Auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Capítulo 4 do Evangelho segundo o espiritismo - Ninguém poderá ver o reino de Deus se não nascer de novo - Itens 8 e 9: Ressurreição e reencarnação
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1ª parte: Prece de
abertura
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página de preparo: Cap 156 – Parentes (Livro
Fonte Viva, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“Mas se alguém não tem cuidado dos seus e
principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel.” -
Paulo. (I Timóteo, 5:8)
A casualidade
não se encontra nos laços da parentela.
Princípios
sutis da Lei funcionam nas ligações consanguíneas.
Impelidos
(impulsionados,
obrigados) pelas causas do passado a reunir-nos no
presente, é indispensável pagar com alegria os débitos que nos imanam (nos prendem) a alguns corações, a fim de que venhamos a solver (quitar) nossas dívidas para com a Humanidade.
Inútil
é a fuga dos credores que respiram conosco sob o mesmo teto, porque o tempo nos
aguardará implacável (sem dúvida), constrangendo-nos à liquidação (quitação) de todos os compromissos.
Temos
companheiros de voz adocicada (doce) e edificante (construtiva) na propaganda salvacionista, que se fazem verdadeiros trovões de
intolerância na atmosfera caseira, acumulando energias desequilibradas em torno
das próprias tarefas.
Sem
dúvida, a equipe familiar no mundo nem sempre é um jardim de flores. Por vezes,
é um espinheiro de preocupações e de angústias, reclamando-nos sacrifício.
Contudo, embora necessitemos de firmeza nas atitudes para temperar a
afetividade que nos é própria, jamais conseguiremos sanar (curar) as feridas do nosso ambiente particular com o chicote da violência ou
com o emplastro (tratamento como se fosse insignificante)
do desleixo.
Consoante
(conforme) a advertência do Apóstolo, se nos falha o cuidado para com a própria
família, estaremos negando a fé.
Os
parentes são obras de amor que o Pai Compassivo (que tem compaixão) nos deu a realizar. Ajudemo-los, através da cooperação e do carinho,
atendendo aos desígnios da verdadeira fraternidade. Somente adestrando
paciência e compreensão, tolerância e bondade, na praia estreita do lar, é que
nos habilitaremos a servir com vitória, no mar alto das grandes experiências.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 4: Ninguém
poderá ver o reino de Deus se não nascer de novo - Itens 18 ao 20: A Reencarnação
fortalece os laços de família, ao passo que a unicidade da existência os rompe
Itens 18 ao 20: A Reencarnação
fortalece os laços de família, ao passo que a unicidade da existência os rompe
18.
Os laços de família não sofrem destruição alguma com a reencarnação, como o
pensam certas pessoas. Ao contrário, tornam-se mais fortalecidos e apertados. O
princípio oposto, sim, os destrói.
No
espaço, os Espíritos formam grupos ou famílias entrelaçados pela afeição (afinidade), pela simpatia e pela semelhança das inclinações. Ditosos (felizes) por se encontrarem juntos, esses Espíritos se buscam uns aos outros. A
encarnação apenas momentaneamente os separa, porquanto, ao regressarem à
erraticidade (período em que os espíritos se encontram entre uma
encarnação e outra), novamente se reúnem como amigos
que voltam de uma viagem. Muitas vezes, até, uns seguem a outros na encarnação,
vindo aqui reunir-se numa mesma família, ou num mesmo círculo, a fim de trabalharem
juntos pelo seu mútuo (comum, de ambos)
adiantamento. Se uns encarnam e outros não, nem por isso deixam de estar unidos
pelo pensamento. Os que se conservam livres velam pelos que se acham em
cativeiro. Os mais adiantados se esforçam por fazer que os retardatários
progridam. Após cada existência, todos têm avançado um passo na senda (caminho) do aperfeiçoamento. Cada vez menos presos à matéria, mais viva se lhes
torna a afeição recíproca (de um pelo outro),
pela razão mesma de que, mais depurada (melhorada, evoluída), não tem a perturbá-la o egoísmo, nem as sombras das paixões. Podem,
portanto, percorrer, assim, ilimitado número de existências corpóreas, sem que
nenhum golpe receba a mútua (comum, de ambos)
estima (afeição, amizade, consideração) que os liga.
Está
bem visto que aqui se trata de afeição real, de alma a alma, única que
sobrevive à destruição do corpo, porquanto os seres que neste mundo se unem
apenas pelos sentidos nenhum motivo têm para se procurarem no mundo dos Espíritos.
Duráveis somente o são as afeições espirituais; as de natureza carnal se
extinguem com a causa que lhes deu origem. Ora, semelhante causa não subsiste
no mundo dos Espíritos, enquanto a alma existe sempre. No que concerne (diz
respeito) às pessoas que se unem
exclusivamente por motivo de interesse, essas nada realmente são umas para as
outras: a morte as separa na Terra e no céu.
19.
A união e a afeição que existem entre pessoas parentes são um índice da
simpatia anterior que as aproximou, Daí vem que, falando-se de alguém cujo
caráter, gostos e pendores nenhuma semelhança apresentam com os dos seus
parentes mais próximos, se costuma dizer que ela não é da família. Dizendo-se
isso, enuncia-se uma verdade mais profunda do que se supõe. Deus permite que,
nas famílias, ocorram essas encarnações de Espíritos antipáticos ou estranhos,
com o duplo objetivo de servir de prova para uns e, para outros, de meio de
progresso. Assim, os maus se melhoram pouco a pouco, ao contacto dos bons e por
efeito dos cuidados que se lhes dispensam. O caráter deles se abranda, seus
costumes se apuram, as antipatias se esvaem (diminuem). E desse modo que se opera a fusão (mistura) das diferentes categorias de Espíritos, como se dá na Terra com as
raças e os povos.
20.
O temor de que a parentela aumente indefinidamente, em consequência da
reencarnação, é de fundo egoístico: prova, naquele que o sente, falta de amor
bastante amplo para abranger grande número de pessoas. Um pai, que tem muitos
filhos, ama-os menos do que amaria a um deles, se fosse único? Mas, tranquilizem-se
os egoístas: não há fundamento para semelhante temor. Do fato de um homem ter
tido dez encarnações, não se segue que vá encontrar, no mundo dos Espíritos,
dez pais, dez mães, dez mulheres e um número proporcional de filhos e de
parentes novos. Lá encontrará sempre os que foram objeto da sua afeição, os
quais se lhe terão ligado na Terra, a títulos diversos, e, talvez, sob o mesmo
título.
4ª parte: Prece pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados
ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento:
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