo-lhe a
plataforma salvadora em campanha de irresponsabilidade.
O homem
não pode nutrir a pretensão de retificar (corrigir)
o mundo ou os seus semelhantes de um dia para outro, atormentando-se em
aflições descabidas (sem sentido, que não tem
cabimento), mas deve ter cuidado de si, melhorando-se, educando-se e
iluminando-se, sempre mais.
Realmente,
a ave canta, feliz, mas edifica (constrói) a
própria casa.
A flor
adorna-se (enfeita-se), tranquila; entretanto,
obedece aos desígnios (objetivos, vontade, desejos)
do Eterno.
O homem
deve viver confiante, sempre atento, todavia, em engrandecer-se na sabedoria e
no amor para a obra divina da perfeição.
3ª parte:
Estudo do Evangelho:
Capítulo 25 (Buscai e achareis), itens 6 ao 8
(Observai os pássaros do céu)
Observai
os pássaros do céu
6. Não
acumuleis tesouros na Terra, onde a ferrugem e os vermes os comem e onde os
ladrões os desenterram e roubam; - acumulai tesouros no céu, onde nem a
ferrugem, nem os vermes os comem; - porquanto, onde está o vosso tesouro aí
está também o vosso coração.
Eis
por que vos digo: Não vos inquieteis por saber onde achareis o que comer para
sustento da vossa vida, nem de onde tirareis vestes (roupas)
para cobrir o vosso corpo. Não é a vida mais do que o alimento e o corpo mais
do que as vestes?
Observai
os pássaros do céu: não semeiam, não ceifam (cuidam da
plantação), nada guardam em celeiros; mas, vosso Pai celestial os
alimenta. Não sois muito mais do que eles? - e qual, dentre vós, o que pode,
com todos os seus esforços, aumentar de um côvado (Medida
de comprimento que foi usada por diversas civilizações antigas) a sua
estatura (tamanho)?
Por
que, também, vos inquietais pelo vestuário? Observai como crescem os lírios dos
campos: não trabalham, nem fiam; - entretanto, eu vos declaro que nem Salomão,
em toda a sua glória, jamais se vestiu como um deles. - Ora, se Deus tem o
cuidado de vestir dessa maneira a erva dos campos, que existe hoje e amanhã
será lançada na fornalha, quanto maior cuidado não terá em vos vestir, ó homens
de pouca fé!
Não
vos inquieteis, pois, dizendo: Que comeremos? ou: que beberemos? ou: de que nos
vestiremos? - como fazem os pagãos (religião não
cristã, que era politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses), que
andam à procura de todas essas coisas; porque vosso Pai sabe que tendes
necessidades delas.
Buscai
primeiramente o reino de Deus e a sua justiça, que todas essas coisas vos serão
dadas de acréscimo. - Assim, pois, não vos ponhais inquietos pelo dia de
amanhã, porquanto o amanhã cuidará de si. A cada dia basta o seu mal. (S.
MATEUS, cap. VI, vv. 19 a 21 e 25 a 34.)
7.
Interpretadas à letra, essas palavras seriam a negação de toda previdência, de
todo trabalho e, conseguintemente, de todo progresso. Com semelhante princípio,
o homem limitar-se-ia a esperar passivamente. Suas forças físicas e
intelectuais conservar-se-iam inativas. Se tal fora a sua condição normal na
Terra, jamais houvera ele saído do estado primitivo e, se dessa condição
fizesse ele a sua lei para a atualidade, só lhe caberia viver sem fazer coisa
alguma. Não pode ter sido esse o pensamento de Jesus, pois estaria em
contradição com o que disse de outras vezes, com as próprias leis da Natureza.
Deus criou o homem sem vestes e sem abrigo, mas deu-lhe a inteligência para
fabricá-los. (Cap. XIV, nº 6; cap. XXV, nº 2.)
Não
se deve, portanto, ver, nessas palavras, mais do que uma poética alegoria da
Providência (Deus), que nunca deixa ao abandono
os que nela confiam, querendo, todavia, que esses, por seu lado, trabalhem. Se
ela nem sempre acode com um auxílio material, inspira as idéias com que se
encontram os meios de sair da dificuldade. (Cap. XXVII, nº 8.)
Deus
conhece as nossas necessidades e a elas provê, como for necessário. O
homem, porém, insaciável nos seus desejos, nem sempre sabe contentar-se com o
que tem: o necessário não lhe basta; reclama o supérfluo. A Providência, então,
o deixa entregue a si mesmo. Frequentemente, ele se torna infeliz por culpa sua
e por haver desatendido à voz que por intermédio da consciência o advertia.
Nesses casos, Deus fá-lo sofrer as consequências, a fim de que lhe sirvam de
lição para o futuro. (Cap. V, nº 4.)
8.
A Terra produzirá o suficiente para alimentar a todos os seus habitantes,
quando os homens souberem administrar, segundo as leis de justiça, de caridade
e de amor ao próximo, os bens que ela dá. Quando a fraternidade reinar entre os
povos, como entre as províncias de um mesmo império, o momentâneo supérfluo de
um suprirá a momentânea insuficiência do outro; e cada um terá o necessário. O
rico, então, considerar-se-á como um que possui grande quantidade de sementes;
se as espalhar, elas produzirão pelo cêntuplo (100
vezes mais) para si e para os outros; se, entretanto, comer sozinho as
sementes, se as desperdiçar e deixar se perca o excedente do que haja comido,
nada produzirão, e não haverá o bastante para todos. Se as amontoar no seu
celeiro, os vermes as devorarão. Daí o haver Jesus dito: "Não acumuleis
tesouros na Terra, pois que são perecíveis (com prazo
de validade, um dia não existirão mais); acumulai-os no céu, onde são
eternos." Em outros termos: não ligueis aos bens materiais mais
importância do que aos espirituais e sabei sacrificar os primeiros aos
segundos. (Cap. XVI, nº 7 e seguintes.)
A caridade e a fraternidade não se decretam em leis. Se uma e outra não estiverem no coração, o egoísmo aí sempre imperará. Cabe ao Espiritismo fazê-las penetrar nele.
4ª parte: Prece
pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento:
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