Auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho segundo o espiritismo - Capítulo 5 - Bem aventurados os aflitos - Itens 4 e 5 (Causas atuais das aflições)
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1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página de preparo: Cap 50 – Avancemos (Livro
“Fonte Viva”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"Irmãos, quanto a mim, não julgo que
haja alcançado a perfeição, mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das
coisas que atrás ficam, avanço para as que se encontram diante de mim" -
Paulo. (Filipenses, 3:13 e 14).
Na
estrada cristã, somos defrontados sempre por grande número de irmãos que se
aquietaram à sombra da improdutividade, declarando-se acidentados por desastres
espirituais.
É
alguém que chora a perda de um parente querido, chamado à transformação do
túmulo.
É
o trabalhador que se viu dilacerado (destruído)
pela incompreensão de um amigo.
É
o missionário que se imobilizou à face da calúnia.
É
alguém que lastima a deserção (desistência) de um consócio (companheiro) da boa luta.
É
o operário do bem que clama indefinidamente contra a fuga da companheira que
lhe não percebeu a dedicação afetiva.
É
o idealista que espera uma fortuna material para dar início às realizações que
lhe competem.
É
o cooperador que permanece na expectativa do emprego ricamente remunerado para
consagrar-se às boas obras.
É
a mulher que se enrola no cipoal (dificuldade)
da queixa contra os familiares incompreensivos.
É
o colaborador que se escandaliza com os defeitos do próximo, congelando as
possibilidades de servir.
É
alguém que deplora (lamenta) um erro cometido, menosprezando as bênçãos
do tempo em remorso destrutivo.
O
passado, porém, se guarda as virtudes da experiência, nem sempre é o melhor
condutor da vida para o futuro.
É
imprescindível exumar (desenterrar) o coração de todos os envoltórios
entorpecentes que, por vezes, nos amortalham a alma.
A
contrição (arrependimento), a saudade, a esperança e o escrúpulo são
sagrados, mas não devem representar impedimento ao acesso de nosso espírito à
Esfera Superior.
Paulo
de Tarso, que conhecera terríveis aspectos do combate humano, na intimidade do
próprio coração, e que subiu às culminâncias do apostolado com o Cristo, nos
oferece roteiro seguro ao aprimoramento.
"Esqueçamos
todas as expressões inferiores do dia de ontem e avancemos para os dias
iluminados que nos esperam" - eis a essência de seu aviso fraternal à
comunidade de Filipos.
Centralizemos
nossas energias em Jesus e caminhemos para diante.
Ninguém progride sem renovar-se.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 5: Bem aventurados os aflitos - Itens
4 e 5 (Causas atuais das aflições)
Causas atuais das aflições
4. De duas espécies são as
vicissitudes (dificuldades, contratempos, revezes)
da vida, ou, se o preferirem, promanam (vem) de
duas fontes bem diferentes, que importa distinguir. Umas têm sua causa na vida
presente; outras, fora desta vida.
Remontando-se à origem dos males
terrestres, reconhecer-se-á que muitos são consequência natural do caráter e do
proceder dos que os suportam.
Quantos homens caem por sua
própria culpa! Quantos são vítimas de sua imprevidência, de seu orgulho e de
sua ambição!
Quantos se arruinam por falta de
ordem, de perseverança, pelo mau proceder, ou por não terem sabido limitar seus
desejos!
Quantas uniões desgraçadas,
porque resultaram de um cálculo de interesse ou de vaidade e nas quais o
coração não tomou parte alguma!
Quantas dissensões (divergências) e funestas (desgraçadas)
disputas se teriam evitado com um pouco de moderação e menos suscetibilidade (mágoas, melindres)!
Quantas doenças e enfermidades
decorrem da intemperança (exageros) e dos
excessos de todo gênero!
Quantos pais são infelizes com
seus filhos, porque não lhes combateram desde o princípio as más tendências!
Por fraqueza, ou indiferença, deixaram que neles se desenvolvessem os germens
do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que produzem a secura do coração;
depois, mais tarde, quando colhem o que semearam, admiram-se e se afligem da
falta de deferência (respeito) com que são tratados
e da ingratidão deles.
Interroguem friamente suas
consciências todos os que são feridos no coração pelas vicissitudes e decepções
da vida; remontem passo a passo à origem dos males que os torturam e verifiquem
se, as mais das vezes, não poderão dizer: Se eu houvesse feito, ou deixado
de fazer tal coisa, não estaria em semelhante condição.
A quem, então, há de o homem
responsabilizar por todas essas aflições, senão a si mesmo? O homem, pois, em
grande número de casos, é o causador de seus próprios infortúnios (infelicidades); mas, em vez de reconhecê-lo, acha
mais simples, menos humilhante para a sua vaidade acusar a sorte, a
Providência, a má fortuna, a má estrela, ao passo que a má estrela é apenas a
sua incúria (falta de cuidado, desleixo).
Os males dessa natureza fornecem,
indubitavelmente (sem dúvidas), um notável
contingente ao cômputo (quantidade) das
vicissitudes da vida. O homem as evitará quando trabalhar por se melhorar
moralmente, tanto quanto intelectualmente.
5. A lei humana atinge certas
faltas e as pune. Pode, então, o condenado reconhecer que sofre a consequência
do que fez. Mas a lei não atinge, nem pode atingir todas as faltas;
incide especialmente sobre as que trazem prejuízo â sociedade e não sobre as
que só prejudicam os que as cometem, Deus, porém, quer que todas as suas
criaturas progridam e, portanto, não deixa impune qualquer desvio do caminho
reto, Não há falta alguma, por mais leve que seja, nenhuma infração da sua lei,
que não acarrete forçosas e inevitáveis consequências, mais ou menos
deploráveis. Daí se segue que, nas pequenas coisas, como nas grandes, o homem é
sempre punido por aquilo em que pecou. os sofrimentos que decorrem do pecado
são-lhe uma advertência de que procedeu mal. Dão-lhe experiência, fazem-lhe
sentir a diferença existente entre o bem e o mal e a necessidade de se melhorar
para, de futuro, evitar o que lhe originou uma fonte de amarguras; sem o que,
motivo não haveria para que se emendasse. Confiante na impunidade, retardaria
seu avanço e, consequentemente, a sua felicidade futura.
Entretanto, a experiência,
algumas vezes, chega um pouco tarde: quando a vida já foi desperdiçada e
turbada (perturbada); quando as forças já estão
gastas e sem remédio o mal, Põe-se então o homem a dizer: "Se no começo
dos meus dias eu soubera o que sei hoje, quantos passos em falso teria evitado!
Se houvesse de recomeçar, conduzir-me-ia de outra maneira. No entanto,
já não há mais tempo!" Como o obreiro preguiçoso, que diz: "Perdi o
meu dia", também ele diz: "Perdi a minha vida". Contudo, assim
como para o obreiro o Sol se levanta no dia seguinte, permitindo-lhe neste
reparar o tempo perdido, também para o homem, após a noite do túmulo, brilhará
o Sol de uma nova vida, em que lhe será possível aproveitar a experiência do
passado e suas boas resoluções para o futuro.
4ª parte: Prece
pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação
da água:
6ª parte: Prece
de encerramento:
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