Nova temporada do auxílio ao Evangelho no
lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 17 (Sede
perfeitos), item 9 (Instruções dos Espíritos - Os superiores e os inferiores)
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Maiores esclarecimentos pelo whatsapp do Sérgio (21) 99247-5631
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 75 – Administração
(Livro “Fonte viva”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"Dá conta de tua administração". - Jesus (Lucas,
16:2).
Na
essência, cada homem é servidor pelo trabalho que realiza na obra do Supremo
Pai, e, simultaneamente, é administrador, porquanto cada criatura humana detém
possibilidades enormes no plano em que moureja (trabalha).
Mordomo do
mundo não é somente aquele que encanece (envelhece)
os cabelos, à frente dos interesses coletivos, nas empresas públicas ou
particulares, combatendo intrigas mil, a fim de cumprir a missão a que se
dedica.
Cada
inteligência da Terra dará conta dos recursos que lhe foram confiados.
A fortuna
e a autoridade não são valores únicos de que devemos dar conta hoje e amanhã o corpo
é um templo sagrado.
A saúde
física é um tesouro.
A
oportunidade de trabalhar é uma bênção.
A
possibilidade de servir é um obséquio (favor,
gentileza, serviço) divino.
O ensejo (oportunidade) de aprender é uma porta libertadora.
O tempo é
um patrimônio inestimável.
O lar é
uma dádiva (presente) do Céu.
O amigo é
um benfeitor.
A
experiência benéfica é uma grande conquista.
A ocasião
de viver em harmonia com o Senhor, com os semelhantes e com a Natureza é uma
glória comum a todos.
A hora de
ajudar os menos favorecidos de recursos ou entendimento é valiosa.
O chão
para semear, a ignorância para ser instruída e a dor para ser consolada são
apelos que o Céu envia sem palavras ao mundo inteiro.
Que fazes,
portanto, dos talentos preciosos que repousam em teu coração, em tuas mãos e no
teu caminho? Vela por tua própria tarefa no bem, diante do Eterno, porque
chegará o momento em que o Poder Divino te pedirá: - "Dá conta de tua
administração".
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 17 (Sede perfeitos), item 9
(Instruções dos Espíritos - Os superiores e os inferiores)
INSTRUÇÕES
DOS ESPÍRITOS
Os superiores e os inferiores
9.
A autoridade, tanto quanto a riqueza, é uma delegação (compromisso)
de que terá de prestar contas aquele que se ache dela investido. Não julgueis
que lhe seja ela conferida para lhe proporcionar o vão (inútil)
prazer de mandar; nem, conforme o supõe a maioria dos potentados (chefes, comandantes) da Terra, como um direito, uma
propriedade. Deus, aliás, lhes prova constantemente que não é nem uma nem outra
coisa, pois que deles a retira quando lhe apraz (agrada,
queira). Se fosse um privilégio inerente às suas personalidades, seria
inalienável (intransferível). A ninguém cabe
dizer que uma coisa lhe pertence, quando lhe pode ser tirada sem seu
consentimento. Deus confere a autoridade a título de missão, ou de prova,
quando o entende, e a retira quando julga conveniente.
Quem
quer que seja depositário de autoridade, seja qual for a sua extensão, desde a
do senhor sobre o seu servo, até a do soberano sobre o seu povo, não deve
olvidar (esquecer) que tem almas a seu cargo;
que responderá pela boa ou má diretriz que dê aos seus subordinados e que sobre
ele recairão as faltas que estes cometam, os vícios a que sejam arrastados em
consequência dessa diretriz ou dos maus exemplos, do mesmo modo que colherá os
frutos da solicitude (zelo, atenção) que
empregar para os conduzir ao bem. Todo homem tem na Terra uma missão, grande ou
pequena; qualquer que ela seja, sempre lhe é dada para o bem; falseá-la em seu
princípio é, pois, falir ao seu desempenho.
Assim
como pergunta ao rico: "Que fizeste da riqueza que nas tuas mãos deveria
ser um manancial (fonte, nascente) a espalhar a
fecundidade ao teu derredor", também Deus inquirirá (examinará, averiguará, conferirá) daquele que
disponha de alguma autoridade: "Que uso fizeste dessa autoridade? Que
males evitaste? Que progresso facultaste (concedeste)?
Se te dei subordinados, não foi para que os fizesses escravos da tua vontade,
nem instrumentos dóceis aos teus caprichos ou à tua cupidez (ambição, cobiça); fiz-te forte e confiei-te os que
eram fracos, para que os amparasses e ajudasses a subir ao meu seio."
O
superior, que se ache compenetrado das palavras do Cristo, a nenhum despreza
dos que lhe estejam submetidos, porque sabe que as distinções sociais não
prevalecem às vistas de Deus. Ensina-lhe o Espiritismo que, se eles hoje lhe
obedecem, talvez já lhe tenham dado ordens, ou poderão dar-lhas mais tarde, e
que ele então será tratado conforme os haja tratado, quando sobre eles exercia
autoridade.
Mas, se o superior tem deveres a
cumprir, o inferior, de seu lado, também os tem e não menos sagrados. Se for
espírita, sua consciência ainda mais imperiosamente lhe dirá que não pode
considerar-se dispensado de cumpri-los, nem mesmo quando o seu chefe deixe de
dar cumprimento aos que lhe correm, porquanto sabe muito bem não ser lícito (permitido, legítimo) retribuir o mal com o mal e que
as faltas de uns não justificam as de outrem. Se a sua posição lhe acarreta
sofrimentos, reconhecerá que sem dúvida os mereceu, porque, provavelmente,
abusou outrora (em outras épocas) da autoridade
que tinha, cabendo-lhe, portanto, experimentar a seu turno o que fizera
sofressem os outros. Se se vê forçado a suportar essa posição, por não
encontrar outra melhor, o Espiritismo lhe ensina a resignar-se, como
constituindo isso uma prova para a sua humildade, necessária ao seu
adiantamento. Sua crença lhe orienta a conduta e o induz a proceder como
quereria que seus subordinados procedessem para com ele, caso fosse o chefe.
Por isso mesmo, mais escrupuloso (zeloso, cuidadoso,
ajuizado) se mostra no cumprimento de suas obrigações, pois compreende
que toda negligência no trabalho que lhe está determinado redunda em prejuízo
para aquele que o remunera e a quem deve ele o seu tempo e os seus esforços.
Numa palavra: solicita-o o sentimento do dever, oriundo (vindo) da sua fé, e a certeza de que todo afastamento do caminho
reto implica uma dívida que, cedo ou tarde, terá de pagar. - François-Nicolas-Madeleine,
Cardeal Morlot. (Paris, 1863.)
5ª parte: Fluidificação da água:
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