Auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Capítulo 4 do Evangelho segundo o espiritismo - Capítulo 4 (ninguém poderá ver o reino de Deus se não nascer de novo) , itens 24 e 25 (Instruções dos Espíritos: Limites da encarnação – Necessidade da encarnação.)
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1ª
parte: Prece de abertura
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página de preparo: Cap 20 –A marcha (Livro
“Pão Nosso”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"Importa, porém, caminhar hoje, amanhã e
no dia seguinte." Jesus. (Lucas, 13.33.)
Importa
seguir sempre, em busca da edificação (evolução)
espiritual definitiva. Indispensável caminhar, vencendo obstáculos e sombras,
transformando todas as dores e dificuldades em degraus de ascensão (progresso).
Traçando
o seu programa, referia-se Jesus à marcha na direção de Jerusalém, onde o
esperava a derradeira glorificação pelo martírio (sofrimento em direção
até a cruz). Podemos aplicar, porém, o ensinamento as
nossas experiências incessantes (que não param, que sempre aparecem) no roteiro da Jerusalém de nossos testemunhos redentores (de
libertação, que nos salva).
É
imprescindível (fundamental, necessário), todavia, esclarecer
a característica dessa jornada para a aquisição dos bens eternos.
Acreditam
muitos que caminhar é invadir as situações de evidência no mundo, conquistando
posições de destaque transitório ou trazendo as mais vastas expressões
financeiras ao círculo pessoal.
Entretanto,
não é isso.
Nesse
particular, os chamados "homens de rotina" talvez detenham maiores
probabilidades a seu favor.
A
personalidade dominante, em situações efêmeras (temporárias, de curta
duração), tem a marcha inçada (contaminada) de perigos, de responsabilidades complexas, de ameaças atrozes (cruéis). A sensação de altura aumenta a sensação de queda.
É
preciso caminhar sempre, mas a jornada compete ao Espírito eterno, no terreno
das conquistas interiores.
Muitas
vezes, certas criaturas que se presumem nos mais altos pontos da viagem, para a
Sabedoria Divina se encontram apenas paralisadas na contemplação de
fogos-fátuos (admiração da própria vaidade).
Que
ninguém se engane nas estações de falso repouso.
Importa
trabalhar, conhecer-se, iluminar-se e atender ao Cristo, diariamente. Para
fixarmos semelhante lição em nós, temos nascido na Terra, partilhando-lhe as
lutas, gastando-lhe os corpos e nela tornaremos a renascer.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 4: Ninguém
poderá ver o reino de Deus se não nascer de novo - Itens 24 e 25 (Instruções
dos Espíritos: Limites da encarnação – Necessidade da encarnação.)
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
Limites
da encarnação
24. Quais os limites da
encarnação?
A bem dizer, a encarnação carece
(precisa) de limites precisamente traçados, se
tivermos em vista apenas o envoltório que constitui o corpo do Espírito, dado
que a materialidade desse envoltório diminui à proporção que o Espírito se
purifica. Em certos mundos mais adiantados do que a Terra, já ele é menos
compacto, menos pesado e menos grosseiro e, por conseguinte, menos sujeito a
vicissitudes (contratempos, mudanças). Em grau
mais elevado, é diáfano (transparente, límpido)
e quase fluídico. Vai desmaterializando-se de grau em grau e acaba por se confundir
com o perispírito. Conforme o mundo em que é levado a viver, o Espírito reveste
o invólucro apropriado à natureza desse mundo.
O próprio perispírito passa por
transformações sucessivas. Torna-se cada vez mais etéreo (puro), até à depuração (purificação)
completa, que é a condição dos puros Espíritos. Se mundos especiais são
destinados a Espíritos de grande adiantamento, estes últimos não lhes ficam
presos, como nos mundos inferiores. O estado de desprendimento em que se
encontram lhes permite ir a toda parte onde os chamem as missões que lhes
estejam confiadas.
Se se considerar do ponto de
vista material a encarnação, tal como se verifica na Terra, poder-se-á dizer
que ela se limita aos mundos inferiores. Depende, portanto, do Espírito
libertar-se dela mais ou menos rapidamente, trabalhando pela sua purificação.
Deve também considerar-se que no
estado de desencarnado, isto é, no intervalo das existências corporais, a
situação do Espírito guarda relação com a natureza do mundo a que o liga o grau
do seu adiantamento. Assim, na erraticidade (período
entre 2 encarnações, com a pessoa estando desencarnada), é ele mais ou
menos ditoso (feliz), livre e esclarecido,
conforme está mais ou menos desmaterializado. S. Luís. (Paris, 1859.)
Necessidade
da encarnação
25. É um castigo a encarnação
e somente os Espíritos culpados estão sujeitos a sofrê-la?
A
passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que eles
possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios (objetivos) cuja execução Deus lhes confia. É-lhes
necessária, a bem deles, visto que a atividade que são obrigados a exercer lhes
auxilia o desenvolvimento da inteligência. Sendo soberanamente justo, Deus tem
de distribuir tudo igualmente por todos os seus filhos; assim é que estabeleceu
para todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a
cumprir e a mesma liberdade de proceder. Qualquer privilégio seria uma
preferência, uma injustiça. Mas, a encarnação para todos os Espíritos, é apenas
um estado transitório. E uma tarefa que Deus lhes impõe, quando iniciam a vida,
como primeira experiência do uso que farão do livre-arbítrio. Os que
desempenham com zelo essa tarefa transpõem rapidamente e menos penosamente os
primeiros graus da iniciação e mais cedo gozam do fruto de seus labores (trabalhos). Os que, ao contrário, usam mal da
liberdade que Deus lhes concede retardam a sua marcha e, tal seja a obstinação (perseverança, persistência) que demonstrem, podem
prolongar indefinidamente a necessidade da reencarnação e é quando se torna um
castigo. - S. Luís. (Paris, 1859.)
4ª parte: Prece pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos,
encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento:
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