Nova temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 28 (Coletânea de preces espíritas) , II - Preces por aquele mesmo que ora - Ação de graças por um favor obtido (itens 28 e 29) - Ato de submissão e de resignação (itens 30 ao 33)
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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 68 - Necessário
acordar (Livro “Pão Nosso”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“Desperta, ó tu que dormes,
levanta-te dentre os mortos e o Cristo te esclarecerá.” - Paulo. (Efésios,
5:14)
Grande número de adventícios (participantes, simpatizantes) ou não aos círculos do Cristianismo acusa fortes dificuldades na compreensão e aplicação dos ensinamentos de Jesus.
Alguns
encontram obscuridades (incertezas, dúvidas) nos
textos, outros perseveram nas questiúnculas (pequenos
detalhes) literárias. Inquietam-se, protestam e rejeitam o pão divino
pelo envoltório humano de que necessitou para preservar-se na Terra.
Esses amigos,
entretanto, não percebem que isto ocorre, porque permanecem dormindo, vítimas
de paralisia das faculdades (virtudes, capacidades)
superiores.
Na maioria
das ocasiões, os convites divinos passam por eles, sugestivos e santificantes;
todavia, os companheiros distraídos interpretam-nos por cenas sagradas, dignas
de louvor, mas depressa relegadas (abandonada,
confinada) ao esquecimento. O coração não adere, dormitando amortecido,
incapaz de analisar e compreender.
A criatura
necessita indagar (descobrir) de si mesma o que
faz, o que deseja, a que propósitos atende e a que finalidades se destina.
Faz-se indispensável examinar-se, emergir da animalidade e erguer-se para
senhorear (conquistar) o próprio caminho.
Grandes
massas, supostamente religiosas, vão sendo conduzidas, através das
circunstâncias de cada dia, quais fileiras de sonâmbulos inconscientes.
Fala-se em
Deus, em fé e em espiritualidade, qual se respirassem na estranha atmosfera de
escuro pesadelo. Sacudidas pela corrente incessante do rio da vida, rolam no
turbilhão dos acontecimentos, enceguecidas (cegas),
dormentes e semimortas até que despertem e se levantem, através do esforço
pessoal, a fim de que o Cristo as esclareça.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 28 (Coletânea de preces espíritas) , II - Preces por aquele
mesmo que ora - Ação de graças por um favor obtido (itens 28 e 29) - Ato de
submissão e de resignação (itens 30 ao 33)
II
- PRECES POR AQUELE MESMO QUE ORA
Ação de graças por um favor obtido
28.
PREFÁCIO. Não se devem considerar como sucessos ditosos (felizes) apenas o que seja de grande importância.
Muitas vezes, coisas aparentemente insignificantes são as que mais influem em
nosso destino. O homem facilmente esquece o bem, para, de preferência,
lembrar-se do que o aflige. Se registrássemos, dia a dia, os benéficos de que
somos objeto, sem os havermos pedido, ficaríamos, com frequência, espantados de
termos recebido tantos e tantos que se nos varreram da memória, e nos
sentiríamos humilhados com a nossa ingratidão.
Todas
as noites, ao elevarmos a Deus a nossa alma, devemos recordar em nosso íntimo
os favores que Ele nos fez durante o dia e agradecer-lhes. Sobretudo no momento
mesmo em que experimentamos o efeito da sua bondade e da sua proteção, é que
nos cumpre, por um movimento espontâneo, testemunhar-lhe a nossa gratidão.
Basta, para isso, que lhe dirijamos um pensamento, atribuindo-lhe o benefício,
sem que se faça mister (necessário)
interrompamos o nosso trabalho.
Não
consistem os benefícios de Deus unicamente em coisas materiais. Devemos também
agradecer-lhe as boas idéias, as felizes inspirações que recebemos. Ao passo
que o egoísta atribui tudo isso aos seus méritos pessoais e o incrédulo ao
acaso, aquele que tem fé rende graças a Deus e aos bons Espíritos. São
desnecessárias, para esse efeito, longas frases. "Obrigado, meu Deus,
pelo bom pensamento que me foi inspirado", diz mais do que multas
palavras. O impulso espontâneo, que nos faz atribuir a Deus o que de bom nos
sucede, dá testemunho de um ato de reconhecimento e de humildade, que nos
granjeia (obtenha) a simpatia dos bons
Espíritos. (Cap. XXVII, nº 7 e nº 8.)
29.
Prece. - Deus infinitamente bom, que o teu nome seja bendito
pelos benéficos que me hás concedido. Indigno eu seria, se os atribuísse ao
acaso dos acontecimentos, ou ao meu próprio mérito.
Bons
Espíritos, que fostes os executores das vontades de Deus, agradeço-vos e
especialmente a ti, meu Anjo Guardião. Afastai de mim a idéia de orgulhar-me do
que recebi e de não o aproveitar somente para o bem.
Agradeço-vos,
em particular,... (mencionar o pedido realizado)
Ato
de submissão e de resignação
30.
PREFÁCIO. Quando um motivo de aflição nos advém (acontece,
ocorre), se lhe procurarmos a causa, amiúde (frequentemente)
reconheceremos estar numa imprudência ou imprevidência nossa, ou, quando não,
em um ato anterior. Em qualquer desses casos, só de nós mesmos nos devemos
queixar. Se a causa de um infortúnio (desgraça,
infelicidade) independe completamente de qualquer ação nossa, é ou uma
prova para a existência atual, ou expiação (reparação,
quitação de um débito) de falta de uma existência anterior, caso, este
último, em que, pela natureza da expiação, poderemos conhecer a natureza da
falta, visto que somos sempre punidos por aquilo em que pecamos. (Cap. V, nº 4,
nº 6 e seguintes.)
No
que nos aflige, só vemos, em geral, o presente e não as ulteriores (seguintes) conseqüências favoráveis que possa ter a
nossa aflição. Muitas vezes, o bem é a conseqüência de um mal passageiro, como
a cura de uma enfermidade é o resultado dos meios dolorosos que se empregaram
para combatê-la, Em todos os casos devemos submeter-nos à vontade de Deus,
suportar com coragem as tribulações da vida, se queremos que elas nos sejam
levadas em conta e que se nos possam aplicar estas palavras do Cristo:
"Bem-aventurados os que sofrem." (Cap. V, nº 18.)
31.
Prece. - Meu Deus, és soberanamente justo; todo sofrimento, neste mundo,
há, pois, de ter a sua causa e a sua utilidade. Aceito a aflição que acabo de
experimentar, como expiação (quitação) de minhas
faltas passadas e como prova para o futuro.
Bons
Espíritos que me protegeis, dai-me forças para suportá-la sem lamentos. Fazei
que ela me seja um aviso salutar (saudável); que
me acresça a experiência; que abata (acabe) em
mim o orgulho, a ambição, a tola vaidade e o egoísmo, e que contribua assim
para o meu adiantamento.
32.
(Outra) - Sinto, ó meu Deus, necessidade de te pedir me dês forças para
suportar as provações que te aprouve (coube)
destinar-me. Permite que a luz se faça bastante viva em meu espírito, para que
eu aprecie toda a extensão de um amor que me aflige porque me quer salvar.
Submeto-me resignado, ó meu Deus; mas, a criatura é tão fraca, que temo
sucumbir, se me não amparares. Não me abandones, Senhor, que sem ti nada posso.
33.
(Outra) - A ti, dirigi o meu olhar, ó Eterno, e me senti fortalecido. És
a minha força, não me abandones. Ó meu Deus, sinto-me esmagado sob o peso das
minhas iniquidades (erros, maldades, pecados).
Ajuda-me. Conheces a fraqueza da minha carne, não desvies de mim o teu olhar!
Ardente
sede me devora; faze brotar a fonte da água viva onde eu me dessedente (mate a sede). Que a minha boca só se abra para te
entoar louvores e não para soltar queixas nas aflições da minha vida. Sou
fraco, Senhor, mas o teu amor me sustentará.
Ó
Eterno, só tu és grande, só tu és o fim e o objetivo da minha vida! Bendito
seja o teu nome, se me fazes sofrer, porquanto és o Senhor e eu o servo infiel.
Curvarei a fronte sem me queixar, porquanto só tu és grande, só tu és a meta.
4ª parte: Prece pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento:
grata aos ensinamentos recebidos
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