Nova temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo
o Espiritismo - Capítulo 22 (Não separeis o que Deus juntou) , itens 1 ao 4
(Indissolubilidade (que não se pode desfazer) do casamento )
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1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 164 - Não perturbeis
(Livro “Caminho verdade e vida”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“Portanto, o que Deus ajuntou não o
separe o homem.” - Jesus (Mateus, 19:6)
A palavra
divina não se refere apenas aos casos do coração. Os laços afetivos
caracterizam-se por alicerces (base, fundamentos)
sagrados e os compromissos conjugais ou domésticos sempre atendem a superiores
desígnios (intenções). O homem não ludibriará (enganará) os impositivos da lei, abusando de
facilidades materiais para lisonjear (agradar,
enaltecer, orgulhar-se) os sentidos. Quebrando a ordem que lhe rege os
caminhos, desorganizará a própria existência. Os princípios equilibrantes da
vida surgirão sempre, corrigindo e restaurando...
A
advertência de Jesus, porém, apresenta para nós significação mais vasta (amplo, maior).
“Não
separeis o que Deus ajuntou” corresponde também ao “não perturbeis o que Deus
harmonizou”.
Ninguém
alegue (mencione, justifique) desconhecimento do
propósito divino, O dever, por mais duro, constitui sempre a Vontade do Senhor.
E a consciência, sentinela vigilante do Eterno, a menos que esteja o homem
dormindo no nível do bruto, permanece apta a discernir (identificar,
perceber) o que constitui “obrigação” e o que representa “fuga”.
O Pai
criou seres e reuniu-os. Criou igualmente situações e coisas, ajustando-as para
o bem comum.
Quem
desarmoniza as obras divinas, prepare-se para a recomposição.
Quem lesa
o Pai, algema o próprio “eu” aos resultados de sua ação infeliz e, por vezes,
gasta séculos, desatando grilhões (correntes fortes, de
metal)...
Na
atualidade terrestre, esmagadora percentagem dos homens constitui-se de milhões
em serviço reparador, depois de haverem separado o que Deus ajuntou,
perturbando, com o mal, o que a Providência estabelecera para o bem.
Prestigiemos
as organizações do Justo Juiz que a noção do dever identifica para nós em todos
os quadros do mundo. Ás vezes, é possível perturbar-lhe as obras com sorrisos,
mas seremos invariavelmente (inevitavelmente)
forçados a repará-las com suor e lágrimas.
3ª parte:
Estudo do Evangelho:
Capítulo 22 (Não separeis o que Deus juntou)
, itens 1 ao 4 (Indissolubilidade (que não se pode desfazer) do casamento )
Indissolubilidade
do casamento (que não se pode desfazer)
1. Também
os fariseus vieram ter com ele para o tentarem e lhe disseram: Será permitido a
um homem despedir sua mulher, por qualquer motivo? Ele respondeu: Não lestes
que aquele que criou o homem desde o princípio os criou macho e fêmea e disse:
-Por esta razão, o homem deixará seu pai e sua mãe e se ligará à sua mulher e
não farão os dois senão uma só carne? - Assim, já não serão duas, mas uma só
carne. Não separe, pois, o homem o que Deus juntou.
Fariseus: Membro de um grupo
de judeus que obedecia a leis religiosas rígidas. Os fariseus viveram na
Judéia, Palestina, no tempo de Jesus. Não mantinham relações com os não-crentes
ou com os judeus estranhos ao seu próprio grupo. Os fariseus consideravam-se
mais justos e santos do que os outros em geral.
Mas,
por que então, retrucaram eles, ordenava Moisés que o marido desse à sua mulher
um escrito de separação e a despedisse? - Jesus respondeu: Foi por causa da
dureza do vosso coração que Moisés permitiu despedísseis vossas mulheres; mas,
no começo, não foi assim. - Por isso eu vos declaro que aquele que despede sua
mulher, a não ser em caso de adultério, e desposa (promete
em casamento) outra, comete adultério; e que aquele que desposa a mulher
que outro despediu também comete adultério. (S. MATEUS, cap. XIX, vv. 3
a 9.)
2.
Imutável só há o que vem de Deus. Tudo o que é obra dos homens está sujeito a
mudança. As leis da Natureza são as mesmas em todos os tempos e em todos os
países. As leis humanas mudam segundo os tempos, os lugares e o progresso da
inteligência. No casamento, o que é de ordem divina é a união dos sexos, para
que se opere a substituição dos seres que morrem; mas, as condições que regulam
essa união são de tal modo humanas, que não há, no mundo inteiro, nem mesmo na
cristandade, dois países onde elas sejam absolutamente idênticas, e nenhum onde
não hajam, com o tempo, sofrido mudanças. Daí resulta que, em face da lei
civil, o que é legítimo num país e em dada época, é adultério noutro país e
noutra época, isso pela razão de que a lei civil tem por fim regular os
interesses das famílias, interesses que variam segundo os costumes e as
necessidades locais. Assim é, por exemplo, que, em certos países, o casamento
religioso é o único legítimo; noutros é necessário, além desse, o casamento
civil; noutros, finalmente, este último casamento basta.
3.
Mas, na união dos sexos, a par da lei divina material, comum a todos os seres
vivos, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente
moral: a lei de amor. Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da
carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se
lhes transmitisse aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a
cuidar deles e a fazê-los progredir. Nas condições ordinárias do casamento, a
lei de amor é tida em consideração? De modo nenhum. Não se leva em conta a
afeição de dois seres que, por sentimentos recíprocos (de
igual valor para ambos), se atraem um para o outro, visto que, as mais
das vezes, essa afeição é rompida. O de que se cogita, não é da satisfação do
coração e sim da do orgulho, da vaidade, da cupidez (cobiça,
ambição), numa palavra: de todos os interesses materiais. Quando tudo
vai pelo melhor consoante esses interesses, diz-se que o casamento é de
conveniência e, quando as bolsas estão bem aquinhoadas (divididas,
compartilhadas), diz-se que os esposos igualmente o são e muito felizes
hão de ser.
Nem
a lei civil, porém, nem os compromissos que ela faz se contraiam podem suprir a
lei do amor, se esta não preside à união, resultando, frequentemente, separarem-se
por si mesmos os que à força se uniram; torna-se um perjúrio (juramento falso), se pronunciado como fórmula banal,
o juramento feito ao pé do altar. Daí as uniões infelizes, que acabam
tornando-se criminosas, dupla desgraça que se evitaria se, ao estabelecerem-se
as condições do matrimônio, se não abstraísse (omitisse)
da única que o sanciona (confirma) aos olhos de
Deus: a lei de amor. Ao dizer Deus: "Não sereis senão uma só carne",
e quando Jesus disse: "Não separeis o que Deus uniu", essas palavras
se devem entender com referência à união segundo a lei imutável de Deus e não
segundo a lei mutável dos homens.
4. Será então supérflua a lei civil e
dever-se-á volver aos casamentos segundo a Natureza? Não, decerto. A lei civil
tem por fim regular as relações sociais e os interesses das famílias, de acordo
com as exigências da civilização; por isso, é útil, necessária, mas variável.
Deve ser previdente, porque o homem civilizado não pode viver como selvagem;
nada, entretanto, nada absolutamente se opõe a que ela seja um corolário (consequência) da lei de Deus. Os obstáculos ao
cumprimento da lei divina promanam (originam, causam)
dos prejuízos e não da lei civil. Esses prejuízos, se bem ainda vivazes (difíceis de destruir), já perderam muito do seu
predomínio no seio dos povos esclarecidos; desaparecerão com o progresso moral
que, por fim, abrirá os olhos aos homens para os males sem conto, as faltas,
mesmo os crimes que decorrem das uniões contraídas com vistas unicamente nos
interesses materiais. Um dia perguntar-se-á o que é mais humano, mais caridoso,
mais moral: se encadear um ao outro dois seres que não podem viver juntos, se
restituir-lhes a liberdade; se a perspectiva de uma cadeia indissolúvel não
aumenta o número de uniões irregulares.
4ª parte: Prece pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação da água:
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