Auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do
Evangelho segundo o espiritismo - Capítulo Bem
aventurados os aflitos - Item 23 (Instruções dos Espíritos - Os tormentos
voluntários)
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Maiores esclarecimentos pelo whatsapp do Sérgio (21) 99247-5631
1ª parte: Prece de abertura:
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página de preparo: Cap 142 – Tribulações (Livro “Vinha de luz”, de
Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“Também nos gloriamos nas tribulações.” — PAULO (Romanos, 5.3)
Comentando Paulo de Tarso os favores
recebidos do Plano Superior, com muita propriedade não se esquecia de
acrescentar o seu júbilo (alegria, contentamento) nas
tribulações.
O Cristianismo está repleto de
ensinamentos sublimes (nobres, de elevação espiritual) para todos os tempos.
Muitos aprendizes não lembram o
apóstolo da gentilidade (do povo) senão em seu encontro
divino com o Messias, às portas de Damasco*,
fixando-lhe a transformação sob o hálito renovador de Jesus, e muitos
companheiros se lhe dirigem ao coração, mentalizando-lhe a coroa de espírito
redimido e de trabalhador glorificado na casa do Pai Celestial.
* Paulo, antes se chamava Saulo e era um perseguidor de Jesus
até que em Damasco teve um encontro com o Mestre que lhe foi transformador. De
perseguidor, Saulo mudou seu nome para Paulo e passou a ser um seguidor de
Jesus.
A palavra do grande operário do
Cristo, entretanto, não deixa margem a qualquer dúvida, quanto ao preço que lhe
custou a redenção.
Muita vez, reporta-se às
dilacerações (aflições,
tormentos) do caminho, salientando (destacando) as estações educativas e restauradoras, entre o primeiro
clarão da fé e o supremo testemunho. Depois da bênção consoladora que lhe
reforma a vida, ei-lo entre açoites (golpes, castigos),
desesperanças e pedradas. Entre a graça de Jesus que lhe fora ao encontro e o
esforço que lhe competia efetuar, por reencontrá-lo, são indispensáveis anos
pesados de serviço áspero e contínua renunciação.
Reparemos em nós mesmos, à frente da
luz evangélica.
Nem todos renascem na Terra, com
tarefas definidas na autoridade, na eminência social ou no governo do mundo,
mas podemos asseverar (afirmar) que todos os
discípulos, em qualquer situação ou circunstância, podem dispor de força,
posição e controle de si próprios.
Recordemos que a tribulação produz
fortaleza e paciência e, em verdade, ninguém encontra o tesouro da experiência,
no pântano da ociosidade. É necessário acordar com o dia, seguindo-lhe o curso
brilhante de serviço, nas oportunidades de trabalho que ele nos descortina (faz
enxergar).
A existência terrestre é passagem
para a luz eterna. E prosseguir com o Cristo é acompanhar-lhe as pegadas,
evitando o desvio insidioso (traiçoeiro).
No exame, pois, das considerações
paulinas (de
Paulo), não olvidemos (esqueçamos) que
se Jesus veio até nós, cabe-nos marchar desassombradamente ao encontro dele,
compreendendo que, para isso, o grande serviço de preparação há de ser começado
na maravilhosa e desconhecida “terra de nós mesmo”.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 5: Bem aventurados os aflitos - Item
23 (Instruções dos Espíritos - Os tormentos voluntários)
INSTRUÇÕES
DOS ESPÍRITOS
Os tormentos voluntários
23.
Vive o homem incessantemente (sempre) em busca
da felicidade, que também incessantemente lhe foge, porque felicidade sem
mescla (mistura) não se encontra na Terra.
Entretanto, mau grado às vicissitudes (mudanças,
revezes) que formam o cortejo inevitável da vida terrena, poderia ele,
pelo menos, gozar de relativa felicidade, se não a procurasse nas coisas
perecíveis (que tem fim, que tem data de validade)
e sujeitas às mesmas vicissitudes, isto é, nos gozos materiais em vez de a
procurar nos gozos da alma, que são um prelibar (amostra
antecipada) dos gozos celestes, imperecíveis; em vez de procurar a paz
do coração, única felicidade real neste mundo, ele se mostra ávido (desejoso) de tudo o que o agitará e turbará (perturbará), e, coisa singular! o homem, como que de
intento, cria para si tormentos que está nas suas mãos evitar.
Haverá
maiores do que os que derivam (tem origem) da
inveja e do ciúme? Para o invejoso e o ciumento, não há repouso; estão
perpetuamente febricitantes. O que não têm e os outros possuem lhes causa insônias.
Dão-lhes vertigem os êxitos de seus rivais; toda a emulação (estímulo), para eles, se resume em eclipsar (apagar) os que lhes estão próximos, toda a alegria em
excitar, nos que se lhes assemelham pela insensatez, a raiva do ciúme que os
devora. Pobres insensatos, com efeito, que não imaginam sequer que, amanhã
talvez, terão de largar todas essas frioleiras (coisas
insignificantes) cuja cobiça lhes envenena a vida! Não é a eles,
decerto, que se aplicam estas palavras: "Bem-aventurados os aflitos, pois
que serão consolados", visto que as suas preocupações não são aquelas que
têm no céu as compensações merecidas.
Que
de tormentos, ao contrário, se poupa aquele que sabe contentar-se com o que
tem, que nota sem inveja o que não possui, que não procura parecer mais do que
é. Esse é sempre rico, porquanto, se olha para baixo de si e não para cima, vê
sempre criaturas que têm menos do que ele. E calmo, porque não cria para si
necessidades quiméricas (utópicas). E não será
uma felicidade a calma, em meio das tempestades da vida? - Fénelon. (Lião,
1860.
4ª parte: Prece pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos,
encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação
da água:
6ª parte: Prece de encerramento:
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