Auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 21 (Haverá falsos cristos e falsos profetas), item 11 (Jeremias e os falsos profetas)
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1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 83 - Examinai (Livro
“Vinha de luz”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina,
não o recebais em casa." - João (II João, 10).
É razoável que ninguém impeça o próximo de falar o que melhor lhe pareça; é justo, porém, que o ouvinte apenas retenha o que reconheça útil e melhor. Em todos os setores da atividade terrestre e no curso de todas as tarefas diárias, aproximam-se irmãos que vêm ter convosco, trazendo as suas mensagens pessoais.
Esse é portador
de convite à insubmissão, aquele outro é um vaso de queixas enfermiças (de doenças).
Indispensável
é que a casa terrestre não se abra aos fantasmas.
Batem à
porta?
A
prudência aconselha vigilância.
O coração
é um recinto sagrado, onde não se deve amontoar resíduos inúteis.
É
imprescindível examinar as solicitações que avançam.
Se o
mensageiro não traz as características de Jesus, convém negar-lhe guarida, de
caráter absoluto, na casa Intima, proporcionando-lhe, porém, algo das preciosas
bênçãos que conseguimos recolher, em nosso benefício, no setor das utilidades
essenciais.
Inúmeros
curiosos que se aproximam dos discípulos sinceros nada possuem, além da
presunção (opinião extremamente boa sobre si mesmo,
expressão da vaidade) de bons faladores. São, quase sempre, grandes
necessitados sob a veste falaciosa (enganosa,
mentirosa) da teoria. Sem feri-los, nem escandalizá-los, é justo que o
devotado (dedicado) aprendiz de Jesus lhes
prodigalize (transmita) algum motivo de reflexão
séria. Desse modo, os que julgam conduzir um estandarte (bandeira, símbolo) de suposta redenção (libertação)
passam a conduzir consigo a mensagem do bem, verdadeiramente salvadora.
O problema
não é o de nos informarmos se alguém está falando em nome do Senhor; antes de
tudo, importa saber se o portador possui algo do Cristo para dar.
3ª parte:
Estudo do Evangelho:
Capítulo 21 (Haverá falsos cristos e falsos
profetas) , item 11 (Jeremias e os falsos profetas)
INSTRUÇÕES
DOS ESPÍRITOS
Jeremias
e os falsos profetas
11.
Eis o que diz o Senhor dos Exércitos: Não escuteis as palavras dos profetas que
vos profetizam e que vos enganam. Eles publicam as visões de seus corações e
não o que aprenderam da boca do Senhor. - Dizem aos que de mim blasfemam (ofendem, desrespeitam): O Senhor o disse, tereis paz;
e a todos os que andam na corrupção de seus corações: Nenhum mal vos
acontecerá. - Mas, qual dentre eles assistiu ao conselho de Deus? Qual o que o
viu e escutou o que ele disse? - Eu não enviava esses profetas; eles corriam
por si mesmos; eu absolutamente não lhes falava; eles profetizavam de suas
cabeças. - Eu ouvi o que disseram esses profetas que profetizavam a mentira em
meu nome, dizendo: Sonhei, sonhei. - Até quando essa imaginação estará no
coração dos que profetizam a mentira e cujas profecias não são senão as
seduções do coração deles? Se, pois, este povo, ou um profeta, ou um sacerdote
vos interrogar e disser: Qual o fardo (carga, peso)
do Senhor? dir-lhe-eis: vós mesmos sois o fardo e eu vos lançarei bem longe de
mim, diz o Senhor. (JEREMIAS, cap. XXIII, vv. 16 a 18, 21, 25, 26 e 33.)
É
dessa passagem do profeta Jeremias que quero tratar convosco, meus amigos.
Falando pela sua boca, diz Deus: "É a visão do coração deles que os faz
falar." Essas palavras claramente indicam que, já naquela época, os
charlatães (enganadores) e os exaltados abusavam
do dom de profecia e o exploravam. Abusavam, por conseguinte, da fé simples e
quase cega do povo, predizendo, por dinheiro, coisas boas e agradáveis.
Muito generalizada se achava essa espécie de fraude na nação judia, e fácil é
de compreender-se que o pobre povo, em sua ignorância, nenhuma possibilidade
tinha de distinguir os bons dos maus, sendo sempre mais ou menos ludibriado (iludido, enganado) pelos pseudoprofetas (falso profeta), que não passavam de impostores ou
fanáticos. Nada há de mais significativo do que estas palavras: "Eu não
enviei esses profetas e eles correram por si mesmos; não lhes falei e eles
profetizaram." Mais adiante, diz: "Eu ouvi esses profetas que
profetizavam a mentira em meu nome, dizendo: Sonhei, sonhei." Indicava
assim um dos meios que eles empregavam para explorar a confiança de que eram
objeto. A multidão, sempre crédula (crente), não
pensava em lhes contestar a veracidade (verdade)
dos sonhos, ou das visões; achava isso muito natural e constantemente os
convidava a falar.
Após as palavras do profeta, escutai os sábios conselhos do apóstolo S. João, quando diz: "Não acrediteis em todo Espírito; experimentai se os Espíritos são de Deus", porque, entre os invisíveis, também há os que se comprazem (sentem prazer) em iludir, se se lhes depara ocasião. Os iludidos são, está-se a ver, os médiuns que se não precatam bastante. Aí se encontra, é fora de toda dúvida, um dos maiores escolhos em que muitos funestamente (infelizmente) esbarram, mormente se são novatos no Espiritismo. É-lhes isso uma prova de que só com muita prudência podem triunfar. Aprendei, pois, antes de tudo, a distinguir os bons e os maus Espíritos, para, por vossa vez, não vos tornardes falsos profetas. - Luoz, Espírito Protetor. (Carlsruhe, 1861.)
4ª parte: Prece
pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento: