Auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Capítulo 1 – Itens 1 e 2: As 3 revelações - Moisés - Cristo - Espiritismo.
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1ª parte: Prece de abertura
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página de preparo: Cap 71 - Aproveita (Livro
"Fonte Viva" - Emmanuel - psicografia: Chico Xavier)
"Se alguém diz: - eu amo a Deus, e
aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama o seu irmão, ao qual viu,
como pode amar a Deus, a quem não viu?" - (1 João, 4:20).
A
vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
Aproveita
as lutas e dificuldades da senda (caminho)
para a expansão de ti mesmo, dilatando (crescendo, aumentando) o teu círculo de relações e de ação.
Aprendamos
para esclarecer.
Entesouremos
(tenhamos
riquezas) para ajudar.
Engrandeçamo-nos
para proteger.
Eduquemo-nos
para servir.
Com
o ato de fazer e dar alguma coisa, a alma se estende sempre mais além.
Guardando
a bênção recebida para si somente, o espírito, muitas vezes, apenas se adorna (enfeita), mas, espalhando a riqueza de que é portador, cresce constantemente (sempre).
Na
prestação de serviço aos semelhantes, incorpora-se, naturalmente, ao coro das
alegrias que provoca.
No
ensinamento ao aprendiz, liga-se aos benefícios da lição.
Na
criação das boas obras, no trabalho, na virtude ou na arte, vive no progresso,
na santificação ou na beleza com que a experiência individual e coletiva se
alarga e aperfeiçoa.
Na
distribuição de pensamentos sadios e elevados, converte-se em fonte viva de
graça e contentamento para todos.
No
concurso espontâneo, dentro do ministério do bem, une-se à prosperidade comum.
Dá,
pois, de ti mesmo, de tuas forças e recursos, agindo sem cessar, na instituição
de valores novos, auxiliando os outros, a benefício de ti mesmo.
O
mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado,
a ignorância e a fraqueza.
Aproveita
a gloriosa oportunidade de expansão que a esfera física te confere e ajuda a
quem passa, sem cogitar de pagamento de qualquer natureza.
O
próximo é a nossa ponte de ligação com Deus.
Se
buscas o Pai, ajuda ao teu irmão, amparando-vos reciprocamente (uns aos
outros), porque, segundo a palavra iluminada do
evangelista, "se alguém diz: - eu amo a Deus, e aborrece o semelhante, é
mentiroso, pois quem não ama o companheiro com quem convive, como pode amar a
Deus, a quem ainda não conhece?"
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 1: Não vim destruir a lei - Itens 1
e 2 (As 3 revelações - Moisés - Cristo - Espiritismo)
1. Não
penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou os profetas: não os vim destruir,
mas cumpri-los: - porquanto, em verdade vos digo que o céu e a Terra não
passarão, sem que tudo o que se acha na lei esteja perfeitamente cumprido,
enquanto reste um único iota (letra jota, referindo-se a colocar pingos nos
"is" ou nos jotas) e um único ponto. (S. MATEUS,
cap. V, vv. 17 e 18.)
Moisés
2. Na lei
moisaica (de Moisés),
há duas partes distintas: a lei de Deus, promulgada no monte Sinai, e a lei
civil ou disciplinar, decretada por Moisés. Uma é invariável; a outra,
apropriada aos costumes e ao caráter do povo, se modifica com o tempo.
A lei de Deus
está formulada nos dez mandamentos seguintes:
I. Eu sou o
Senhor, vosso Deus, que vos tirei do Egito, da casa da servidão. Não tereis,
diante de mim, outros deuses estrangeiros. - Não fareis imagem esculpida, nem
figura alguma do que está em cima do céu, nem embaixo na Terra, nem do que quer
que esteja nas águas sob a terra. Não os adorareis e não lhes prestareis culto
soberano. (¹)
II. Não
pronunciareis em vão (à toa) o nome do
Senhor, vosso Deus.
III.
Lembrai-vos de santificar o dia do sábado.
IV. Honrai a
vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o Senhor
vosso Deus vos dará.
V. Não
mateis.
VI. Não
cometais adultério.
VII. Não
roubeis.
VIII. Não
presteis testemunho falso contra o vosso próximo.
IX. Não
desejeis a mulher do vosso próximo.
X. Não
cobiceis (desejeis) a casa do
vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno (burro,
jumento), nem qualquer das coisas que lhe
pertençam.
(1) Allan
Kardec cita a parte mais importante do primeiro mandamento, e deixa de
transcrever as seguintes frases: "... porque eu, o Senhor vosso Deus, sou
Deus zeloso, que puno a iniquidade (desigualdade) dos pais nos filhos, na terceira e na quarta gerações daqueles que me
aborrecem, e uso de misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e
guardam os meus mandamentos." - (ÊXODO, XX, 5 e 6.)
Nas traduções
feitas pelas Igrejas católica e protestantes, essa parte do mandamento foi
truncada para harmonizá-la com a doutrina da encarnação única da alma. Onde
está "na terceira e na quarta gerações", conforme a tradução
Brasileira da Bíblia, a Vulgata Latina (in tertiam et quartam generationem), a
tradução de Zamenhof (en la tria kaj kvara generacioj), mudaram o texto para
"até à terceira e quarta gerações".
Esses textos
truncados que aparecem na tradução da Igreja Anglicana, na Católica de
Figueiredo, na Protestante de Almeida e outras, tornam monstruosa a justiça
divina, pois que filhos, netos, bisnetos, tetranetos inocentes teriam de ser
castigados pelo pecado dos pais, avós, bisavós, tetravós. Foi uma infeliz
tentativa de acomodação da Lei à vida única. - A Editora da FEB, 1947.
O texto certo
que, por mercê (vontade) de Deus, já
está reproduzido pelas edições recentíssimas a que nos referimos - traduções
Brasileira e de Zamenhof -, que conferem com S. Jerônimo, mostra que a Lei
ensina veladamente (discretamente)
a reencarnação e as expiações (quitações de débitos)
e provas. Na primeira e na segunda gerações, como contemporâneos de seus filhos
e netos, o Espírito culpado ainda não reencarnou, mas, um pouco mais tarde - na
terceira e quarta gerações - já ele voltou e recebe as consequências de suas
faltas. Assim, o culpado mesmo, e não outrem (outros), paga sua dívida.
Logo, têm-se
de excluir a primeira 1ª e 2ª gerações e expressar "na" 3ª e 4ª, como
realmente é o original. Achamos conveniente acrescentar aqui esta nota, para
facilitar a compreensão do estudioso que confronte a sua tradução da Bíblia com
a citação do Mestre. - A Editora da FEB, 1947.
É de todos os
tempos e de todos os países essa lei e tem, por isso mesmo, caráter divino.
Todas as outras são leis que Moisés decretou, obrigado que se via a conter,
pelo temor (medo), um povo de
seu natural turbulento e indisciplinado, no qual tinha ele de combater
arraigados abusos e preconceitos, adquiridos durante a escravidão do Egito.
Para imprimir autoridade às suas leis, houve de lhes atribuir origem divina,
conforme o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos. A autoridade do
homem precisava apoiar-se na autoridade de Deus; mas, só a idéia de um Deus
terrível podia impressionar criaturas ignorantes, em as quais ainda pouco
desenvolvidos se encontravam o senso moral e o sentimento de uma justiça reta.
E evidente que aquele que incluíra, entre os seus mandamentos, este: "Não
matareis; não causareis dano ao vosso próximo", não poderia
contradizer-se, fazendo da exterminação um dever. As leis moisaicas (de
Moisés), propriamente ditas, revestiam,
pois, um caráter essencialmente transitório.
4ª parte: Prece
pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação
da água:
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